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Lene Brandão. |
Pedro Lucas, que chegou a ser cotado para o Ministério das Comunicações neste ano, recusou o convite e, desde então, tem adotado uma postura mais crítica às propostas do Executivo. O deputado foi favorável à PEC da Blindagem, que amplia proteções para parlamentares, e votou contra a Medida Provisória que aumentava impostos sobre o setor de apostas (Bets) e outros segmentos da economia.
Além disso, o maranhense tem atuado na articulação da votação da MP da Anistia, que trata de questões eleitorais e partidárias, reforçando seu alinhamento com a bancada de centro-direita e sua independência em relação ao Palácio do Planalto.
Nos bastidores, aliados de Pedro Lucas interpretam a exoneração de Lene Brandão como um recado político do governo àqueles que se distanciam da base de apoio. A medida evidencia a tensão crescente entre o Planalto e parlamentares que, mesmo sem integrar formalmente a oposição, vêm se posicionando de forma contrária às principais votações de interesse do Executivo.
A saída de Lene do Iphan enfraquece a influência do grupo político de Pedro Lucas no Maranhão, mas também consolida o deputado como uma das vozes mais firmes da direita moderada no estado. Até o momento, nem o Ministério da Cultura — ao qual o Iphan é vinculado — nem o próprio deputado se manifestaram oficialmente sobre a decisão.
Do Blog do Diego Emir.
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