sexta-feira, 9 de setembro de 2022

Polarização doentia entre Lula e Bolsonaro resulta em mais uma morte

Rafael matou colega de trabalho.
O trabalhador rural que na noite desta quinta-feira (7) matou um colega de trabalho durante uma discussão por política em uma chácara em Mato Grosso disse, em depoimento, ter dado ao menos 15 facadas na vítima. Segundo a polícia, Rafael Silva de Oliveira, de 22 anos, que é apoiador do presidente Jair Bolsonaro (PL), também usou um machado para tentar decapitar Benedito Cardoso dos Santos, que tinha 42 anos e era apoiador de Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

O crime ocorreu em Confresa, cidade a cerca de 1 mil km de Cuiabá. Rafael foi preso em flagrante por homicídio qualificado, por motivo fútil e motivo cruel e teve a prisão em flagrante convertida em preventiva. Ainda de acordo com a polícia, Rafael tem passagens na polícia por estelionato e tentativa de estupro.

A vítima e o autor trabalhavam juntos como cortadores de lenha de uma cerâmica em uma propriedade na zona rural do município. “Eles haviam acabado de jantar e fumavam um cigarro juntos, quando começaram a discussão [por motivação política]. Os dois estavam sozinhos no barraco onde moravam”, disse o delegado responsável pelo caso, Victor Oliveira, em entrevista ao g1 e à TV Centro América. "O que levou ao crime foi a opinião política divergente. A vítima estava defendendo o Lula, e o autor defendendo o Bolsonaro", diz o delegado Victor Oliveira.

Rafael foi levado à delegacia, onde confessou o crime. Ele relatou que, durante a discussão, levou um soco e foi ameaçado com uma faca. Rafael, então, partiu para cima de Benedito e tomou a arma. Ainda conforme a versão apresentada ao delegado, Benedito correu e foi perseguido por Rafael, que começou a golpear a vítima pelas costas. Benedito teria ficado caído no chão, momento em que o assassino aproveitou para acertá-lo no olho, no pescoço e na testa. Depois disso, Rafael foi até um barracão, pegou um machado e acertou o pescoço de Benedito, que ainda estava vivo.

Outros crimes políticos

O episódio envolvendo desavenças políticas não é isolado. Em 9 de julho, o petista Marcelo Aloizio de Arruda, de 50 anos, foi morto a tiros por um apoiador do presidente Jair Bolsonaro, o policial penal federal Jorge José da Rocha Guaranho, em Foz do Iguaçu (relembre).

Em 31 de agosto, em Goiás, um policial militar atirou em um homem depois de discussão política dentro de uma igreja da Congregação Cristã no Brasil em Goiânia. Segundo familiares de Davi Augusto de Souza, ele questionou o fato de a igreja distribuir um texto para os fiéis não votarem em candidatos que atuam pela "desconstrução das famílias" (reveja).

Do G1.

6 comentários:

  1. Dia 7 não foi quinta feira e sim quarta feira... Será que essa notícia procede?

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  2. todos apoiadores do bozo sao super violentos..o bozo espalha violencia..os feminicidios em 95% dos casos os acusados sao apoiadores do bozo..pq tanta violencia por parte dos bozos

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    1. Nem todos são violento, nem todos tem culpa pela ação do outro, pelo menos não apoiamos ex presidiário

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  3. No mínimo esse é eleitor do ex presidiário

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    1. Você não pode ter opiniões porque se você tiver se não for igual a dos bosoloide você não sabe votar já ele são super inteligentes

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