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quarta-feira, 19 de março de 2025

Caso Adriana Oliveira: Investigação sobre morte de influenciadora ganha novos desdobramentos

Suposto atirador.
A investigação sobre a morte da influenciadora digital Adriana Oliveira, de 27 anos, ganhou um novo desdobramento com a divulgação de imagens de câmeras de segurança. A polícia civil do Maranhão obteve registros que mostram um motociclista, apontado como um dos envolvidos no crime. O assassinato, ocorrido no dia 15 de março, em Santa Luzia, ainda não foi totalmente esclarecido (relembre).

As imagens revelam um homem em uma moto preta trafegando em alta velocidade em uma avenida próxima à residência da vítima. O vídeo foi captado por volta das 13h, horário que coincide com o momento do assassinato de Adriana. Segundo a polícia, o marido dela, Valdiley Paixão Campos, que está preso preventivamente, afirmou em depoimento que um homem teria invadido a casa, atirado na influenciadora e fugido em uma moto.

Porém, as contradições nos depoimentos e análises adicionais de outras imagens levaram à prisão não apenas de Valdiley, chamado de Badu, mas também do pai dele, Antônio do Zico. Ambos encontram-se no Complexo Penitenciário São Luís, em Pedrinhas, enquanto o caso é tratado como feminicídio devido às circunstâncias.

A polícia solicita que qualquer pessoa com informações sobre o homem registrado nas imagens entre em contato pelo disque denúncia no número 181 ou pelo telefone (98) 99224-8660. A investigação ainda busca esclarecer a identidade do atirador e se há outras pessoas envolvidas no crime, além de determinar a motivação.

CUNHADA

Outro ponto chave da investigação envolve a cunhada da vítima, Vanderleia, que foi citada por Adriana em áudios enviados a pessoas próximas dias antes de sua morte. Nos áudios, a influenciadora demonstrava estar assustada e com medo do sogro, além de mencionar que Vanderleia “contava mentiras” a seu respeito. Em depoimento à polícia, a cunhada negou qualquer envolvimento com o crime e entregou voluntariamente seu celular e senhas para análise.

De O Informante/Jornal Pequeno.

quinta-feira, 20 de fevereiro de 2025

PM que matou professor que assediava sua filha é condenado no Maranhão

Momento do julgamento.
O policial militar aposentado Carlos Alberto dos Santos foi condenado pelo 1º Tribunal do Júri de São Luís a 15 anos, sete meses e 15 dias de reclusão, pelo assassinato do professor de educação física Gustavo Roberto da Silva Aranha. O crime ocorreu no dia 23 de setembro de 2022, por volta das 8h, na porta da casa onde a vítima morava, no Centro de São Luís.

Após o julgamento, no Fórum Des. Sarney Costa (Calhau), nesta terça-feira (18 de fevereiro), Carlos Alberto dos Santos foi levado de volta para a Penitenciária de Pedrinhas, onde já estava preso. Ele já tinha outras condenações na 3ª Vara Criminal e na 1ª Vara do Júri.

Durante a sessão do júri, foram ouvidas oito testemunhas, entre elas a mãe e o irmão da vítima, além de uma testemunha ocular do crime, uma amiga do professor. Ao ser interrogado, o réu negou a autoria do crime. Carlos Alberto dos Santos foi condenado por homicídio qualificado por uso de recurso que impossibilitou a defesa da vítima, por motivo de relevante valor social.

Na denúncia do Ministério Público consta que no dia do crime, a vítima estava na porta da sua casa e na companhia de uma amiga para irem à missa juntos, quando um carro chegou e estacionou em frente à casa. O réu desceu do carro e no momento que a vítima, de costas, fechava o portão da casa, o réu atirou no professor, que caído, ainda foi alvo de mais um disparo efetuado pelo acusado. Depois dos disparos, o réu correu para o carro que estava estacionado e fugiu do local. Ainda segundo a denúncia, a vítima, que era professor de educação física de uma das filhas do acusado, teria assediado a filha do réu.

O julgamento foi presidido pelo juiz Gilberto de Moura Lima, titular da 1ª Vara do Tribunal do Júri de São Luís. Atuou na acusação o promotor de justiça Agamenon Batista de Almeida Júnior e na defesa, o advogado Nathan Chaves e a advogada Luanna Lago. Na sentença condenatória, o juiz ressaltou que a conduta do acusado foi altamente reprovável e que o crime foi “premeditado e executado com frieza, após o réu tomar conhecimento de que a sua filha teria sido assediada pela vítima, à época seu professor, conduta essa que merece elevada censura”, destacou o magistrado. O réu deverá cumprir a pena em regime inicial fechado, na Penitenciária de Pedrinhas.

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segunda-feira, 23 de dezembro de 2024

Mandante do assassinato de turista em Jericoacoara está preso no Maranhão e é líder do Comando Vermelho

Adolescente assassinado.
O adolescente paulista Henrique Marques de Jesus, de 16 anos, foi raptado e assassinado na Vila de Jericoacoara, no Litoral Oeste do Ceará, por integrantes da facção criminosa carioca Comando Vermelho (CV), que o confundiram com um integrante da facção rival Primeiro Comando da Capital (PCC) (saiba mais). 

A polícia civil do Ceará divulgou, em coletiva de imprensa nesta segunda-feira (23), que dois suspeitos foram autuados pelo crime: um homem de 36 anos, que já estava preso no Sistema Penitenciário do Maranhão; e um adolescente de 16 anos, apreendido no bairro Barroso, em Fortaleza.

