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Momento das agressões. |
Durante a discussão, o policial militar derrubou o motoqueiro e fez ameaças com a arma em punho. Antes de ir embora na caminhonete, o homem também ameaçou as pessoas que testemunharam o caso e registraram a confusão. Após prestar depoimento em uma delegacia, o motoqueiro informou, em entrevista à TV Mirante, que a confusão teve início após uma troca de "buzinadas" no trânsito, nas proximidades de um semáforo.
"Começou a partir do momento que eu acabei de deixar meu filho Iá na escola. Ali tem um sinal que foi ficando vermelho, sendo que ainda estava laranja. Quando eu passei, ele buzinou pra cima de mim. Aí eu peguei e buzinei também com a moto. Aí ele foi me seguindo. Quando eu chego próximo ali do supermercadozinho, chamado Jumbinho, ele baixou o vidro e me fechou na calçada. Baixou o vidro, mandou o filho dele baixar a cabeça e disparou um tiro contra mim", declarou o motoqueiro, que ressalta ainda ter sido agredido com socos e chutes e aponta a presença de testemunhas como fundamental para não ter acontecido o pior.
"Depois, eu fui saindo. Ele desceu, com arma em punho, começou a me ofender, me chamar de maconheiro. Aí eu não podia fazer nada, né, porque ele estava armado. Quando eu virei, ele me deu um raspa. Ele me deu um raspa e um murro na cara e um chute na minha costela", relata a vítima de agressão.
A arma do policial militar, que não teve sua identidade revelada, foi apreendida e já passou por perícia. Além disso, a polícia militar abriu um procedimento administrativo que deve durar 20 dias, período em que o policial ficará afastado de suas funções. Por fim, a PM-MA ressaltou que não compactua com atitudes ilegais.
Confira o momento das agressões:
Do Imirante.
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