 |
| Edna Espíndola, Jociedson Aguiar, Matias Barros e Abdias Cidrão. |
Por Blog do Alpanir Mesquita.
Em meio a esse clima tenso promovido pela diretoria do sindicato dos servidores públicos de Vargem Grande, o Titular do Blog fará uma importante observação de como as coisas mudaram e de como as pessoas que hoje pregam moralismo eram há pouco tempo.
Devido a redução em quase R$ 400 mil nos recursos do Fundeb, a atual gestão municipal propôs ao sindicato o reajuste de 6,81% nos salários dos profissionais do magistério de acordo com o piso nacional e em novembro uma nova rodada de negociações. A diretoria não só não aceitou, como imediatamente declarou greve. Sequer propuseram uma contra-proposta, demonstrando o teor político-partidário da greve.
Pois bem, nos governos passados, a então presidente do sindicato Edna Espíndola, o hoje vereador Jociedson de Aguiar, o atual tesoureiro do sindicato Matias Barros e o então vereador Abdias Cidrão faziam parte do conselho municipal de previdência. Ou seja, deveriam zelar pelos direitos dos servidores, até porque o IMAP é o futuro de todo funcionário público de Vargem Grande, mas não foi isso que aconteceu.
Nos anos de 2015 e 2016, por exemplo, eles nada fizeram quando o então prefeito Edvaldo Nascimento não realizava as contribuições patronais estabelecidas pela lei. De acordo com documentos obtidos com exclusividade pelo Blog, em dezembro de 2015 o IMAP estava com um deficit de R$ 2.264.528,25 justamente porque o prefeito não repassava os valores mensais (de maio a novembro e 13º). E sabem o que foi feito? O prefeito comunicou que até janeiro de 2016 faria uma negociação. Vale ressaltar que os valores de parcelamentos antigos também não eram cumpridos.
O resultado dessa "paciência" todos sabem: Dr. Miguel e Edvaldo são apontados pelo Ministério Público de causarem danos de mais de R$ 10 milhões no instituto de previdência do município, como bem mostramos AQUI.
Estão vendo como as coisas mudaram em tão pouco tempo? Pois é, naquele tempo Edna tinha as irmãs em cargos de destaque na secretaria de Educação, assim como Jociedson, que, inclusive, recebia salários de forma irregular e terá que ressarcir o município. Já Matias Barros era secretário de comunicação e Abdias líder do governo na Câmara e com inúmeros familiares em cargos de alto escalão.
Mas, isso deve ser apenas coincidência, né?