Segundo a polícia civil, o homem de 36 anos é um chefe da facção carioca no Município de Jijoca de Jericoacoara. Mesmo preso na Penitenciária de Pedrinhas, ele teria ordenado o assassinato do adolescente paulista. O suspeito tem antecedentes criminais por homicídio doloso, tráfico de drogas, crime contra a administração pública e por integrar organização criminosa e já teria ordenado outros crimes em Jericoacoara de dentro do presídio, em outro estado. Já o adolescente apreendido seria um dos autores do crime. Ele já responde por atos infracionais análogos aos crimes de tráfico de drogas e receptação. 

O delegado-geral da polícia civil do Ceará, Márcio Gutierrez, relatou, em entrevista à TV Verdes Mares, que os criminosos desconfiaram da presença do adolescente paulista na Vila de Jericoacoara, o abordaram e pegaram o seu aparelho celular. Ao ver fotos e conversas da vítima, os integrantes da facção carioca acreditaram que o jovem integrava a facção paulista. O pai da vítima nega que o filho integrasse facção criminosa e sustenta que eles estavam em Jericoacoara como turistas. Segundo o pai, o filho fazia um símbolo com a mão com frequência nas fotos que tirava, mas isso não simboliza integrar uma facção, em São Paulo.

Do Portal Diário do Nordeste.

terça-feira, 26 de novembro de 2024

Homem que matou ex-namorada a facadas é condenado a 18 anos de prisão em São Luís

Assassino e vítima.
O 1º Tribunal do Júri de São Luís condenou, a 18 anos e seis meses de reclusão, Jhonatan Santos de Sousa pelo assassinato da sua ex-namorada Idelany do Nascimento Pestana, no dia 09 de abril de 2024, por volta das 2h, no interior da casa da vítima, no bairro Alto da Esperança (Itaqui-Bacança). O réu matou a mulher com golpes de faca (relembre).

Após o julgamento, no Fórum Des. Sarney Costa, que terminou na tarde desta segunda-feira (25), Jhonatan Santos de Sousa foi levado de volta para a Penitenciária de Pedrinhas, onde já estava preso. Durante o julgamento, foram ouvidas nove testemunhas e o réu, que ao ser interrogado disse que a acusação contra ele era verdadeira, confessando o crime.

Jhonatan Santos de Sousa foi condenado por homicídio, com a qualificadora do feminicídio (no contexto de violência doméstica e familiar e menosprezo à condição de mulher) e por uso de recurso que impossibilitou a defesa da vítima. Idelany Pestana e o acusado tiveram um relacionamento afetivo por cerca de 10 anos e estavam separados.

Na denúncia do Ministério Público consta que, o réu foi até a casa de Idelany Pestana para conversar com ela, logo após começou a discutir com a ex-namorada e desferiu oito facadas contra ela, que morreu no local. Idelany do Nascimento Pestana era formada em publicidade e propaganda, tinha 30 anos, morava com os pais e uma irmã e nas horas vagas se dedicava à cultura popular se apresentando em uma companhia de dança.

O julgamento foi presidido pelo juiz Gilberto de Moura Lima, titular da 1ª Vara do Tribunal do Júri de São Luís. Atuou na acusação o promotor de justiça Agamenon Batista de Almeida Júnior, assistido pelo advogado Christianilson de Melo Alves. Já a defesa do réu foi realizada pelas advogadas Luanna Dalya Andrade Lago Campos e Danielly Thays Campos. Familiares da vítima (mãe, pai e irmã) acompanharam a sessão de júri.

Na sentença condenatória, o juiz destacou que a culpabilidade é gravíssima, pois o réu “agiu com premeditação e extremada violência, pelo que faz por merecer elevada censura pelo ato brutal e covarde que eliminou a vida da sua companheira”. Ainda na sentença, o magistrado ressaltou que o réu “insatisfeito pelo fato da sua companheira, ou seja, a vítima ter rompido o relacionamento amoroso que já durava cerca de 10 anos, atribuindo-lhe conduta inadequada, o acusado procurou a vítima, na noite do dia 08/04, deste ano, tentando uma reconciliação”, contudo não obteve êxito e retornou à casa da vítima, cometendo o feminicídio. O réu deverá cumprir a pena em regime inicial fechado.

quarta-feira, 13 de novembro de 2024

Agiota que matou agente da SMTT no João Paulo é condenado a 21 anos de prisão

Assassino e vítima.
O 1º Tribunal do Júri de São Luís condenou Edgar Costa Nogueira, conhecido como Carioca, a 21 anos, 10 meses e 15 dias de reclusão, pelo assassinato do agente municipal de trânsito, Wiryland de Oliveira, ocorrido na manhã do dia 24 de junho de 2023, na Avenida São Marçal, bairro João Paulo, enquanto a vítima trabalhava (relembre). 

Na sentença, juiz titular da 1ª Vara do Tribunal do Júri, Gilberto de Moura Lima, que presidiu o julgamento, destacou que a morte violenta da vítima, um servidor público (agente de trânsito), no exercício de suas funções, é uma circunstância que merece um grau maior de reprovação pela sociedade, pois, conforme destaca o magistrado, demonstra a frieza e violência exacerbadas do acusado, insatisfeito pela decisão da vítima e seus colegas de trabalho de rebocar o veículo, além da circunstância de não ter sido apresentada a respectiva habilitação e o documento veicular. “Somente isso foi suficiente para desferir um disparo de arma que atingiu a cabeça da vítima”, acrescentou.

No júri popular dessa terça-feira (12), foram ouvidas quatro testemunhas, entre elas agentes de trânsito. A acusação ficou com o promotor de Justiça Raimundo Benedito Barros Pinto. Na defesa atuaram os advogados Renato Mendes, Adriano Wagner Araújo Cunha, Wellington Cunha e Miguel Victor Lobato e as advogadas Iracilda Ferreira Pereira e Cíntia Albuquerque. Colegas de trabalho e alguns familiares da vítima, inclusive a mãe, acompanharam o julgamento. A sessão de júri popular começou por volta das 8h30 e só terminou no final da tarde.

