Mais uma ponte é interditada no Maranhão, desta vez na BR-222

Local interditado.

Por Blog do Alpanir Mesquita.

Na noite desta quinta-feira (20), a Polícia Rodoviária Federal no Maranhão comunicou que o DNIT interditou o tráfego de veículos em uma ponte localizada no km 372 da BR-222, entre as cidades de Santa Inês e Santa Luzia (do Tide). 

O motivo da interdição foi uma fissura que apareceu em um dos lados e o consequente afundamento de cerca de 20 cm da cabeceira da obra de arte. Um desvio na lateral da ponte já começou a ser construído, mas a princípio sem previsão de entrega.

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Trecho da BR-222 foi totalmente interditado e deixa moradores isolados

Local interditado.

A maior quantidade de chuvas no município de Santa Inês vem provocando desgastes na estrutura da BR-316 e da BR-222, naquela região. No mês passado uma ponte sobre o rio Pindaré, na BR-316, entre Santa Inês e Bom Jardim, teve o fluxo de veículos interrompido em razão de problemas na infraestrutura. Atualmente, o fluxo de veículos encontra-se liberado para veículos de menor porte, como automóveis, caminhonetes e vans. 

Outro local que apresentou problemas foi no km 361 da BR-222, entre Santa Inês e Santa Luzia (do Tide). Um acesso lateral utilizado desde o ano passado (enquanto a ponte ao lado vem sendo construída) foi completamente tomado pela correnteza, que impediu o fluxo de veículos no local desde o início da manhã de segunda-feira (17). Alguns veículos de carga conseguiram transpor o alagamento, porém, no final tarde, em razão do volume de águas não baixar e também por conta da degradação do pavimento, o DNIT resolveu interditar o local para evitar danos maiores e evitar riscos aos usuários.

Na manhã desta terça-feira (18), equipes do DNIT estão trabalhando na recuperação do trecho para disponibilizá-lo novamente à circulação de veículos e pessoas. O local encontra-se sinalizado com cones indicando a interdição total do trecho. A PRF encontra-se no local.

Fonte: PRF.

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Deputado sente na pele o descaso do DNIT com a população maranhense

Publicação do deputado Wellington.

Por Blog do Alpanir Mesquita.

O deputado estadual Wellington do Curso denunciou, nesta quinta-feira (13), as péssimas condições das rodovias federais que cortam o Maranhão, especialmente a BR-135, única via terrestre do continente com São Luís, capital do estado. Como todos sabem, o serviço é de responsabilidade do DNIT, no entanto, o que vemos é um grande descaso com os maranhenses.

Confira o relato do deputado:

Quase sofri acidente da estrada!

Graças a Deus está tudo bem!

Buraco-armadilha na BR-135: um risco à vida! 

Nesta madrugada, logo após Bacabeira, na BR-135, a caminho do interior, eu e minha equipe fomos surpreendidos por um buraco que rasgou dois pneus do carro. E não fomos os únicos! Vários outros veículos também enfrentaram com o mesmo problema. Inclusive um caminhão quase capotou, ao descer a ribanceira e sair do acostamento.

Isso não é apenas falta de infraestrutura, é um verdadeiro atentado contra a vida de quem trafega por essa rodovia! O abandono por parte do governo federal é um absurdo. Já acionei o DNIT para que faça um estudo e realize os devidos reparos na estrada.

Infelizmente, essa não é uma realidade exclusiva das rodovias federais. As estradas estaduais também estão cheias de buracos, expondo motoristas e passageiros ao mesmo risco de acidentes graves.

Até quando vamos conviver com esse descaso?

Quantas vidas vamos precisar perder para o governo federal e estadual fazerem alguma coisa?

Vivenciamos um verdadeiro caos nas nossas rodovias!

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Cansados de promessas, moradores da Baixada fecham MA-014 em protesto contra Governo do Estado

Manifestação.

Por Blog do Alpanir Mesquita.

