Deputado Fábio Braga cobra melhorias em estradas da Região do Baixo Parnaíba. |
Por Blog do Alpanir Mesquita.
O deputado Fábio Braga - Solidariedade, ocupou a tribuna da Assembleia Legislativa na última quinta-feira, dia 20, para pedir ao governador do estado, Flávio Dino, aceleração no processo de recuperação, recapeamento, ou asfaltamento, das rodovias estaduais que ligam as cidades de Chapadinha a Anapurus; Anapurus a Brejo; Brejo a Santa Quitéria; Santa Quitéria a São Bernardo e de São Bernardo até a divisa do estado do Piauí, na região do Delta do Parnaíba.
Na sua argumentação, o parlamentar disse que o desenvolvimento social e econômico era uma realidade cada vez mais presente na região do Baixo Parnaíba, por conta da expansão do agronegócio, mas que, para sua consolidação “era fundamental que existisse na área o mínimo de infraestrutura logística, como boas estradas para o escoamento da produção, por exemplo”.
Aproveitou o momento para lembrar a situação do trecho Chapadinha-Brejo, que pertence a MA – 034 e que tem uma importância fundamental na movimentação de veículos, de máquinas, de mercadorias e de pessoas, entre o Baixo Parnaíba, o Leste Maranhense e o Porto do Itaqui, “mas que é uma via estreita com péssimos acostamentos, em alguns trechos até inexistentes, o que além de desestimular investimentos privados na área, vem provocando vários acidentes nos últimos anos, muitos deles fatais, envolvendo motos, veículos leves e carros pesados, tal é o fluxo que demanda aquela rota” – avaliou.
O parlamentar chegou mesmo a questionar o porquê daquele trecho não ser federalizado, uma vez que “até Chapadinha ela é a BR 222, com acostamentos regulares, com pistas largas e com sinalização bem definida, portanto, sem grandes dificuldades, – continuou, “Mas por que o trecho Chapadinha-Brejo também não faz parte da BR 222, já que ele pode ser considerado uma continuidade?” – indagou, “É bom que a gente lute junto aos nossos deputados federais, se esse for o caso, para avaliar a federalização desse trecho, porque ele nos leva até Matias Olímpio, no Piauí, com rapidez e economicidade, e abre espaço para a ampliação ou surgimento de novos negócios entre a região do Baixo Parnaíba e o Porto de Fortaleza, no Ceará” – avaliou.
Fábio Braga disse, ainda, que para observar melhor a situação das rodovias estaduais esteve pessoalmente na região e, “partindo da Palestina, em Anapurus, fui até o Buriti e depois até Duque Bacelar, percorrendo cerca de 50 quilômetros. Constatei” – prosseguiu, “naquele trajeto o asfalto precisa ser recapeado urgentemente, porque vi algumas máquinas trabalhando lentamente e que existem muitos buracos na estrada que dificulta a trafegabilidade e que carece de recuperação para que a região possa ter chances de se desenvolver” – criticou.
Destacou, também, o aumento crescente do número de carretas com transportes de grãos, como milho e soja, saindo do Baixo Parnaíba para o Porto do Itaqui, ampliando, como decorrência lógica, os riscos de acidentes para os usuários, em razão da falta de estradas de rodagem seguras.
Outro argumento utilizado pelo parlamentar para justificar seu pedido foi o de que governo do Piauí, recentemente, inaugurou a ponte Antônio Nogueira de Aguiar, com 380 metros de extensão, interligando os municípios de São Bernardo e Luzilândia. Entretanto – disse “quando se vem daquele estado, trafegando-se por uma rodovia em boas condições de rodagem e atravessa-se a ponte, nos deparamos com uma realidade totalmente diferente, alguns trechos estão quase intrafegáveis, e isso retarda o desenvolvimento de que tanto a região reclama, justamente pelas suas precárias condições infraestruturais, com destaque para a falta de qualidade das rodovias estaduais” – disse.
E concluiu sua fala reconhecendo as dificuldades financeiras do governo do estado para implementar tantas obras ao mesmo tempo : “reconheço sim que o país e o governo do estado vivem uma forte crise financeira, mas, é preciso a gente ter a clareza de que a facilidade do comércio, em decorrência da redução com os custos dos transportes, poderá criar novas oportunidades de negócios através da circulação de riquezas, da geração do emprego e da renda, chegando até o barateamento da comida na mesa daqueles que mais precisam” – finalizou.
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