domingo, 7 de janeiro de 2018

Videomapping na fachada do Palácio dos Leões atraiu mais de 25 mil pessoas


Com a participação de mais de 25 mil pessoas, a exibição do videomapping na fachada do Palácio dos Leões, no Centro Histórico de São Luís, terminou sábado (6), após 37 dias de exposições. Foi uma média de 700 pessoas por noite.

A área tombada pelo Iphan e inscrita no Patrimônio Mundial, na Praça Dom Pedro II, ganhou a atração a partir do dia 1º de dezembro de 2017, com a projeção dos recursos multimídias, com efeitos luminosos em 3D combinados ao som de músicas natalinas e da cultura maranhense.  No total, foram aproximadamente 1.000 metros quadrados da fachada do Palácio dos Leões ocupadas por linhas, formas e cores.

O evento integrou parte da programação do Natal de Todos 2017, realizada pelo Governo do Estado, por meio da Secretaria de Cultura e Turismo (Sectur).

Graças à utilização da técnica do videomapping, os espectadores presenciaram ilusões de ótica que criaram neve, cascatas luminosas e janelas e portas da construção dançando como num grande balé tecnológico e de abstração.

“Eu aproveitei o recesso e vim assistir a este espetáculo que está sendo muito comentado por quem já viu. Aproveitei que já são os últimos dias e estou aqui. Agora que vi, achei fantástico, pois leva a gente para o mundo da magia e ainda retrata o que temos de cultura no Maranhão”, diz Dayse Costa, de 23  anos, que dividiu o momento com um grupo de amigos.

Tecnologia

Os canhões que projetaram as imagens têm definição de 4k e são semelhantes aos mais modernos utilizados em grandes festivais de mapping pelo mundo.

De acordo com os designers gráficos que desenharam, animaram e projetaram o videomapping exibido no Natal de Todos, o maior desafio foi alcançar toda a extensão da fachada do prédio. “São 1.000 metros quadrados de projeção que envolveu a medição de cada coluna, cada detalhe. Para isso, também foi preciso calcular o posicionamento dos canhões e quais obstáculos, como as árvores, haveria pelo caminho, mas o resultado é gratificante”, afirma Murilo Celebrone.

Acessibilidade 

As primeiras sessões de videomapping foram exibidas em formato acessível de audiodescrição, possibilitando que pessoas com deficiência visual acompanhassem as apresentações por meio de informação sonora, transformando o visual em verbal.

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