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sexta-feira, 30 de agosto de 2024

Segundo mandante do assassinato do agiota Pacovan também é colocado em liberdade pelo STJ

Casal apontado como mandante da morte de Pacovan.
O ministro Rogério Schietti Cruz, da Sexta Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ), deferiu liminar em habeas corpus e determinou a soltura de Francisco Heydyne do Nascimento Sampaio, o “Cearense”, acusado de encomendar a morte do agiota Josival Cavalcante da Silva, o “Pacovan”, executado no dia 14 de junho.

Fernanda Costa de Moraes, companheira de Cearense e também acusada de participar da trama, já havia conseguido a liberdade no meio da semana (reveja). Os dois haviam sido presos no dia 10 de julho, acusados de encomendar a morte. As prisões foram posteriormente prorrogadas, no dia 9 de agosto.

“À vista do exposto, defiro o pedido de extensão, nos termos do art. 580 do CPP, para deferir o pedido liminar formulado em favor de Francisco Heydyne do Nascimento Sampaio, para tornar sem efeito o decreto de prisão temporária até o julgamento deste writ, sem prejuízo da possibilidade de nova imposição de medida cautelar – inclusive prisão preventiva – se concretamente demonstrada sua necessidade cautelar”, diz o despacho de Schietti Cruz.

Do Blog do Gilberto Léda.

quinta-feira, 29 de agosto de 2024

Mulher que mandou matar agiota Pacovan é colocada em liberdade pelo STJ

Fernanda é apontada como mandante do crime.
O ministro Rogério Schietti Cruz, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), deferiu liminar que revogou a prisão temporária de Fernanda Costa de Moraes. Ela é suspeita de ser mandante da morte do agiota Josival Cavalcante da Silva, o “Pacovan”, ocorrido no dia 14 de junho deste ano. Fernanda era gerente do empresário e foi presa no dia 10 de julho junto com o namorado, Francisco Heydyne do Nascimento, também suspeito de envolvimento com o crime (relembre).

No despacho, Rogério Schietti Cruz destacou que não foi possível verificar nenhum fato concreto que indique a necessidade da prorrogação da prisão temporária de Fernanda. O ministro classificou ainda como genéricos, os argumentos do juiz que prorrogou a prisão temporária da suspeita de ser mandante da morte de Pacovan. 

Apesar de revogar a prisão temporária, o ministro do STJ não descartou a possibilidade de uma nova medida cautelar contra a suspeita, inclusive uma nova prisão. O namorado de Fernanda Costa Moraes, Francisco Heydyne, continua preso no Complexo Penitenciário São Luís.

Do Portal Difusora News.

quarta-feira, 14 de agosto de 2024

Preso no Ceará, terceiro envolvido na morte do agiota Pacovan é transferido para São Luís

Preso sendo apresentado na delegacia.
A Secretaria de Estado da Segurança Pública (SSP) transferiu, nesta quarta-feira (14), para a capital São Luís, o terceiro suspeito preso pelo homicídio de Josival Cavalcanti da Silva, conhecido como Pacovan, ocorrido em junho, em Zé Doca, região do Alto Turi. Detalhes sobre a prisão de Cleiton Carvalho e o suposto envolvimento foram informados durante entrevista coletiva na sede da secretaria, localizada na Vila Palmeira.

Cleiton foi preso em Juazeiro do Norte, no estado do Ceará, no último dia 8. Contra ele, havia um mandado de prisão temporária. A prisão foi efetuada em ação conjunta da Polícia Civil do Maranhão, por meio Superintendência Estadual de Homicídios e Proteção à Pessoa (SHPP), e Polícia Civil do Ceará (relembre).

Maurício Martins, secretário da Segurança Pública, disse que a prisão do suspeito e a transferência dele para o Maranhão representam um avanço nas investigações. "Com a prisão de um terceiro suspeito no Ceará, que já foi trazido para o Maranhão, avançamos mais um passo na investigação da morte de Pacovan. A presença dele aqui facilitará a condução dos próximos procedimentos. Seguiremos trabalhando firme para a elucidação desse caso”.

O homem detido e transferido para o Maranhão é natural de Juazeiro do Norte, onde possui uma empresa especializada em manutenção de veículos. O primeiro suspeito preso também tem familiares na região. Os policiais chegaram até ele com o apoio do serviço de Inteligência, após o suspeito ameaçar testemunhas por meio de ligação telefônica.

