quinta-feira, 9 de outubro de 2025

Coroatá e Cantanhede foram alvos da maior operação de combate aos crimes sexuais contra crianças e devedores de pensão

Operação policial no Maranhão.
A Secretaria de Estado da Segurança Pública do Maranhão deflagrou, esta semana, a maior força-tarefa policial de combate a crimes sexuais contra crianças e adolescentes e a devedores de pensão alimentícia. A ação ocorre na Semana da Criança e, até o momento, resultou na prisão de 60 pessoas. As equipes seguem em diligência para localizar os demais alvos.

Os mandados são cumpridos em cerca de 30 municípios maranhenses, incluindo São Luís e outras cidades da Grande Ilha. A operação também mira foragidos da Justiça maranhense em seis estados: Piauí, Pará, Pernambuco, Tocantins, Goiás e São Paulo. Na Grande Ilha, onde se concentram 35 alvos, a mobilização reúne 130 agentes das polícias civil e militar e da Força Estadual de Segurança, com apoio do Centro Tático Aéreo (CTA). As equipes iniciaram o deslocamento nas primeiras horas da manhã desta quinta-feira (09) e permanecem em campo.

Além de prisões em São Luís e demais municípios da Grande Ilha, os policiais também capturaram suspeitos e devedores de pensão em Timon, Caxias, Cantanhede, Coroatá, Cururupu, Parnarama, Pedreiras, Santa Inês, Rosário e Santa Rita. A maioria das prisões realizadas até agora foi por atraso no pagamento de pensão. Em Rosário, na região do Munim, os policiais também capturaram um alvo investigado por estupro de vulnerável.

Também foram presos investigados por estupro de vulnerável em Caxias (caso envolvendo vítima de 16 anos, com decisão transitada em julgado) e em Cururupu. Em São Luís e Caxias, os endereços de dois alvos foram localizados, mas eles já haviam falecido. Mandados de prisão preventiva por estupro de vulnerável também foram cumpridos em Caruaru (PE), Altos (PI), São Paulo (SP) e Ananindeua (PA). Em Luziânia (GO), um homem foi preso por débito de pensão alimentícia.

A força-tarefa integra a Operação Captura, da polícia civil, lançada no fim de agosto, que já resultou na prisão de mais de 1.400 investigados. A ação segue com o objetivo de combater crimes, prevenir reincidências e reforçar a segurança dos maranhenses.

Nenhum comentário:

Postar um comentário