Nas primeiras horas da manhã desta quarta-feira (12), moradores de várias cidades da Baixada Maranhense interditaram a MA-014, no município de Viana, utilizando pneus e pedaços de madeira em protesto contra o Governo do Estado. A população já havia sido alertada, desde a semana passada, sobre a manifestação (saiba mais).

Os baixadeiros convivem, há anos, com as péssimas condições de trafegabilidade da rodovia e a situação piorou, ainda mais, após o DNIT bloquear uma ponte que apresenta falhas na estrutura na BR-316 e desviar o fluxo de veículos, principalmente carretas que seguem do Maranhão para o Pará e vice-versa, para a MA-014. Eles pedem a presença do governador Carlos Brandão e exigem que a estrada seja refeita totalmente, pois estão cansados de apenas tapa-buracos.

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Condutores se arriscam em balsa improvisada após interdição de ponte na BR-316

Balsa improvisada.

Uma balsa improvisada realiza uma travessia de forma arriscada em Pindaré-Mirim. É que há mais de uma semana, a região enfrenta transtornos devido à interdição da ponte sobre o Rio Pindaré, que fica no km 251 da BR-316, entre as cidades de Santa Inês e Bom Jardim (relembre).

Vídeos mostram a balsa improvisada, nesta terça-feira (11), que faz um percurso de dois quilômetros pelo rio, levando até três veículos de uma vez. Dois carros e uma moto sobem por uma rampa também montada no improviso, com a utilização de duas tábuas de madeira. O piloto da moto segue sem o colete salva-vidas. O valor cobrado por cada veículo é de R$ 30.

Essa travessia não é recomendada pelas autoridades. Mas, sem providências por parte do DNIT, é dessa forma que os condutores conseguem chegar ao outro lado do rio, já no município de Monção, e seguem até Zé Doca por uma estrada que está em condições precárias, segundo os motoristas.

A interdição da Ponte dos Índios impacta o acesso pelo lado oeste de Santa Inês. Com a ponte liberada apenas para pedestres e ciclistas, as pessoas precisam caminhar por longas distâncias, o que é ainda mais complicado para quem tem dificuldade de locomoção. A interdição da Ponte dos Índios aconteceu após ter sido encontrada uma corrosão embaixo do vão central da ponte, que fez parte da estrutura ceder e cair. 

A Ponte dos Índios é importante para a região, já que a BR-316 é a principal ligação entre as regiões Nordeste e Norte do país. O comércio de frutas, legumes e verduras entre as duas regiões e produtos da zona franca de Manaus dependem dessa rodovia, assim como os portos de Belém e Barcarena, no Pará.

Do Imirante.

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Mais uma ponte é totalmente interditada pelo DNIT no Maranhão; veja rotas alternativas

Ponte interditada.

Por Blog do Alpanir Mesquita.

No final da tarde desta sexta-feira (07), a ponte sobre o Rio Natividade, no km 168 da BR-010, em Campestre do Maranhão, foi totalmente interditada. As informações foram divulgadas pela Polícia Rodoviária Federal às 19h.

Equipes da PRF e do DNIT estão no local sinalizando o trecho após terem sido identificados problemas na infraestrutura que comprometem a passagem segura de veículos sobre a ponte. A previsão do DNIT é que o trecho seja totalmente liberado no final da tarde deste sábado (08). Em caso de dúvidas, acionar a PRF através do número 191.

ROTAS ALTERNATIVAS

De Porto Franco para Imperatriz (aumento de 126 km):

Em Porto Franco entrar na BR-226 e seguir até o entroncamento com a MA-275. Seguir em direção à Sítio Novo até acessar a MA-280 e continuar até Montes Altos. Permanecer na MA-280 até retornar à BR-010, próximo à Gov. Edison Lobão.