“Três dias após o crime, uma testemunha recebeu ligação telefônica ameaçadora de um dos envolvidos dizendo que sabia onde ele morava e recomendou que a pessoa ficasse calada, pois, ao contrário, poderia acontecer algo com a sua família. Essa ligação foi feita de um número privado. Com o apoio da inteligência da Polícia Civil, descobrimos que o número pertencia a esse indivíduo de Juazeiro do Norte que tinha relação com o primeiro preso”, elencou o delegado George Marques, titular da SHPP.

Conforme Jeffrey Furtado, delegado à frente do caso, desde que foi preso, o suspeito apresentou várias versões sobre sua ligação com o outro envolvido, também preso, e sobre o crime em si. “Quando foi ouvido pela Polícia Civil do Ceará e mesmo durante a viagem, o suspeito apresentou versões diferentes dos fatos. Assim, ele será interrogado sobre sua participação no crime, para avançarmos com a investigação”, destacou lembrando que, após a oitiva, o indivíduo foi levado para o Complexo Penitenciário São Luís, em Pedrinhas, onde os outros dois suspeitos também estão presos. O homem foi preso mediante mandado de prisão temporária, que tem validade de 30 dias. A prisão dele, no entanto, pode ser prorrogada ou convertida em preventiva conforme a análise de novos elementos.

quinta-feira, 8 de agosto de 2024

Urgente! Um dos assassinos do agiota Pacovan acaba de ser preso no Ceará

Pacovan foi assassinado em Zé Doca.
Preso na noite desta quinta-feira, 08, no município de Crato, no Ceará, um dos matadores do agiota Josival Cavalcante da Silva, o Pacovan. Com a identidade ainda não revelada, o envolvido no crime foi preso durante uma operação da Polícia Civil do Maranhão, por meio da Superintendência de Homicídios e Proteção à Pessoa (SHPP), e a Polícia Civil do Ceará.

Pacovan foi executado no dia 14 de junho, em Zé Doca, no interior do posto Joyce, de sua propriedade, por três homens que ocupavam um veículo Fiat Siena, preto, placas PMZ8317. Um deles foi preso hoje e está sendo recambiado para São Luís (relembre o crime).

O crime de encomenda foi elucidado há pouco mais de um mês, quando a polícia descobriu os autores intelectuais da execução: Francisco Heydyne do Nascimento, o “Cearense”, e sua esposa Fernanda Costa, ex-funcionária de Pacovan. Os dois foram presos em um hotel na Avenida Litorânea, em São Luís. Cearense é natural de Crato, cidade onde o suspeito foi preso (saiba mais).

De O Informante/Jornal Pequeno.

sexta-feira, 12 de julho de 2024

Caso Pacovan: Após prisão de casal, SSP-MA diz que foco agora é prender os executores

Casal mandou matar Pacovan.
Após a prisão do casal suspeito de ser mandante do assassinato do empresário Josival Cavalcanti da Silva, mais conhecido como Pacovan (relembre), as investigações avançam para a segunda etapa, que tem como foco a identificação e prisão dos executores do empresário. Em entrevista, o delegado George Marques, titular da Superintendência de Homicídios e Proteção à Pessoa (SHPP), deu detalhes dos próximos passos da investigação sobre o caso.

De acordo com o delegado, são pelo menos três pessoas que participaram ativamente da execução de Pacovan na tarde do dia 14 de junho, em um posto de combustível de propriedade do empresário, no município de Zé Doca. “São no mínimo três que participaram da execução, tendo em vista que os dois que efetuaram os disparos, saíram das portas laterais do veículo, do lado direito. Ou seja, do lado do passageiro. Então existe o motorista que ficou no carro”, relatou.

Ainda de acordo com o delegado, Francisco Heydyne do Nascimento, o namorado da ex-funcionária de Pacovan, Fernanda Costa – ambos presos nesta quarta-feira (10) – participou, não apenas da organização do crime, mas também teria participado da logística da execução do empresário, tendo comprado tanto o carro que os assassinos usaram no momento do crime, quanto o veículo que deu fuga aos executores. “Ele comprou o veículo que os executores utilizaram no dia do crime. Além disso, investigamos e descobrimos que o veículo que deu fuga aos assassinos, após estes queimarem o carro usado no momento do crime, também está em nome do mesmo indivíduo”, contou George Marques.

