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Fernando Sarney. |
A destituição foi motivada pela suspeita de falsificação de uma assinatura no acordo homologado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) que manteve Ednaldo no cargo, no começo do ano. A assinatura contestada é de Antônio Carlos Nunes de Lima, o Coronel Nunes, ex-presidente interino da CBF. Uma perícia apontou indícios de fraude.
Assinatura sob suspeita e eleição contestada
O ministro Gilmar Mendes, do STF, encaminhou o caso à Justiça do RJ. Embora tenha negado pedidos para afastar Ednaldo, ele determinou a "apuração imediata e urgente dos fatos narrados nas petições". Os pedidos ao STF foram feitos pela deputada Daniela do Waguinho (União Brasil-RJ) e por Fernando Sarney, alegando falsificação de assinatura. O acordo, firmado por cinco dirigentes no começo do ano, encerrou uma ação que contestava a eleição realizada em 2022, vencida por Ednaldo. O mandato iria até 2026.
Na decisão desta quinta, o desembargador Zéfiro afirma que "a capacidade mental do Coronel está em dúvida desde 2018, quando foi diagnosticado como portador de câncer no cérebro". O desembargador pretendia ouvir o Coronel Nunes na segunda-feira (12), mas ele não compareceu por razões de saúde, segundo o advogado. É a segunda vez que o TJ do RJ afasta Ednaldo. A primeira foi em dezembro de 2023, mas ele retornou um mês depois por decisão de Gilmar Mendes.
Do G1.