De Imperatriz para Porto Franco (aumento de 126 km):

Seguir na BR-010 até o entroncamento com a MA-280, depois de Gov. Edison Lobão. Acessar a MA-280 e seguir em direção à Montes Altos. Continuar na MA-280 em direção à Sítio Novo para acessar a MA-275 e seguir em direção ao entroncamento com a BR-226. Na BR-226 seguir em direção à Porto Franco para retornar à BR-010.

VEJA TAMBÉM: Ponte na BR-316 é interditada após apresentar problemas na infraestrutura

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Moradores da Baixada preparam manifestação após DNIT desviar trânsito da BR-316 para MA-014

Situação da MA-014.

Por Blog do Alpanir Mesquita.

Os moradores da Baixada Maranhense, especialmente das cidades de Viana, de Cajari e de Vitória do Mearim, preparam uma manifestação por conta das péssimas condições da MA-014, principal via de acesso à região. O protesto está marcado para acontecer na próxima quarta-feira (12).

O problema, que não é de hoje, se acentuou bastante nos últimos dias após o DNIT bloquear uma ponte que apresenta falhas na estrutura na BR-316, entre Santa Inês e Bom Jardim, e desviar o fluxo de veículos, principalmente carretas que seguem do Maranhão para o Pará e vice-versa, para a rodovia estadual (saiba mais).

Vídeos registrados por moradores da região mostram a situação caótica das cidades com o avanço de veículos pesados, contribuindo ainda mais para a deterioração do asfalto, que já apresentava muitos buracos. A população cobra, ainda, que o governador Carlos Brandão cumpra a promessa de recuperar a MA-014, feita desde o ano passado.

Confira:

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DNIT realiza vistoria e mantém interdição de ponte na BR-316

Vistoria na ponte.

Nesta quarta-feira (05), uma equipe técnica do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) realizou uma vistoria na estrutura da ponte sobre o Rio Pindaré, conhecida como Ponte dos Índios, no km 250,5 da BR-316, que foi interditada na última segunda-feira (03) (relembre).

A interdição fez-se necessária para que fosse realizada uma avaliação técnica mais detalhada para a definição de um plano de ação para a reabilitação da Obra de Arte Especial (OAE).

De acordo com o diretor de Infraestrutura Rodoviária do DNIT, Fábio Nunes, que esteve no local, o departamento fará, por um período de 15 dias, uma avaliação topográfica da ponte para identificar possíveis movimentações da estrutura. A princípio, segundo ele, visualmente é possível observar que houve um rompimento na laje, mas que não foram registradas movimentações. "Por ora, não há risco iminente de desabamento", declarou.

A partir deste monitoramento, a autarquia montará um plano de trabalho emergencial para a reabilitação da estrutura. A ponte, então, segue totalmente interditada para o tráfego de qualquer veículo motorizado, ficando permitida apenas a travessia de pedestres e ciclistas.

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Ponte na BR-316 é interditada após apresentar problemas na infraestrutura; veja rotas alternativas

Ponte interditada.

Acaba de ser totalmente interditada a ponte sobre o Rio Pindaré, no km 251 da BR-316, há cerca de 10km de Santa Inês, no Maranhão. Equipes da PRF e do DNIT estão no local providenciando a sinalização total do trecho, após ter sido identificado problemas na infraestrutura que comprometem a passagem segura do fluxo de veículos sobre a ponte.

Rotas alternativas:

De Teresina (PI) para Belém (PA): seguir na BR-316 até Santa Inês para acessar a BR-222 e seguir em direção à Açailândia. Em Açailândia, entrar na BR-010 e seguir em direção à Santa Maria (PA) para entrar novamente na BR-316 e continuar em direção à Belém (PA). Para os que se deslocam de Belém (PA) em direção à Teresina (PI), seguir a rota inversa.

De São Luís para Belém (PA): sair de São Luís pela BR-135 até Miranda do Norte para acessar a BR-222. Seguir na BR-222 até Vitória do Mearim para acessar a MA-014 em direção à Pinheiro. Em Pinheiro, entrar na MA-106 e seguir em direção à Governador Nunes Freire para ingressar na BR-316 e continuar em direção à Belém (PA). Para os que se deslocam de Belém (PA) em direção à São Luís, seguir a rota inversa.