Confira todos os detalhes do andamento das investigações:


Do Portal Difusora News.

quinta-feira, 11 de julho de 2024

SSP-MA revela motivação para que Pacovan, maior agiota do Maranhão, fosse assassinado

Coletiva de imprensa.
O mistério sobre a execução do empresário Josival Cavalcanti da Silva, conhecido como Pacovan, foi elucidado pela Polícia Civil do Maranhão. A motivação do crime teria sido para impedir que Pacovan cobrasse uma dívida de uma ex-funcionária – ela estaria desviando dinheiro do empresário.

Segundo o delegado Jeffrey Furtado, titular do Departamento de Homicídios do Interior, a mulher presa na tarde desta quarta-feira (10), identificada como Fernanda Costa, é a ex-funcionária de Pacovan, apontada como a mandante do crime. “A mulher presa é uma ex-funcionária do empresário Pacovan, que teria desviado uma certa quantidade de dinheiro do dele. O empresário descobriu a subtração dos valores e estava cobrando a funcionária, inclusive ameaçando tomar bens dela”, relatou o delegado.

Fernanda Costa foi presa junto com o namorado, identificado como Francisco Heydyne do Nascimento, conhecido como 'Cearense', em um hotel localizado na Avenida Litorânea. O casal foi preso em cumprimento a mandado de prisão expedido pela Justiça de Zé Doca, que determinou a prisão preventiva dos dois por 30 dias (veja mais).

Relembre o assassinato de Pacovan AQUI.

Confira o exato momento da prisão do casal:

quarta-feira, 10 de julho de 2024

Casal é preso acusado de mandar matar Pacovan, maior agiota do Maranhão

Casal preso em São Luís. 
Foram presas na tarde desta quarta-feira (10), duas pessoas envolvidas na morte do empresário Josival Cavalcanti da Silva, mais conhecido como Pacovan (relembre). Os dois detidos, identificados como Francisco Heydyne do Nascimento, conhecido como “Cearense”, e sua namorada Fernanda Costa, são suspeitos de serem os mandantes do crime, ocorrido no dia 14 de junho no município de Zé Doca.

As prisões foram realizadas pela Polícia Civil do Maranhão (PC-MA) e os suspeitos foram apresentados na Superintendência de Homicídios e Proteção à Pessoa (SHPP). As informações sobre a prisão e as investigações que levaram aos dois suspeitos serão repassadas durante entrevista coletiva na sede da Secretaria de Segurança Pública do Maranhão (SSP).

Do Portal Difusora News.

segunda-feira, 1 de julho de 2024

Caminhonete de luxo que pertencia ao agiota Pacovan é apreendida pela PRF

Veículo apreendido.
Na tarde deste domingo (30), por volta das 14h10, uma equipe de agentes da PRF avistou uma caminhonete I/TOYOTA HILUX SWD e fez a abordagem na BR-316, em Bela Vista do Maranhão. Durante a fiscalização constatou-se que o veículo possuía registro de roubo e furto na cidade de João Pessoa/PB, registrado em 27/06/2024 na delegacia de roubos e furtos.

O veículo fazia uma escolta para a proprietária da caminhonete, que estava em outro veículo e compareceu ao local de abordagem, tendo informado que aquela caminhonete foi adquirida pelo marido dela, o agiota Josival Cavalcanti da Silva, o Pacovan, assassinado a tiros em Zé Doca recentemente (relembre).

Segundo ela, a aquisição se deu em julho de 2023 e que havia feito negócio no veículo em Teresina, mas não soube informar quem era o proprietário anterior, que seu marido não havia falado sobre como fez o negócio, mas que havia uma procuração relativa ao veículo.

Diante das informações obtidas foi constatada, a princípio, a ocorrência de recuperação de veículo com ocorrência de roubo e furto. A proprietária foi encaminhada ilesa e sem uso de algemas, bem como o veículo, para delegacia de polícia civil de Santa Inês para lavratura dos procedimentos cabíveis.

Fonte: PRF.

quarta-feira, 26 de junho de 2024

Quem matou Pacovan? Delegado dá detalhes de como aconteceu o crime e do andamento das investigações

Entrevista do delegado à TV Difusora.
O assassinato do empresário Josival Cavalcanti da Silva, mais conhecido como Pacovan, completou 10 dias nesta segunda-feira (24). As investigações avançaram a respeito do caso, mas ainda se seguem os trabalhos para identificar os autores dos disparos que tiraram a vida do empresário/agiota e que feriram gravemente seu motorista em um posto de combustível, em Zé Doca. O delegado-geral da Polícia Civil Jair Paiva conversou com o repórter Judson Carvalho e contou a respeito de como andam as investigações. 