Os jurados condenaram Edgar Costa Nogueira por homicídio duplamente qualificado (motivo fútil e uso de recurso que dificultou a defesa da vítima). Ao ser interrogado na sessão de julgamento, o réu pela primeira vez confessou o crime. Ele disse que havia comprado a arma porque a sua casa e loja tinham sido assaltadas. O acusado afirmou, ainda, que após o crime de homicídio fugiu, usando um veículo mototáxi, para a região de São José de Ribamar, onde escondeu a arma usada no crime. Após o julgamento, nesta terça-feira (12), no Fórum Des. Sarney Costa (Calhau), o réu foi levado de volta para a Penitenciária de Pedrinhas, onde já estava preso, para cumprir a pena em regime fechado.

domingo, 3 de novembro de 2024

Homem que matou Ninense a facadas na Madre Deus é condenado a 16 anos de prisão

Elionai e Celcilene.
O 3º Tribunal do Júri de São Luís condenou, a 16 anos e oito meses de reclusão, Elionai Sousa Silva pelo assassinato da sua ex-companheira Celcilene Santana Rodrigues, no dia 03 de maio de 2022, por volta das 18h30, em um quarto do Hotel Pousada Ludovicense, no bairro da Madre Deus, em São Luís. O réu matou a mulher com golpes de faca (relembre). Após o julgamento, no Fórum Des. Sarney Costa, que terminou na madrugada desta sexta-feira (01), Elionai Sousa Silva foi levado de volta para a Penitenciária de Pedrinhas, onde está já estava preso.

Durante o julgamento, foram ouvidas 10 testemunhas, entre funcionários da pousada, o proprietário do estabelecimento e familiares da vítima. Uma irmã do acusado também foi ouvida como informante. Ao ser interrogado, Elionai Sousa Silva disse que a acusação contra ele não era verdadeira, respondeu apenas duas perguntas da Promotoria e se negou a responder os demais questionamentos do promotor.

Elionai Sousa Silva foi condenado por homicídio, com a qualificadora de feminicídio, no contexto de violência doméstica e familiar e menosprezo à condição de mulher. A vítima e o acusado foram casados por cerca de 11 anos e estavam separados há quatro meses. Celcilene Santana Rodrigues era natural de Nina Rodrigues, tinha duas medidas protetivas de urgência em seu favor, 32 anos à época do crime, era auxiliar de serviços gerais e deixou um filho de quatro anos.

O julgamento foi presidido pelo juiz substituto Rafael de Lima Sampaio Rosa, auxiliado pela magistrada Gláucia Helen Maia de Almeida, que responde pela 3ª Vara do Tribunal do Júri de São Luís. Atuou na acusação o promotor de justiça Gilberto Câmara França Júnior. Já a defesa do réu foi realizada pelos advogados Erivelton Lago, Nathan Luís Sousa Chaves e pela advogada Luanna Dalya Andrade Lago. Familiares da vítima (mãe e irmãs) acompanharam a sessão de júri.

Na sentença condenatória, o juiz destacou que as circunstâncias do crime são desfavoráveis porque “o fato delituoso foi cometido em um local íntimo de afeto, com violência exacerbada”. Ainda na sentença, o magistrado ressaltou que as consequências do crime foram negativas, uma vez que “a vítima deixou filho órfão de tenra idade, ensejando ausência de assistência moral e material”. O réu deverá cumprir a pena em regime inicial fechado, o juiz Rafael de Lima Sampaio Rosa negou ao acusado o direito de recorrer da decisão do júri em liberdade.

quinta-feira, 24 de outubro de 2024

Mulher que declarou ser garota de programa é presa com 200kg de cocaína pura no Vinhais

Droga apreendida.
A Polícia Civil do Maranhão, por meio da Superintendência Estadual de Repressão ao Narcotráfico (Senarc), apreendeu, na noite dessa quarta-feira (23), cerca de 200 kg de cocaína pura em um imóvel de alto padrão no bairro Vinhais, em São Luís. Três indivíduos foram presos pela posse do entorpecente, avaliado em R$ 10 milhões. A apreensão resultou de investigações iniciadas após uma informação do setor de Inteligência da Polícia Civil, que indicou a existência de um grupo envolvido no armazenamento de uma grande quantidade de entorpecentes, possivelmente destinados também ao tráfico internacional.

“Desde que recebemos as informações do nosso setor de inteligência, direcionamos uma equipe para fazer o monitoramento. O imóvel ficou sob a mira dos policiais por cerca de uma semana. Depois que a equipe entrou na casa, que teria sido alugada justamente para a traficância, levou algum tempo até que conseguíssemos encontrar os entorpecentes”, explicou o delegado-adjunto Operacional da Polícia Civil, Luciano Bastos.

Os policiais chegaram até o local onde os entorpecentes foram encontrados após abordar um dos principais suspeitos, no bairro Renascença. O indivíduo foi questionado sobre o porquê de estar em São Luís e, inclusive, sobre o imóvel no Vinhais, que estava locado pelo grupo desde agosto. Tentou apresentar uma versão aos policiais, mas entrou em contradição. “Ele disse que, apesar do imóvel locado, estava hospedado em um hotel. Tentou levar a equipe para o local citado no intuito de redirecionar a atenção. Mas já estávamos monitorando a movimentação do grupo há mais de uma semana e sabíamos que o endereço certo era a casa”, contou o delegado Éderson Martins, superintendente da Senarc.

“Ao chegarmos na casa, encontramos com um casal. Eles também entraram em contradição por diversas vezes. A mulher, por exemplo, disse que teria vindo a São Luís para trabalhar como garota de programa, ao mesmo tempo em que agia como se fosse companheira do homem, que também disse ter vindo a trabalho”, completou o delegado Diego Schiavini, chefe do Departamento de Repressão ao Narcotráfico da Capital.