NÃO HÁ PREVISÃO DE LIBERAÇÃO IMEDIATA DO TRECHO INTERDITADO devido a complexidade dos problemas identificados pelas equipes que avaliam a situação no local. Para mais atualizações, acompanhar os canais oficiais da PRF e do DNIT no Maranhão.

Fonte: PRF.

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PRF rebate Fake News sobre queda de ponte na BR-316

Vídeo compartilhado nas redes sociais.

Por Blog do Alpanir Mesquita.

A Polícia Rodoviária Federal no Maranhão se pronunciou, nesta quinta-feira (27), por meio de nota oficial, sobre uma Fake News que vem sendo compartilhada nas redes sociais - áudios e vídeos - sobre a queda de uma ponte na BR-316. A informação não procede.

Confira a nota na íntegra:

Está circulando uma notícia falsa de uma queda de ponte sobre o rio Pindaré, ponte localizada entre Santa Inês e Bom Jardim, na BR-316.

Informamos que trata-se de notícia falsa, boato e desinformação.

O que está havendo naquela região é um serviço de PARE e SIGA para reparo na rodovia. Trabalho realizado por uma contratada do DNIT.

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Engenheiro critica trabalho do DNIT para implodir resto de ponte entre MA e TO: "não foi eficiente, total despreparo"

Ponte JK.

O professor William Mateus, engenheiro civil com mestrado, afirmou que a implosão da Ponte Juscelino Kubitschek, entre o Maranhão e o Tocantins, foi ineficiente. Segundo ele, “não houve planejamento” e a operação apresentou falhas que comprometeram o resultado.

O engenheiro destacou a “falta de planejamento de fogo e de risco” na execução da manobra, que, segundo ele, não funcionou como esperado. “Houve um gasto milionário com essa implosão e ela não foi eficiente. Agora vai gastar o triplo com maquinário para derrubar os pilares e o tabuleiro que ficaram”, concluiu.

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Do Blog Marrapá/Leandro Miranda. 

Vídeo! Restante da estrutura da ponte que desabou entre MA e TO é implodida

Ponte JK.

As plataformas que restaram em pé da ponte Juscelino Kubitschek de Oliveira, na BR-226, entre Aguiarnópolis e Estreito, foram implodidas na tarde deste domingo (02). Após dias de preparação, tanto da estrutura como da população, o procedimento ocorreu às 14h.

A ponte ligava os estados do Tocantins e do Maranhão desde os anos de 1960. Com diversos problemas estruturais, ela desabou no dia 22 de dezembro de 2024 causando mortes e deixando um ferido e três desaparecidos. Dez veículos, entre carros, motos, caminhonetes e carretas, estavam na estrutura quando ocorreu o desabamento.

A etapa de implosão da ponte está dentro do cronograma para a construção da nova estrutura. O Consórcio Penedo – Neópolis, constituído pela Construtora A. Gaspar S/A e Arteleste Construções Limitada, é responsável pela obra e tem o prazo para entrega de um ano. Técnicos do DNIT monitoraram o procedimento que utiliza a técnica de calor intenso e explosivos. O material foi colocado de forma estratégica para causar 'fraturas' no concreto e provocar o desmonte da estrutura da ponte.

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Deputado identifica problemas na estrutura da ponte de Itapecuru-Mirim

Vistoria em Itapecuru-Mirim.

O deputado estadual Welington do Curso realizou uma visita de fiscalização e inspeção na ponte em Itapecuru-Mirim para avaliar as condições da estrutura e levantar informações técnicas. A vistoria contou com a participação do engenheiro civil Cláudio, da empresa Geo Sistema, contratada pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) para elaborar um relatório técnico detalhado. O documento será encaminhado ao DNIT, à Assembleia Legislativa e à Secretaria de Infraestrutura (Sinfra) do Maranhão para subsidiar futuras intervenções.