Confira a entrevista na íntegra:


Do Portal Difusora News.

segunda-feira, 17 de junho de 2024

Veja o que se sabe até o momento sobre a execução de Pacovan, maior agiota do Maranhão

Pacovan foi assassinado a tiros.
A Polícia Civil do Maranhão intensificou as investigações no sentido de tentar elucidar, com a maior brevidade possível, o assassinato de Josival Cavalcanti da Silva, empresário dono de postos de combustíveis e que sempre foi apontado no meio político como um dos maiores agiotas do Estado. Ele foi executado com mais de dez tiros no fim da tarde da última sexta-feira (14), na loja de conveniência de um dos seus postos, situado em Zé Doca (relembre).

Pacovan, apelido pelo qual Josival era conhecido, estava na companhia do seu motorista quando um Siena Esence 1.6, placa PMZ8317, de cor preta, estacionou e dele desceram dois homens encapuzados que executaram o empresário natural do Estado de Pernambuco. O motorista da vítima também foi atingida pelos disparos e permanece hospitalizado. Um terceiro acusado dirigia o veículo, que foi abandonado em um povoado da cidade e incendiado.

O Portal AZ, do Piauí, divulgou informação revelando que, uma semana antes do crime, Pacovan esteve em Teresina para, supostamente, cobrar uma dívida de um homem que lhe devia. O homem, segundo a publicação, também seria empresário e teria uma loja na Ceasa da capital piauiense. “Discussão que fedia a sangue”, classificou o site para descrever o encontro entre os dois empresários.


Já foi descoberto que o veículo utilizado pelos executores está registrado no nome de Roberto Barbosa Moraes, que reside em Fortaleza, capital do Ceará. O trabalho da polícia centra atenções para identificar a procedência do automóvel, objetivando saber se houve clonagem da documentação ou se o mesmo foi roubado, por exemplo.

Pacovan foi preso diversas vezes em São Luís. Em 2021, ele e outras 21 pessoas foram condenadas por crimes contra a ordem tributária, lavagem de dinheiro e formação de organização criminosa. Pacovan foi identificado como líder do grupo e foi sentenciado a dez anos, oito meses e 15 dias de prisão. Segundo as investigações, os crimes de agiotagem foram praticados desde o ano de 2012, por meio de postos de combustíveis em São Luís e no interior do Maranhão. Pacovan deixou esposa e dois filhos.

Confira o exato momento da execução:

Do Blog do Gláucio Ericeira. 

sexta-feira, 14 de junho de 2024

Pacovan, maior agiota do Maranhão, é executado a tiros em Zé Doca

Pacovan foi executado a tiros. 
O empresário Josival Cavalcanti da Silva, conhecido como “Pacovan”, foi morto a tiros na tarde desta sexta-feira, 14, na cidade de Zé Doca. Durante o ataque, seu motorista também foi baleado e imediatamente encaminhado para uma unidade de saúde local.

O local da execução foi no Posto Joyce, antigo Cavalo de Aço, de propriedade da vítima. O posto fica entrada da cidade. Os autores do homicídio entraram em uma estrada vicinal e tocaram fogo no carro Fiat Siena preto. A polícia está investigando o caso para determinar a motivação do atentado e identificar os assassinos. Até o momento, nenhuma prisão foi efetuada.

Pacovan já esteve envolvido em diversas investigações relacionadas a agiotagem e a lavagem de dinheiro, atividades que lhe renderam grande notoriedade em todo Maranhão, inclusive de ser o maior agiota do estado. 

De O Informante/Jornal Pequeno. 

sábado, 12 de março de 2022

Rede Globo mostra detalhes do esquema liderado por Josimar e demais deputados do PL para desviar emendas: "grupo armado e extorsão!"

Deputados do PL.
A Polícia Federal relatou ao Supremo Tribunal Federal (STF) que encontrou indícios de que um grupo liderado pelo deputado federal Josimar de Maranhãozinho (PL-MA), com a participação dos deputados Bosco Costa (PL-SE) e Pastor Gil (PL-MA), teria utilizado um grupo armado, extorsões e saques em dinheiro vivo para desviar emendas parlamentares destinadas a prefeituras do Maranhão. O GLOBO teve acesso a trechos da investigação, mantida sob sigilo na Corte. Para apurar essa suspeita, a PF cumpriu nesta sexta-feira mandados de busca e apreensão nos endereços desses três parlamentares. Os envolvidos negam a acusação (reveja).