O homem abordado inicialmente é natural de Salvador, na Bahia. De acordo com a polícia, ele possui antecedentes por homicídio no estado e em São Paulo. Além disso, também possui passagem por porte ilegal de arma de fogo e uso de documento falso. É considerado um indivíduo de alta periculosidade pela polícia baiana. Quanto ao casal, apenas o homem possui antecedentes. Ele já figurou em processos relacionados a tráfico de drogas, roubo, furto, estelionato e crime de racismo. Ambos são naturais de Joinville, em Santa Catarina.

Quando os policiais adentraram ao imóvel, encontraram várias malas e outros apetrechos utilizados no tráfico de drogas, como rolos de plástico filme e de fita, além de máquina de embalagem a vácuo. Só depois de uma busca minuciosa que chegaram até o local em que a droga estava escondida: em um vão estreito entre a parede do imóvel e o muro de uma residência vizinha. “A droga estava bem escondida, eles tinham certeza de que não encontraríamos. Os tabletes de cocaína estavam envolvidos em, pelo menos, 15 camadas de plástico e fita. Acreditamos que a droga tenha chegado à capital por terra, pois eles possuíam um carro. Eles não informaram se São Luís seria o destino ou uma rota, disseram apenas que receberiam R$ 3 milhões pelo esquema”, ressaltou o delegado Éderson Martins.

Os indivíduos foram levados para a sede da Senarc, no Bairro de Fátima, onde foram autuados por tráfico de drogas e associação para o tráfico. Eles devem ser encaminhados ao Complexo Penitenciário São Luís, onde permanecerão à disposição do Poder Judiciário. A Polícia Civil do Maranhão continuará as investigações para determinar a origem e o destino da droga, pois há suspeitas de que o entorpecente poderia ser enviado para fora do país. Também seguirá apurando a possível participação de outras pessoas que estariam na casa e envolvidas no esquema.

quinta-feira, 5 de setembro de 2024

Homem que matou esposa e o amante dela em Vitória do Mearim é condenado a 28 anos de prisão

Rafael, de boné branco, praticou o duplo homicídio.
O 2º Tribunal do Júri de São Luís condenou Rafael Reis Silva a 28 anos de reclusão pelo assassinato da sua companheira Girley do Bom Parto Sampaio Barbosa e do vizinho Anderson Chaves Soares, no dia 24 de dezembro de 2022, em Vitória do Mearim (relembre). Após o julgamento nessa quarta-feira (04), no Fórum Des. Sarney Costa, em São Luís, o acusado foi encaminhado para a Penitenciária de Pedrinhas, onde cumprirá a pena inicialmente em regime fechado.

Segundo a denúncia do Ministério Público, na véspera do dia de Natal, por volta das 10h30, na casa onde vivia com a companheira, mediante uso de arma de fogo, no contexto de violência doméstica contra a mulher e na presença de uma criança filha do casal, Rafael Reis Silva assassinou Girley do Bom Parto Sampaio Barbosa. Antes, em uma via pública, nas imediações da rua onde o réu morava, ele também matou a tiros Anderson Chaves Soares. Conforme os autos, o crime foi cometido em razão de o acusado presumir que as vítimas tinham um relacionamento amoroso.

Após cometer o duplo homicídio, Rafael Reis Silva, acompanhado de Marcos Vinícius Saraiva Almeida, fugiu em uma motocicleta com destino ao município de Pio XII. De acordo com a denúncia do órgão ministerial, nas imediações do Povoado Engenho Grande, zona rural de Vitória do Mearim, Rafael Reis subtraiu o automóvel de Célio de Nazaré Vieira, mantendo-o em seu poder e mediante ameaça com uso de arma de fogo, usando o carro para fuga.

Pelo crime praticado contra Célio de Nazaré Vieira, o denunciado Rafael Reis foi condenado a três meses de detenção e 10 dias-multa, conforme previsto no artigo 146 do Código Penal (constrangimento ilegal). Marcos Vinícius Saraiva foi condenado a um mês de detenção e 10 dias-multa, por auxiliar Rafael Reis na fuga (artigo 348 do Código Penal), sendo a sua pena privativa de liberdade substituída por uma restritiva de direito (prestação de serviços à comunidade).

Os jurados do 2º Tribunal do Júri absolveram Patrícia Gomes da Silva, denunciada pelo Ministério Público por prestar auxílio ao autor do crime (artigo 348 do Código Penal). Marcos Vinícius Saraiva pediu à acusada que reservasse para ele um quarto de hotel na cidade de Pio XII. Marcos Vinícius e Rafael Reis foram presos no hotel, dois dias após fugirem de Vitória do Mearim (saiba mais).

O crime ocorreu no interior do Maranhão, mas o julgamento foi realizado em São Luís (desaforamento). Durante a sessão de júri popular, presidida nessa quarta-feira (04) pelo juiz titular da 2ª Vara do Tribunal do Júri da Capital, Clésio Coelho Cunha, foram ouvidas seis testemunhas. Interrogado, o réu Rafael Reis Silva confessou a autoria do duplo homicídio. Atuou na acusação o promotor de Justiça Raimundo Benedito Barros Pinto. A defesa dos acusados ficou com o defensor público Thales Pereira Dias, o advogado Adriano Campos e a advogada Shyntia Pereira. Foram interrogados durante a sessão também Marcos Vinícius Saraiva e Patrícia Gomes da Silva. O juiz Clésio Cunha negou ao acusado Rafael Reis Silva o direito de recorrer da decisão do júri em liberdade e revogou a prisão preventiva de Marcos Vinícius Saraiva.

quarta-feira, 14 de agosto de 2024

Preso no Ceará, terceiro envolvido na morte do agiota Pacovan é transferido para São Luís

Preso sendo apresentado na delegacia.
A Secretaria de Estado da Segurança Pública (SSP) transferiu, nesta quarta-feira (14), para a capital São Luís, o terceiro suspeito preso pelo homicídio de Josival Cavalcanti da Silva, conhecido como Pacovan, ocorrido em junho, em Zé Doca, região do Alto Turi. Detalhes sobre a prisão de Cleiton Carvalho e o suposto envolvimento foram informados durante entrevista coletiva na sede da secretaria, localizada na Vila Palmeira.

