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Material apreendido. |
Segundo o delegado Lúcio Reis, da Delegacia de Meio Ambiente (DEMA), a prática do finning, que constitui na captura e extração apenas da barbatana e abandono do peixe mutilado, configura crime ambiental. As investigações preliminares apontaram que as barbatanas de tubarão estavam sendo enviadas à China e outros países asiáticos, onde o quilo, segundo dados, pode variar entre 200 e 500 dólares.
No imóvel, foram encontrados produtos químicos e petrechos o que leva a crer que o local era usado como base clandestina para beneficiamento das barbatanas e outros produtos de pesca, além anotações apreendidas dando conta de altos valores que podem estar por trás do suposto esquema ilegal. Ainda segundo o delegado, foram identificados e qualificados até o presente momento, dois responsáveis pelo material, que abandonaram a residência sem deixar paradeiro.
O Instituto de Criminalística (ICRIM) foi acionado para efetuar a incursão em conjunto com a equipe da DEMA, onde todo o material de origem marinha foi recolhido e encaminhado para os exames nos laboratórios da Perícia Oficial. Somente após o laudo da perícia complementar a ser emitido pelo ICRIM será possível a identificação das espécies mutiladas. Após liberado pelos peritos, todo material foi encaminhado para descarte/incineração.
Da Ascom PCMA.
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