Segundo as apurações, um agiota de nome Josival Cavalcanti da Silva, conhecido como Pacovan, emprestava recursos aos parlamentares e recebia os pagamentos por meio de saques em dinheiro vivo desviados de emendas parlamentares. “O deputado federal Josimar Maranhãozinho é quem está à frente da estrutura criminosa, capitaneando não somente a destinação dos recursos públicos federais oriundos de emendas (próprias e de outros parlamentares comparsas) para os municípios, mas também orientando a cobrança (utilizando, inclusive, de estrutura operacional armada), ao exigir dos gestores municipais a devolução de parte dessas verbas”, afirma a PF.

Os investigadores identificaram ao menos três alvos ligados ao esquema que atuariam como um braço armado na extorsão dos prefeitos. Um deles, Abraão Nunes Martins Neto, que é ex-policial militar, chegou a confirmar em depoimento à PF que atuava na cobrança de dívidas para Pacovan e que o agiota lhe solicitava que fosse “duro” nessa cobrança. O caso foi relatado à PF pelo então prefeito do município de São José de Ribamar (MA), Eudes Sampaio, que contou ter sido alvo de extorsões do grupo. A PF apreendeu documentos e identificou emendas parlamentares no valor de cerca de R$ 5 milhões que teriam sido usados nos desvios.

Chamou atenção dos investigadores, inclusive, que o deputado Bosco Costa, apesar de ser do estado de Sergipe, destinou uma emenda de R$ 4 milhões à prefeitura de São José de Ribamar, no Maranhão. O objetivo era que R$ 1 milhão, o equivalente a 25%, retornasse em dinheiro vivo aos parlamentares.

“Essa atuação causa ainda mais estranheza se levarmos em consideração que o referido parlamentar foi eleito pelo estado de Sergipe, porém encaminha emendas de alto valor para o Maranhão (base da organização criminosa), indicado que este estado pode ter se tornado um paraíso para o desvio de emendas parlamentares”, afirmou a PF.

A investigação também obteve trocas de mensagens e conversas entre os integrantes do grupo criminoso. A PF descreve um áudio enviado pelo agiota Pacovan ao deputado Maranhãozinho, em 9 de junho de 2020. Nele, Pacovan se queixa que o “homi lá do Ribamar (prefeitura onde ocorriam os desvios)” só aceitava negociar diretamente com o parlamentar.

Em nota, Maranhãozinho afirmou que contribui e colabora com as investigações “sem medo e sem restrição”. “Por essa razão, não consigo entender a espetacularização do ocorrido, que parecer ter sido orquestrado para gerarem grande e rápida repercussão na imprensa regional e nacional. Por isso me pergunto se o objetivo é apenas denegrir minha imagem na tentativa de me tirar da disputa eleitoral”, afirmou o deputado. Em perfil nas redes sociais, Maranhãozinho negou ter participado de qualquer ato que “ferisse a legislação”, e disse confiar no trabalho da Justiça. O deputado Pastor Gil negou que tivesse cometido irregularidades e disse que “a improcedência dos fatos” sob investigação será comprovada.

Confira todos os detalhes da reportagem do Jornal O Globo AQUI.

O caso também foi destaque no Jornal Nacional e você pode ver AQUI.

sexta-feira, 9 de julho de 2021

Deputados aprovam relatório final da CPI dos Combustíveis

CPI dos Combustíveis apresenta relatório final das investigações.
A CPI dos Combustíveis, instituída pela Assembleia Legislativa do Maranhão para apurar supostos abusos e irregularidades no reajuste de preços no Estado, aprovou, por unanimidade, na manhã desta sexta-feira (9), o relatório final das investigações, apresentado pelo relator, deputado Roberto Costa (MDB). O documento foi enviado aos órgãos de fiscalização e investigação para que tomem as providências necessárias.

Os trabalhos, presididos pelo deputado Duarte Júnior (PR), foram iniciados em 15 de março deste ano, tendo sido encerrados dentro do prazo previsto de 120 dias. 

Entre os encaminhamentos destacados no relatório final, os deputados sugerem à Secretaria de Estado da Fazenda (Sefaz) que tome conhecimento da falta de emissão de notas fiscais por 28 dos 186 postos de combustíveis em atividade na Região Metropolitana de São Luís. 

No documento, também consta uma sugestão ao Governo do Estado para que, por meio da Sefaz, crie mecanismos de incentivo fiscal que possibilitem a redução da alíquota do ICMS da gasolina, como ocorre com o gás de cozinha. A peça produzida pelo relator sugere, ainda, que seja reconhecida a essencialidade da gasolina, por meio de legislação, já que o produto, atualmente, está relacionado a outros itens importantes.

