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Evimar Barbosa. |
Segundo o MP, Evimar Barbosa e Francisco Ronaldo – também servidor do SAAE e citado como coautor das irregularidades – causaram dano ao erário superior a R$ 1 milhão, razão pela qual o órgão pede a condenação dos réus, o bloqueio de bens e o ressarcimento integral dos valores desviados.
O documento do Ministério Público ainda remonta a episódios anteriores envolvendo o gestor. Em Codó, onde Evimar também dirigiu o SAAE, ele é alvo de outra investigação que cobra a devolução de quase R$ 2 milhões aos cofres públicos, além de já ter sido denunciado por corrupção em gestões passadas.
Reincidência preocupa população
A reincidência de denúncias envolvendo o mesmo gestor levanta questionamentos sobre os critérios de nomeação para cargos públicos estratégicos. Evimar Barbosa, que responde por ações de improbidade e suposta má gestão de recursos públicos, atualmente comanda novamente um dos órgãos mais importantes da administração municipal de Caxias.
A pergunta que ecoa entre moradores e especialistas é direta: “Por que manter no comando do SAAE alguém já denunciado por desvio de recursos públicos e que hoje é réu em nova ação por improbidade?”
O Ministério Público sustenta que os atos praticados na gestão dos réus provocaram grave prejuízo à administração pública, motivo pelo qual requer a indisponibilidade dos bens dos envolvidos, garantindo, se condenados, que os recursos desviados possam ser recuperados.
Reflexos na cidade e alerta à sociedade
A permanência de Evimar Barbosa no cargo preocupa ainda mais diante dos problemas enfrentados pela população de Caxias com abastecimento de água, falta de investimentos em saneamento e carência de infraestrutura. Diante dos fatos, o caso exige fiscalização rigorosa, tanto por parte da sociedade civil quanto das autoridades competentes, para assegurar que a repetição de erros do passado não comprometa ainda mais os serviços públicos no presente.
Do Blog do Zé de Fátima.
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