Cleiton foi preso em Juazeiro do Norte, no estado do Ceará, no último dia 8. Contra ele, havia um mandado de prisão temporária. A prisão foi efetuada em ação conjunta da Polícia Civil do Maranhão, por meio Superintendência Estadual de Homicídios e Proteção à Pessoa (SHPP), e Polícia Civil do Ceará (relembre).

Maurício Martins, secretário da Segurança Pública, disse que a prisão do suspeito e a transferência dele para o Maranhão representam um avanço nas investigações. "Com a prisão de um terceiro suspeito no Ceará, que já foi trazido para o Maranhão, avançamos mais um passo na investigação da morte de Pacovan. A presença dele aqui facilitará a condução dos próximos procedimentos. Seguiremos trabalhando firme para a elucidação desse caso”.

O homem detido e transferido para o Maranhão é natural de Juazeiro do Norte, onde possui uma empresa especializada em manutenção de veículos. O primeiro suspeito preso também tem familiares na região. Os policiais chegaram até ele com o apoio do serviço de Inteligência, após o suspeito ameaçar testemunhas por meio de ligação telefônica.

“Três dias após o crime, uma testemunha recebeu ligação telefônica ameaçadora de um dos envolvidos dizendo que sabia onde ele morava e recomendou que a pessoa ficasse calada, pois, ao contrário, poderia acontecer algo com a sua família. Essa ligação foi feita de um número privado. Com o apoio da inteligência da Polícia Civil, descobrimos que o número pertencia a esse indivíduo de Juazeiro do Norte que tinha relação com o primeiro preso”, elencou o delegado George Marques, titular da SHPP.

Conforme Jeffrey Furtado, delegado à frente do caso, desde que foi preso, o suspeito apresentou várias versões sobre sua ligação com o outro envolvido, também preso, e sobre o crime em si. “Quando foi ouvido pela Polícia Civil do Ceará e mesmo durante a viagem, o suspeito apresentou versões diferentes dos fatos. Assim, ele será interrogado sobre sua participação no crime, para avançarmos com a investigação”, destacou lembrando que, após a oitiva, o indivíduo foi levado para o Complexo Penitenciário São Luís, em Pedrinhas, onde os outros dois suspeitos também estão presos. O homem foi preso mediante mandado de prisão temporária, que tem validade de 30 dias. A prisão dele, no entanto, pode ser prorrogada ou convertida em preventiva conforme a análise de novos elementos.

segunda-feira, 12 de agosto de 2024

Gaeco deflagra Operação Cela 03 e prende líderes do Bonde dos 40 no Maranhão

Operação Cela 03.
O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO) do Ministério Público do Estado do Maranhão deflagrou, na manhã desta segunda-feira (12), a Operação Cela 03, para desarticular uma organização criminosa com ramificações nos estados do Maranhão e Piauí. A operação tem como alvo membros da facção criminosa Bonde dos 40, envolvidos em atividades ilícitas como narcotráfico, lavagem de dinheiro, homicídios, roubos a instituições financeiras e de veículos, entre outros delitos.

A ação foi realizada simultaneamente nos estados do Maranhão, Piauí e Mato Grosso. Durante a operação, foram presos líderes da organização criminosa e indivíduos responsáveis pela guarda e ocultação de bens e valores. Além disso, foram cumpridos mandados de prisão contra detentos que, mesmo encarcerados, continuavam a ordenar a prática de diversos crimes. 

O nome da operação faz referência ao fato de que um dos líderes da facção, mesmo preso em uma unidade penitenciária de São Luís, continuava a coordenar ações criminosas. A operação contou com o apoio dos Gaecos do Piauí e Mato Grosso, além das Polícias Civil e Militar do Maranhão, Mato Grosso e do Piauí. 

Redação: CCOM-MPMA.

quinta-feira, 18 de julho de 2024

Mulheres de presos relatam casos de tortura em Pedrinhas e interditam BR-135 durante protesto

BR-135 foi interditada.
Um grupo de mulheres de presos do Complexo Penitenciário São Luís (Pedrinhas) fecharam, na manhã desta quinta-feira (18), um trecho da BR-135, em frente ao centro de detenção. O protesto, que reclamava sobre as condições dos detentos, interrompeu o trânsito na rodovia por alguns minutos. Com o uso de cartazes, as mulheres pediam por melhores condições dos presidiários no Complexo Penitenciário São Luís e disseram que os presos teriam tido as visitas suspensas e estariam sofrendo tortura por parte dos agentes penitenciários.

Depois de ocupar uma das vias da BR-135 e ameaçar colocar fogo em pneus, uma equipe da Polícia Rodoviária Federal (PRF) conversou com as mulheres e conseguiu fazer com que elas interrompessem o protesto, restabelecer o trânsito no local. Em nota, a Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap) informou que não recebeu denúncias de maus-tratos por parte dos internos na Ouvidoria, assim como no setor de Supervisão de Assistência às Famílias (SAF).