Inconsistências 

Os deputados Duarte Júnior e Roberto Costa destacaram, ao término da votação, que a rede de postos Joyce teve sua análise comprometida quanto à questão fiscal, em quase sua totalidade, por conta das inconsistências na apresentação das notas de compra e venda de combustíveis.

“A CPI cumpriu seu papel e estamos pedindo que o senhor Josival Cavalcante Silva, conhecido como Pacovan, e sua filha adotiva, Rafaely Cavalcante, continuem sendo investigados em inquéritos no âmbito da Justiça, uma vez que há fortes indícios de fraude”, afirmou Duarte Júnior, lembrando que Rafaely entrou em contradição no seu depoimento, dando a entender que atuava apenas como “laranja de Pacovan”.

Os dois parlamentares também destacaram que as constatações chegarão à Justiça, acreditando que a Defensoria Pública, o Procon e o Ministério Público deverão impetrar uma ação civil pública para reduzir o preço de combustíveis no Maranhão.

Cartelização 

No que se refere à prática de cartelização, o relatório emitido pela CPI recomenda aos órgãos para os quais o documento será enviado que aprofundem as investigações nos 29 corredores de postos, onde as apurações apontam uma série de indícios relacionados à combinação de preços e aumentos abusivos.

Votaram pela aprovação do relatório, além do relator e do presidente da CPI, os deputados Carlinhos Florêncio (PCdoB), Zito Rolim (PDT), Ciro Neto (PP), Wellington do Curso (PSDB) e Ricardo Rios (PDT). O deputado Ariston Ribeiro (Republicanos), que não integra a CPI, compôs a mesa dos trabalhos.

No encerramento da reunião, o deputado Wellington do Curso destacou que a CPI não foi criada para perseguir ninguém. "Mas para buscar alternativas visando à redução dos preços dos combustíveis, identificar e punir aqueles que usufruíram de benefícios com os abusos na elevação dos valores dos produtos", finalizou.

quinta-feira, 4 de março de 2021

Folha de São Paulo mostra como funciona esquema de desvio de emendas de Josimar de Maranhãozinho

Josimar de Maranhãozinho.

Anotações manuscritas e mensagens em aparelhos celulares apreendidos pela Polícia Federal mencionam três deputados federais do PL em conexão com suposto desvio de emendas orçamentárias destinadas à saúde no Maranhão.

Os parlamentares citados são Josimar Maranhãozinho (PL-MA), Pastor Gil (PL-MA) e Bosco Costa (PL-SE). Seus nomes aparecem em documentos obtidos na Operação Ágio Final, deflagrada pela PF maranhense em 3 de dezembro de 2020.
 
A operação investiga um esquema de extorsão contra prefeituras que foram beneficiadas com as emendas obtidas pelos deputados.

O cabeça da organização seria o agiota Josival Cavalcanti da Silva, conhecido como Pacovan, dono de postos de gasolina no estado que seriam usados para lavagem de dinheiro.

Segundo a PF, Pacovan se apresentava junto a prefeitos como responsável por obter as emendas junto aos deputados envolvidos no esquema. Em troca, exigiria deles a devolução de uma parte do dinheiro como pagamento de propina, em valores que poderiam chegar a 25%.

Esse desvio ocorreria por meio de contratos com empresas de fachada. Uma parte seria repassada aos deputados, mediante comissão de Pacovan e seu grupo.

A ação da PF foi possível após denúncia feita no ano passado por um dos prefeitos abordados pelo grupo, Eudes Sampaio (PTB), de São José do Ribamar (MA), que não se reelegeu.

"O conjunto de elementos probatórios obtidos no decorrer da investigação aponta que Josival Cavalcanti da Silva (Pacovan) atuou como mentor intelectual da associação criminosa, arregimentando pessoas e recursos de modo a viabilizar as extorsões praticadas em desfavor do prefeito Eudes Sampaio", diz relatório assinado pelo delegado da PF-MA Itawan de Oliveira Pereira, com data de 17 de dezembro.

Para viabilizar a extorsão, Pacovan contava com os serviços de subordinados, entre eles os irmãos Abraão Nunes Martins Filho, vereador em Itapecuru Mirim (PDT), e Adones Gomes Martins.

Eles teriam como função ameaçar prefeitos que resistissem ao pagamento da propina. Também faz parte da quadrilha, segundo a PF, o ex-prefeito de Água Doce (MA) Antonio José Silva Rocha (PSDB), conhecido como Rocha Filho.

