sexta-feira, 24 de maio de 2019

Bombeiros resgatam duas pessoas que estavam penduradas em edifício na Ponta d'Areia

Funcionários pendurados.
Dois funcionários, um homem e uma mulher, viveram momentos de tensão a uma altura de, aproximadamente, 40 metros, ao serem surpreendidos com o rompimento de um dos cabos de sustentação da plataforma de trabalho em que se encontravam. Eles realizavam, na quinta-feira (23), serviços de manutenção na parte externa de um edifício, localizado no bairro da Ponta d’Areia, em São Luís.

Mesmo com a estrutura bastante inclinada, os dois funcionários conseguiram se manter no interior da plataforma, graças ao equipamento de segurança que utilizavam. No solo, dois outros operários acompanharam o instante do acidente e, imediatamente, acionaram o Corpo de Bombeiros Militar do Maranhão (CBMMA).
Momento do resgate.
Uma equipe especializada do Batalhão de Busca e Salvamento (BBS) foi deslocada. A bordo da Unidade de Resgate e Salvamento (URSA-03) os bombeiros seguiram em direção ao local do acidente. Uma viatura do Coordenador de Operações e uma ambulância do Batalhão de Emergência Medica (BBEM) foram mobilizadas para o atendimento à ocorrência.

Com os dois trabalhadores em situação de risco, a intervenção dos bombeiros foi imediata. A equipe especializada avaliou a situação e, por conta da instabilidade da plataforma, optou por içar as vítimas o que seria mais ágil e mais seguro. Um dos membros da guarnição se moveu até os trabalhadores por meio da descida em uma linha de rapel e blocou (permaneceu fixo) na altura correspondente às vítimas.
Equipe de salvamento: capitão Cutrim, sargentos Dayvison e H. Ramalho
e soldado Neves.
Enquanto isso, os bombeiros que estavam na cobertura do prédio montaram um sistema de vantagem mecânica que foi levado até o bombeiro blocado. A partir daí, foi feita a clipagem nas vítimas, que foram içadas uma por vez. Logo em seguida, o socorrista, também, foi içado até o ultimo pavimento.

O homem e a mulher foram resgatados com segurança e não sofreram nenhum ferimento. A retirada da plataforma ficou sob a responsabilidade da empresa que estava prestando o serviço. “Não é uma ocorrência que atendemos com frequência. Destinamos várias horas de treinamento para missões dessa natureza. Realizamos aqui um trabalho em equipe e a sincronia entre nós fez toda a diferença no momento do atendimento”, comentou o sargento Dayvison após participar do salvamento.

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