Do Portal Difusora News.

segunda-feira, 27 de maio de 2024

Réus são condenados pela morte e tentativa de homicídio de quatro jovens da mesma família no Maranhão

O crime ocorreu em março de 2022.
Os jurados do 1º Tribunal do Júri de São Luís condenaram Moisés Costa dos Santos e Maxsuel de Andrade Mendes, respectivamente, a 65 anos e 04 meses de reclusão e a 63 anos, 03 meses e 15 dias de reclusão, pela morte de Gabriel Costa Pereira e tentativa de homicídio contra o adolescente T.C.P, Lucas Costa Pereira e Alex Sandro Barbosa Costa. Os quatro jovens – três irmãos e um primo – estavam sentados na porta de casa, na Vila dos Frades, área do Coroadinho, quando foram alvejados por tiros. Após o julgamento, nessa quinta-feira (23), os dois réus foram levados de volta para a Penitenciária de Pedrinhas, onde já estavam presos. Os acusados, já condenados por outros crimes, vão cumprir as penas integralmente em regime fechado.

O crime ocorreu no final da tarde do dia 27 de março de 2022. As vítimas estavam conversando quando dois homens em uma motocicleta chegaram atirando. Segundo a denúncia do Ministério Público, o homem que estava na garupa do veículo atirou várias vezes contra os jovens que, já alvejados com disparos de arma de fogo, correram para dentro de casa. A mãe de três das quatro vítimas, que também estava na frente da residência, no momento dos disparos correu para a frente dos acusados na tentativa de impedir que matassem os filhos dela.

Gabriel Costa Pereira, na época com 18 anos de idade, morreu já dentro da residência e os irmãos dele T.C.P e Lucas Costa Pereira, de 15 e 16 anos de idade, e o primo Alex Sandro Barbosa Costa, de 18 anos, ficaram gravemente feridos. A mãe não foi atingida pelos disparos.

Durante a sessão do júri popular, presidida pelo juiz titular da 1ª Vara do Júri, Gilberto de Moura Lima, no Fórum Des. Sarney Costa (Calhau), os réus negaram ser os autores dos disparos de arma de fogo, mas não comprovaram onde estariam no momento do crime. Atuaram na acusação o promotor de justiça, Rodolfo Reis, e na defesa a defensora pública Caroline Malaquias Pinheiro. O pai e a mãe de três vítimas e tios da quarta vítima foram ouvidos durante o julgamento e afirmaram ter visto os acusados no local e que os dois réus são os autores do homicídio e das tentativas de homicídio. Também disseram que desconhecem a motivação do crime.

Motivo torpe - os réus foram condenados por homicídio qualificado por motivo torpe e uso de recurso que dificultou a defesa da vítima. Em relação às demais vítimas, os acusados foram condenados por homicídio tentado, também com as qualificadoras “motivo torpe e uso de recurso que dificultou a defesa do ofendido”.

Moisés Costa dos Santos, conhecido como “Mandela”, foi condenado a 28 anos de reclusão pelo crime de homicídio e a 37 anos e quatro meses pelas três tentativas de homicídio. Já Maxsuel de Andrade Mendes, conhecido como “Pirata, Galo ou Prata”, foi condenado a 27 anos, 01 mês e 15 dias de reclusão pelo crime de homicídio e a 36 anos e 02 meses de reclusão pelas tentativas de homicídio. Eles vão cumprir as penas integralmente em regime fechado, com observação do artigo 1º, inciso I, das Leis dos Crimes Hediondos (Lei nº 8.072/1990). É considerado hediondo o crime de homicídio, quando praticado em atividade típica de grupo de extermínio, e homicídio qualificado.

Na sentença do júri dessa quinta-feira (23), o juiz Gilberto de Moura Lima diz que “os réus, membros de uma facção criminosa, ostentam uma personalidade covarde, que não poupam sequer jovens e adolescentes inocentes de sua ira insana. A frieza e desconsideração demonstradas em suas condutas evidenciam uma crueldade incomensurável”, destaca a sentença, e acrescenta: “os réus, ao escolherem como alvos vidas tão jovens e vulneráveis, demonstraram uma desconsideração total pela vida humana”.

Ainda, conforme os autos, a motivação do crime é decorrente de desavenças entre facções criminosas. “É imperioso lembrar que, até prova em contrário, não tem informações nos autos de que as vítimas sejam integrantes de facções criminosas”. As vítimas não possuem envolvimento em crime e não têm passagem pela polícia.

Os dois réus já foram presos e condenados por outros crimes. Maxsuel de Andrade Mendes foi condenado 1ª Vara de Entorpecentes de São Luís. Moisés Costa dos Santos também já foi processado e condenado por decisão transitado em julgado, na Comarca de São José de Ribamar-MA, no ano de 2020) e na 4ª Vara Criminal de São Luís (2019).

quarta-feira, 8 de maio de 2024

Dia das Mães: 819 presos deixaram presídios no Maranhão

Imagem ilustrativa.
O juiz Francisco Ferreira de Lima, da 1ª Vara de Execuções Penais da Comarca da Ilha de São Luís, encaminhou à Secretaria de Administração Penitenciária a lista com os nomes dos 819 apenados e apenadas beneficiados com a saída temporária do Dia das Mães. Todos foram autorizados a sair a partir das 9h desta quarta-feira (08), devendo retornar aos estabelecimentos prisionais até às 18h, do dia 14 de maio (terça-feira).

O magistrado esclarece que os apenados e apenadas foram beneficiados com a saída temporária por preencherem os requisitos previstos nos artigos 122 e 123 da Lei nº 7.210/84 (Lei de Execução Penal) e podem sair para visita aos familiares se por outros motivos não estiverem presos. Os beneficiados devem cumprir várias restrições como fornecer o endereço onde reside a família a ser visitada ou onde poderá ser encontrado durante o gozo do benefício; recolhimento à residência visitada, no período noturno; não frequentar festas, bares e similares; entre outras determinações.