Na ocasião, o deputado Wellington ressaltou a importância do trabalho conjunto entre os entes federais e estaduais para assegurar melhorias na infraestrutura viária. “Essa vistoria técnica é fundamental para que possamos avançar com soluções concretas e garantir a segurança dos maranhenses. Durante a inspeção, foram analisados diversos aspectos estruturais da ponte, com o objetivo de identificar possíveis riscos e definir as medidas necessárias para garantir a segurança da população. Estamos avançando na elaboração do relatório técnico que será encaminhado ao Dnit, à Assembleia Legislativa e à Sinfra para a adoção das devidas providências. Mesmo nesse período de recesso na Assembleia, o nosso trabalho não para. Estamos fiscalizando e inspecionando as pontes e rodovias estaduais e federais no Maranhão. Continuamos acompanhando de perto as demandas do Maranhão e atuando todos os dias para que as soluções saiam do papel”, destacou o professor e deputado Wellington do Curso.

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DNIT inicia operação para retirar veículos da ponte entre MA e TO

Carro ficou preso no que sobrou da ponte.

Teve continuidade, nesta quarta-feira (22), a operação de retirada dos veículos que estão em cima da estrutura remanescente da Ponte Juscelino Kubitschek de Oliveira, que liga as cidades de Estreito, no Maranhão, e Aguiarnópolis, no Tocantins, na BR-226. 

Técnicos do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) estão atuando na adequação das condições do encontro da ponte no lado de Aguiarnópolis, onde estão os caminhões e os carros de passeio. A ação vai viabilizar a passagem dos veículos pelo local. Após a execução dos serviços preliminares na estrutura remanescente, as equipes vão retirar o caminhão mais próximo da saída da ponte e na sequência os demais veículos. A expectativa do DNIT é concluir a operação até o final desta semana.

Para garantir a segurança dos trabalhadores envolvidos na operação, a estrutura remanescente está sendo monitorada dinamicamente, com tecnologia adequada para detectar pequenas movimentações na sua estrutura. Desse modo, o planejamento poderá ser redirecionado, caso as equipes observem movimentações na estrutura durante a operação. Com quase um mês após a tragédia, a retirada dos veículos atende uma decisão da Justiça Federal.

Do Portal Enquanto Isso no Maranhão.

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Restante da ponte que desabou entre MA e TO será demolida, diz DNIT

Ponte JK.

A parte da ponte Juscelino Kubitschek de Oliveira, entre os municípios de Estreito (MA) e Aguiarnópolis (TO), que não desabou terá que ser demolida. Para a retirada do que ficou da estrutura, o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) informou, nessa sexta-feira (03), que será preciso fazer, a princípio, uma implosão controlada. 

Ainda não há data para a demolição já que, no momento, os trabalhos no local são voltados para a localização e resgate de pessoas que ainda estão desaparecidas. A ponte desabou na tarde do domingo, 22 de dezembro de 2024. Segundo o DNIT, o desabamento aconteceu porque o vão central da ponte cedeu. O órgão abriu uma sindicância para apurar as causas e efetivar as responsabilizações pelo desabamento (relembre).

Do Imirante.

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DNIT contrata empresa para reconstruir ponte entre MA e TO por R$ 171 milhões

Ponte caiu entre MA e TO.

O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) publicou nesta terça-feira (31), no Diário Oficial da União (DOU), a contratação da empresa que vai construir a nova ponte sobre o Rio Tocantins, na BR-226, entre os municípios de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). A obra tem orçamento de R$ 171.969.000,00 e o consórcio construtor – formado pelas empresas Gaspar S/A e Arteleste Construções – terá 12 meses para elaborar os projetos de engenharia e construir a ponte, que vai substituir a estrutura Juscelino Kubitschek de Oliveira que colapsou no domingo (22).

