Ilson Mateus. |
Mas de lá para cá, a situação econômica mudou bastante, com inflação e juros em alta. Por causa disso, parte do mercado passou a enxergar com reticência a expansão acelerada da varejista. Prova disso é que as ações estão sendo negociadas com um desconto bem acima de parte do setor. Em 2022, os papéis da empresa perderam 30% – em 12 meses, a redução é de quase 50%, a R$ 4,06.
Alguns analistas começaram a revisar sua expectativa para o negócio. O BB Investimentos, por exemplo, reduziu o preço-alvo de R$ 6,60 para R$ 5,70. Mesmo assim, representa 40% a mais do que o preço atual, mas com um desconto de 36% em relação ao IPO.
Ainda assim, há otimismo sobre o Grupo Mateus. “A empresa fez contratações de bons executivos para realizar a expansão, o que mitiga o risco”, diz Danniela Eiger, chefe da área de Research da XP, que recomenda a compra dos papéis, com preço-alvo de R$ 9.
Um ano e meio depois de estrear na Bolsa, o Grupo Mateus segue em ritmo acelerado de expansão mesmo em um momento complicado para o varejo. Para este ano, a companhia pretende abrir 50 novas lojas – no primeiro trimestre, já foram 16 – para alcançar a meta de dobrar de tamanho até 2025.
Segundo Ilson Mateus, fundador e presidente da companhia, a varejista se prepara para expandir as suas lojas para as capitais do Norte e do Nordeste (até agora, o foco total da varejista era o interior), além de estar testando um novo formato de loja híbrida, que mistura vendas de atacado com supermercados, em cidades menores. Porém, mesmo cumprindo o plano de expansão, a operação do Grupo Mateus está gerando preocupações entre os investidores exatamente por causa da velocidade de crescimento em um cenário de inflação e juros em alta.
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Do Mercado e Consumo.
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