No documento encaminhado à Secretaria de Administração Penitenciária, o juiz também determinou que os diretores dos estabelecimentos prisionais da Comarca da Grande Ilha de São Luís comuniquem à 1ª Vara de Execuções Penais, até às 12h do dia 17 de maio (sexta-feira), o retorno ou não dos internos e internas e eventuais alterações.

Veja a lista completa AQUI.

sábado, 27 de abril de 2024

Carreta desgovernada atinge 11 veículos em frente à Penitenciária de Pedrinhas

Momento do acidente.
Por Blog do Alpanir Mesquita.

Na manhã deste sábado (27), por volta das 7h30, uma carreta desgovernada atingiu 11 veículos que estavam estacionados em frente à Penitenciária de Pedrinhas, localizada no km 13 da BR-135, em São Luís. O sinistro foi registrado em vídeo por um dos proprietários e mostra a carreta colidindo nos carros até que a carga de cimento tombe sobre os três últimos.

Segundo informações repassadas pela Polícia Rodoviária Federal, o condutor parou em frente ao presidio para descarregar o cimento, momento em que a carreta, sozinha, desengrenou e desceu o declive desgovernada.

Confira as imagens no Instagram do Blog do Alpanir Mesquita:


sábado, 9 de março de 2024

Motorista morre e passageiro fica ferido após veículo capotar na BR-135

Veículo envolvido no acidente.
Um acidente no km 14 da BR-135, próximo ao posto da Polícia Rodoviária Federal (PRF) de Pedrinhas, deixou uma pessoa morta e outra ferida. O acidente ocorreu na madrugada deste sábado (09). De acordo com a PRF, a vítima estava conduzindo um veículo Fiat Argo quando o mesmo capotou na via federal, resultando em sua morte.

Também havia outra pessoa no veículo no momento do acidente, que precisou ser levada ao hospital para receber atendimento médico. Já o corpo da vítima fatal foi levado ao Instituto Médico Legal (IML), localizado no Bacanga, para ser periciado.

De O Imparcial.

quarta-feira, 24 de janeiro de 2024

Ex-prefeitos maranhenses voltam para cadeia; empresário e advogado também foram presos

Ex-prefeitos presos novamente.
Na manhã desta quarta-feira (24), a Policia Civil, com o apoio do Ministério Público, prendeu novamente Marco Antônio Rodrigues de Sousa, o Ruivo, ex-prefeito de Cantanhede; Eliseu Moura, ex-prefeito de Pirapemas; e Padre Domingos, ex-prefeito de Matões do Norte (este já estava em Pedrinhas). Além deles, foram presos um empresário e um advogado na operação, que foi realizada em São Luís, Cantanhede e no Rio Grande do Sul. 

Todas as prisões aconteceram em cumprimentos de mandados de prisão preventiva expedidos pela Justiça. Além das prisões, houve a apreensão de três veículos e um mandado cautelar para colocação de tornozeleira eletrônica em um advogado. A operação é a 2ª fase da Operação Maat, intitulada Justiça Cega, que investiga casos de corrupção e desvio de recursos públicos em Cantanhede, Pirapemas e Matões do Norte. Em dezembro de 2023, foram presos os ex-prefeitos das cidades de Cantanhede, Matões do Norte e Pirapemas, além de Melissa Moura, filha do ex-prefeito de Pirapemas; e Gessivaldo Mendes, vereador de Matões de Norte (relembre).

As investigações apontam desvios de dinheiro público na locação de veículos usados por secretarias em Cantanhede, em um arrendamento de um posto de combustível em Matões do Norte e nas obras de construção de uma ponte sob um rio em Pirapemas. Estima-se que, juntos, os desvios tenham causado prejuízos de mais de R$ 100 milhões aos cofres públicos.

Do G1 MA.

segunda-feira, 22 de janeiro de 2024

Maranhão registra três casos de feminicídio durante final de semana

IML São Luís.
Três casos de feminicídio foram registrados neste último final de semana no interior do Maranhão. Segundo a Polícia Civil, em um dos crimes, a vítima foi morta pelo próprio marido e a outra foi assassinada de forma misteriosa.

O primeiro caso foi registrado em Viana. A vítima foi Francinete Costa Freitas, de 34 anos, que foi agredida e morta por afogamento pelo próprio marido. O autor, identificado como Raimundo Brás Fonseca, de 31 anos, confessou o crime, foi preso e encaminhado à Unidade Prisional do município. Os dois eram pessoas em situação de rua que haviam se mudado da Monção para Viana e estavam abrigados às margens da MA-014.


Em Santa Inês, o caso ainda é um mistério. Uma mulher foi encontrada morta dentro de uma pousada no último sábado (20). Segundo a polícia, Leydiane Ferreira tinha teria ido na sexta-feira (19) à noite com um homem para o local e, no dia seguinte, foi encontrada sem vida. O homem abandonou o local e está sendo procurado. A Polícia Civil enviou o corpo para o Instituto Médico Legal (IML) de São Luís para apurar com mais precisão o que causou a morte da vítima, pois não foram encontrados vestígios e nem marcas de agressão.

Outro caso de feminicídio foi registrado, desta vez, em Rosário. A vítima foi a jovem Maria do Rosário Lima, de 19 anos, que foi degolada e encontrada morta na casa do tio Fredson Correa Lima, de 39 anos. Ele é apontado como suspeito do crime. Segundo a polícia, ele teria estuprado a sobrinha e, para encobrir o crime, teria matado a jovem e a deixado o local. Entretanto, ele foi encontrado e agredido por moradores da área. Após ser preso, Fredson Correa foi levado para o Complexo Penitenciário de Pedrinhas. Devido as lesões que sofreu, ele recebeu atendimento médico.