Na casa de Rocha Filho, a PF apreendeu papéis com referências aos repasses federais. "Foram encontrados na residência de Rocha Filho diversos documentos relacionados com repasses federais destinados a municípios do interior do Maranhão, além de planilhas com valores e nomes de prefeituras relacionados", afirma o relatório.

Um dos documentos, uma lista manuscrita, indica três emendas destinadas a São José do Ribamar, mencionando os deputados responsáveis por elas.

Também são citados os valores totais dos repasses e a propina a ser cobrada do prefeito, correspondente a 25% do recurso obtido do Orçamento federal.

A lista menciona emendas de R$ 4.123.000 do deputado Bosco Costa (R$ 1.030.750 referente à parcela de 25%), de R$ 1.500.000 de Josimar Maranhãozinho (R$ 375 mil de propina) e R$ 1.048.000 de Pastor Gil, com R$ 262 mil de propina.

“Os valores discriminados na anotação são idênticos aos valores de emendas parlamentares constantes na notícia crime encaminhada pelo prefeito de São Jose de Ribamar”, afirma o relatório da PF.
 
Os nomes dos parlamentares também aparecem em uma mensagem de WhatsApp trocada entre o filho de Pacovan, que trabalha com o pai, e Abraão Nunes Martins Filho, um dos responsáveis por fazer a cobrança da extorsão, geralmente com uso de intimidação e violência.

Outro indício foi obtido a partir de mensagem de Pacovan cujo destinatário é um assessor do prefeito Sampaio.

Nele, o agiota relata que esteve em Brasília “pela segunda vez” tratando da liberação das emendas pelos deputados. Após citar os três parlamentares e os valores que conseguiram, ele diz que vai levar os parlamentares pessoalmente ao encontro do prefeito, supostamente como forma de pressionar pelo recebimento da propina.

“Caso haja alguma dúvida, trarei os deputados epigrafados aqui ao Maranhão, mas precisamente no seu município pra dirimir toda é qualquer dúvida”, escreve Pacovan.

Há também referências a uma pessoa identificada como “Fernando do Dep. Hildo Rocha [MDB-MA]”. Segundo Pacovan, ele estaria “ciente de que todas essa emendas são de deputados ligados a mim”. Não há referências a emendas de Rocha, no entanto.​
 
De acordo com a PF, o esquema se repetiria em outros municípios maranhenses. A citação aos deputados, por enquanto, não configura prova do envolvimento deles. A apuração em questão se limitou a suposta extorsão que era feita. No relatório final da operação enviado à Justiça, o delegado pediu para poder compartilhar as informações com o grupo da PF que investiga políticos com foro, que fica em Brasília.

Nesse grupo da polícia, antes mesmo do inquérito do Maranhão, já havia outra investigação sendo feita, especificamente sobre desvio de emendas da saúde –essa corre no Supremo Tribunal Federal. Em decorrência dessa apuração, em 9 de dezembro, a PF deflagrou a operação Descalabro, e fez busca e apreensão em endereços ligados a Josimar Maranhãozinho. Na época, divulgou ter encontrado R$ 2 milhões em espécie no escritório parlamentar dele em São Luís (MA).

Nessa operação, chamada de Descalabro, o deputado é investigado por suspeita de fazer parte de um esquema semelhante ao investigado pela PF maranhense, de desvio de dinheiro de emendas destinadas à saúde. O caso está sob sigilo.

OUTRO LADO

Procurada, a assessoria do deputado Josimar Maranhãozinho disse que não se pronunciaria por não ter tido acesso ao relatório.

Em dezembro de 2020, o parlamentar afirmou ao G1 que destinou mais de R$ 15 milhões aos municípios maranhenses de forma legal. O montante encontrado no escritório seria referente a sua atividade pecuária e empresarial.
 
Por meio de sua assessoria, o deputado Pastor Gil disse que desconhece a existência de lista que o cite. “Nunca compactuei com qualquer esquema de desvio de dinheiro público”, declarou.

O parlamentar afirma que destinou emenda para a cidade de São José de Ribamar dadas as carências do município. “Por conhecer bem a situação de São José de Ribamar e, claro, ter tido mais de 2.000 votos do povo ribamarense é que procurei o então prefeito, Eudes Sampaio, e garanti a ele que encaminharia uma emenda parlamentar para ajudar na área da Saúde”.

“Assim foi feito. Foi liberado e ficou na responsabilidade do prefeito a aplicação da verba destinada”, declarou.

