Transporte de grãos está prejudicado. |
Os próprios fazendeiros da região recuperaram um trecho. “Este ano, a gente está investindo R$ 4 milhões na estrada, para que a gente possa escoar nossa produção e receber os insumos agrícolas", conta o produtor rural Paulo Roberto Kreling.
Mais da metade da safra do sul do estado do Maranhão também passa pela MA-006, uma das dez piores rodovias do país, segundo a Confederação Nacional dos Transportes. No trecho mais deteriorado, motoristas demoram até oito horas para percorrer 98 quilômetros. "Questão de mola, balança. Essas coisas. Se acaba tudo com essa estrada ruim do jeito que está", lamenta o caminhoneiro Fábio Brunno.
Do ano passado para cá, o governo do estado recuperou um trecho de 140 quilômetros da rodovia, mas sem acostamento e com curvas fechadas, os acidentes se tornaram comuns. A equipe do Jornal Nacional encontrou três carretas carregadas com soja tombadas no trecho reformado. O caminhoneiro Carlos André dos Santos havia acabado de perder o controle da carreta numa curva. "É muito perigosa essa curva aqui. Ficou muito fechada", diz.
Já a BR-135 é rota obrigatória para o porto do Itaqui, que recebe 12% de toda a safra nacional. No pico da safra de grãos, cerca de 4 mil caminhões com soja passam por dia na BR-135 indo ou voltando do porto. São veículos que carregam até 75 toneladas a cada viagem. Um movimento grande e pesado numa rodovia que, aparentemente, não está preparada para atender a essa demanda.
O governo do estado do Maranhão afirma que determinou a realização imediata da licitação para pavimentar os trechos que abrangem o escoamento da produção agrícola e que vai fazer um estudo para diminuir as curvas fechadas e alargar o acostamento. Já o Dnit declarou que tem contratos ativos pra manutenção dos trechos.
Confira a reportagem na íntegra AQUI.
Do G1.
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