Do G1 MA.

domingo, 14 de janeiro de 2024

Comerciante é morto durante tentativa de assalto no Maranhão; assaltante tinha sido beneficiado com saída temporária

Idoso foi assassinado.
Um idoso identificado como Lourenço Pinheiro de Moura, de 74 anos, foi morto a tiros, na tarde desta sexta-feira (12), durante tentativa de roubo ao seu estabelecimento comercial, a Farmácia Gabriel, localizada na Avenida Tiradentes, no bairro São Bernardo, em São Luís. Pelas informações passadas ao blog, o crime foi praticado por dois bandidos que estavam em uma motocicleta. Após anunciarem o roubo, diante da reação do comerciante, um deles disparou dois tiros contra a vítima.

O idoso foi socorrido por um filho e por populares, em um veículo, e levado o Hospital Clementino Moura, o Socorrão 2. Ele não resistiu à gravidade dos ferimentos e morreu. Um dos criminosos foi dominado por populares quando tentava fugir na motocicleta. Ele chegou a ser espancado, mas a PM foi ao local imediatamente e o prendeu. Ele tinha deixado o presídio de Pedrinhas após ser beneficiado com a saída temporária do Dia das Crianças, em outubro do ano passado. A moto usada pelos criminosos foi apreendida pelos policiais militares. O comparsa conseguiu fugir, mas está sendo procurado pela polícia.

Do Blog do Gilberto Lima.

terça-feira, 10 de outubro de 2023

Justiça do Maranhão autoriza saída temporária de quase 1 mil 'crianças'; veja lista dos beneficiados

Imagem ilustrativa.
O juiz titular da 1ª Vara de Execuções Penais da Comarca da Ilha de São Luís, Rommel Cruz Viégas, encaminhou ofício à Secretaria de Administração Penitenciária, autorizando a saída temporária de 962 apenados e apenadas do regime semiaberto para visita aos seus familiares em comemoração à semana do Dia das Crianças de 2023. Os beneficiados e beneficiadas foram autorizados a sair às 9h desta quarta-feira (11), devendo retornar aos estabelecimentos prisionais até as 18h do dia 17 de outubro (terça-feira).

Os apenados e apenadas foram beneficiados com a saída temporária por preencherem os requisitos da Lei de Execução Penal. De acordo com o artigo 123 da lei, a autorização será concedida por ato motivado do juiz da execução, ouvidos o Ministério Público e a administração penitenciária. Para ter esse direito, o apenado ou apenada deve ter comportamento adequado; cumprido o mínimo de um sexto da pena, se o condenado for primário, e um quarto, se reincidente; e ter compatibilidade do benefício com os objetivos da pena.


O magistrado também determinou que os dirigentes dos estabelecimentos prisionais da Comarca da Grande Ilha de São Luís comuniquem à Vara de Execuções Penais, até as 12h, do dia 28 de outubro, o retorno dos internos e/ou eventuais alterações.

Confira a lista dos beneficiados AQUI.

quinta-feira, 7 de setembro de 2023

Homem que estuprou adolescente e tentou assassiná-la é condenado a 26 anos de prisão no Maranhão

Juíza Manuella Viana fazendo a leitura da sentença.
Acusado de estupro e tentativa de feminicídio, Leonardo Mendes Pereira Frazão foi condenado pelo 2º Tribunal do Júri de São Luís a 26 anos e dois meses de reclusão. Após o julgamento, nessa quarta-feira (06), o réu foi levado de volta para a Penitenciária de Pedrinhas, onde já estava preso desde o início da ação penal. A juíza Manuella Viana dos Santos Faria Ribeiro, que presidiu à sessão, negou ao réu o direito de recorrer da decisão do júri em liberdade.

Leonardo Mendes Pereira foi condenado pela prática dos crimes de estupro e de tentativa de homicídio qualificado por feminicídio mediante recurso que impossibilitou a defesa da vítima e para assegurar a ocultação do estupro. Ele foi denunciado pelo Ministério Público por tentar assassinar N. S. A., no dia 14 de dezembro de 2019, por volta das 5h, no bairro Rio Grande, área do Maracanã. Ainda, conforme os autos, o réu avistou a vítima, que na época tinha 17 anos, estuprando-a. A vítima estava retornando para casa quando o acusado saiu de um matagal, atacando-a. O denunciado golpeou a vítima com uma pedra, por diversas vezes, na região da cabeça até ela desmaiar.

Durante o julgamento, nessa quarta-feira (06), no Fórum Des. Sarney Costa (Calhau), o réu usou o direito de se manter em silêncio. Atuaram na acusação e na defesa, respectivamente, o promotor de justiça Raimundo Benedito Barros e o defensor público Fábio Marçal. A vítima, N.S.A., foi ouvida durante a sessão.

Na sentença, a magistrada afirma que a culpabilidade é totalmente desfavorável ao acusado, devendo sofrer maior censura pela grande intensidade dolosa, uma vez que a tentativa de homicídio foi praticada com extrema violência, “enumerando uma série de lesões graves sofridas pela vítima, que foi submetida a uma neurocirurgia do crânio, o que indubitavelmente demonstra a frieza e crueldade de sua conduta”.

A juíza acrescenta na sentença condenatória que, “as circunstâncias dos crimes igualmente são desfavoráveis porque demonstram uma maior ousadia e destemidez do condenado na execução de ambos os delitos, uma vez que abordou a vítima – uma adolescente de 17 (dezessete) anos – em plena via pública e, mesmo após luta corporal e súplicas da ofendida, rasgou suas roupas com brutalidade e praticou o ato libidinoso enquanto a atingia com pedradas na cabeça, causando-lhe intensa dor, devendo sofrer maior reprovabilidade”, destaca.