O DNIT sugeriu algumas premissas técnicas para serem adotadas na nova ponte, denominada Ponte de Estreito. Entre elas, a autarquia apontou a necessidade da travessia ser 100 metros mais extensa que a anterior, resultando num comprimento total da OAE de 630 metros, com um vão livre de 150 metros. A nova ponte deve ter uma largura de 19 metros, ou seja, sete metros mais larga que anterior, e que serão distribuídos em duas faixas de rolamento de 3,60 metros cada, dois acostamentos de 3 metros cada, duas barreiras de proteção tipo New Jersey de 40 centímetros cada, dois passeios de 2,3 metros cada e guarda guarda-corpo em cada extremidade do tabuleiro.

“Com o valor de mais de R$ 171 milhões, o DNIT, além de investir em uma nova travessia mais extensa e mais larga, com passeios para pedestres, ciclovia, vai poder executar os serviços necessários de demolição da estrutura antiga e limpeza da área com a remoção dos escombros”, destaca o diretor-geral da autarquia, Fabricio de Oliveira Galvão. A dispensa de licitação é um fundamento legal amparado no artigo 75, inciso VIII da lei nº 14.133/2021, que possibilita a contratação emergencial da obra, dando agilidade na construção da nova travessia.

De O Estadão.

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Municípios receberam milhões em emendas para shows, mas não para ponte que caiu entre MA e TO

Ponte caiu entre MA e TO.

Desde 2022, o Congresso Nacional mandou R$ 35,6 milhões em emendas parlamentares para as cidades de Estreito (MA) e Aguiarnópolis (TO), ligadas pela ponte Juscelino Kubitschek de Oliveira, que caiu no dia 22. A verba foi usada para várias finalidades, inclusive a construção de um abatedouro e para shows de artistas sertanejos. Mas nada foi enviado pelos parlamentares para reparos na ponte – o colapso da estrutura vitimou 17 pessoas e mandou outra para o hospital (saiba mais).

Coordenadora da bancada do Maranhão no Congresso, a senadora Eliziane Gama (PSD) disse que o Departamento Nacional de Infraestrutura (Dnit) no Estado não pediu recursos para a ponte. Já a senadora Professora Dorinha Seabra (União Brasil), coordenadora da bancada do Tocantins, disse que os parlamentares do grupo também não foram informados sobre problemas na obra.

Em 2020, relatório do Dnit constatou danos severos na estrutura. Em nota, o órgão informou que investiu R$ 37,6 milhões neste ano na manutenção das rodovias federais nos municípios próximos à ponte. Também disse ter recebido R$ 1 milhão em emendas parlamentares para reparos de vias no Maranhão – mas não na região de Estreito.

Do total de R$ 35,6 milhões de emendas para os municípios onde está a ponte, a maior parte (R$ 29,8 milhões) foi para Estreito, a cidade mais populosa e desenvolvida das duas. Aguiarnópolis recebeu outros R$ 5,7 milhões. A maior parte do valor foi para o custeio da saúde: R$ 26,1 milhões (74%). Esse tipo de rubrica orçamentária tem a vantagem de ser pago rapidamente. É usado para pagar despesas dos serviços de saúde já existentes. Outros R$ 5,3 milhões foram para as prefeituras via emendas Pix. Até a decisão do ministro Flávio Dino, do Supremo Tribunal Federal (STF), do dia 2 de agosto deste ano, este tipo de emenda podia ser pago sem que a prefeitura dissesse no quê pretendia usá-lo.

O dinheiro de emendas Pix (formalmente chamadas transferências especiais) foi usado para bancar ao menos 11 shows em Aguiarnópolis, de 4,5 mil habitantes, desde 2023. Os custos somam R$ 1,2 milhão. O 30º aniversário da cidade, comemorado em 26 de maio, consumiu R$ 753 mil em cachês. O gasto foi financiado com emendas Pix do Congresso, segundo documentos de empenho publicados pela própria prefeitura no Portal da Transparência. Cantores como Igor Cunha, Kevin Baetz, Nadson O Ferinha e os evangélicos Davi Sacer, Valesca Mayssa e Marquinhos Gomes foram algumas das atrações. O cachê de Nadson custou R$ 280 mil, conforme o Portal da Transparência da prefeitura de Aguiarnópolis. 

Os documentos dos shows não detalham quais parlamentares mandaram as emendas Pix. Em 2024, só mandaram este tipo de emenda para Aguiarnópolis o deputado Lázaro Botelho (PP) e a senadora Professora Dorinha, mas esses recursos não foram usados para os cachês dos artistas. Dorinha enviou R$ 500 mil para pavimentar ruas e calçadas da cidade, e Lázaro Botelho destinou R$ 1 milhão para instalação de iluminação em LED nas ruas.

Em maio de 2023, Aguiarnópolis promoveu uma apresentação da cantora Manu Bahtidão, pelo cachê R$ 150 mil. Ela virou alvo de polêmica no município vizinho de Estreito por conta de um show ocorrido dois meses depois e pago pela prefeitura da cidade maranhense. Na apresentação, houve simulação de sexo entre os dançarinos e o público. O Ministério Público do Maranhão abriu investigação sobre o ocorrido (relembre).

Estreito, com 34 mil habitantes, por sua vez, recebeu diversas emendas parlamentares nos últimos anos, mas nenhuma delas teve como objetivo a manutenção da ponte. O deputado Marreca Filho (PRD-MA), por exemplo, enviou neste ano R$ 700 mil para contratar uma empreiteira e reformar um espaço de lazer no bairro Alto Bonito. Em 2021, emendas de relator custearam a pavimentação da Avenida Santos Dumont (R$ 3,3 milhões) e a construção de um abatedouro (R$ 2,1 milhões).

A construção da ponte Juscelino Kubitschek de Oliveira começou em 1958. Com 533 metros de extensão, a ponte chegou a ter o maior vão do seu tipo no mundo, na época da inauguração. A última vez que passou por reparos foi entre 1998 e 2000, ainda na gestão Fernando Henrique Cardoso (PSDB). A reconstrução deve custar entre R$ 100 e R$ 150 milhões e ficar pronta em até um ano, segundo o Ministério dos Transportes e o Dnit.

De O Estadão.

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Fantástico mostra negligências e omissões que levaram ao desabamento de ponte entre MA e TO

Reportagem do Fantástico.

Os últimos dias de 2024 são de buscas na divisa entre Tocantins e Maranhão, onde uma ponte colapsou. Sete pessoas continuam desaparecidas no rio Tocantins, e 10 morreram após a queda da estrutura, no domingo (22). Negligência? Omissão? O que fez a ponte ruir? Reportagem do Fantástico reconstituiu a queda, acompanhou as buscas por vítimas e as investigações realizadas pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) e pela Polícia Federal (PF).

As cenas da queda da ponte federal de uma BR de tamanha importância espantam, mas não surpreendem quem mora na região. A estrutura que colapsou fica entre as cidades de Aguiarnópolis, no Tocantins, e Estreito, no Maranhão. A ponte JK foi construída em 1960. Na época, era dona de um recorde: o maior vão livre de ponte do Brasil. "Ela venceu um vão de 140 m", diz o engenheiro civil Roberto Racanicchi, do Crea-SP. Mas de lá pra cá muita coisa mudou.

O Fantástico encontrou postagens nas redes sociais que mostram as condições precárias da ponte em 2015, 2018, 2019. O governo federal já sabia que a ponte Juscelino Kubitschek tinha problemas - pelo menos desde de janeiro de 2020. Há quase cinco anos, o DNIT produziu um documento que já indicava danos e irregularidades e danos. O relatório indicava que havia fissuras em todas as colunas.

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Confira a reportagem na íntegra AQUI.

Do G1.

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