Já o deputado Bosco Costa disse que “tem por norma não comentar o trabalho da Polícia Federal ou autoridades judiciárias”. “Entretanto, esclarece que não tem relação com a emenda citada, visto que a mesma não é de sua lavra”, afirmou, por meio da assessoria. ​

Da Folha de São Paulo

sábado, 13 de maio de 2017

Após passar apenas 8 dias preso, Pacovan já está em liberdade

Agiota Pacovan.
O empresário Josival Cavalcante da Silva, mais conhecido como “Pacovan”, foi solto pela Justiça. A decisão foi do juiz Flávio Roberto Ribeiro Soares, da Central de Inquéritos, que concedeu habeas corpus ao agiota e aos demais envolvidos na Operação Jenga na noite desta sexta-feira (12).

Pacovan passou 8 dias na cadeia. Ele foi preso no dia 4 deste, juntamente com 17 pessoas, entre elas sua esposa Edna Maria Pereira.

O agiota é apontado de ser chefe de uma quadrilha especializada em lavagem de dinheiro por meio de uma rede de postos de combustível. O dinheiro, segundo a polícia, é oriundo da corrupção em prefeituras maranhenses.

Segundo o superintendente da SEIC (Superintendência Estadual de Investigações Criminais), delegado Tiago Bardal, o agiota possui cerca de 200 milhões de reais em bens.

Apesar de Pacovan ter se livrado da cadeia, a polícia vai continuar com a investigação da Operação Jenga para identificar a rede de políticos envolvidos no esquema.

Do Blog do Luis Pablo.

quinta-feira, 4 de maio de 2017

Entenda como funcionava o Esquema montado por Pacovan para faturar milhões em Prefeituras do Maranhão

Presos na Operação Jenga.
O esquema montado de lavagem de dinheiro em postos de gasolina comandada por Josival Cavalcante da Silva, o Pacovan, envolvida Prefeituras. 18 integrantes da quadrilha foram apresentados na sede da Secretaria de Segurança Pública, em São Luís. Todos foram presos durante a operação da Polícia Civil denominada “Jenga”.

Segundo a polícia, Pacovan montou uma rede de postos de combustíveis, em que ele aparece em algumas empresas como sócio-proprietário, juntamente com a esposa, familiares e outros ‘laranjas’, que eram utilizados para não vincular a movimentação financeira dessas empresas com a pessoa dele.

A intenção era disfarçar a origem ilícita do dinheiro movimentado nas contas bancárias dessas empresas, dinheiro esse fruto da prática da agiotagem e também do desvio de verbas públicas de Prefeituras do Maranhão. O objetivo era evitar que os órgãos de fiscalização, tanto financeiros como policiais, pudessem detectar essa movimentação financeira ilícita.

Como funcionava

Um prefeito firma um contrato de compra e venda de combustível com um desses postos, coloca no contrato o seu custo anual na faixa de 3 milhões de reais, por exemplo, e então, em cima desse contrato, que, na verdade é fraudulento, pois na prática não existe o fornecimento do combustível, o gestor passa a realizar transferências de um determinado município, de um determinado órgão para as contas bancárias dos proprietários desses postos de combustíveis.

O Pacovan recebe esse valor, que aparece oriundo da venda de combustíveis – em tese, seria uma operação lícita, legal -, mas na verdade ele vai estar aí, numa parte, recebendo os valores da agiotagem. E aí existe a possibilidade de algum valor ser devolvido também para o gestor, que, com isso, burla os mecanismos de fiscalização para estar tirando dinheiro da prefeitura.

Essas movimentações financeiras atípicas de Pacovan e das empresas de fachada despertaram a atenção dos órgãos de fiscalização, principalmente do Coaf, que provocaram os órgãos policiais no sentido de que fosse investigada a origem desse dinheiro.

Além de postos de combustíveis, foi detectado que há empresas registradas para atuação na área da construção civil e outras que só existem de fachada mesmo, sem a compatibilidade de sua atividade com o quantitativo da sua movimentação financeira que era praticada nas respectivas contas bancárias.

Todas os indícios apontam no sentido de que Pacovan era o administrador e grande operador desse esquema que movimentou cerca de 100 milhões de reais.

Foram apresentados: Samia Lima Awad; Thamerson Damasceno Fontenele; Simone Silva Lima; Josival Cavalcanti da Silva, o Pacovan; Edna Maria Pereira; Rafaely de Jesus Souza Carvalho; Creudilene Souza Carvalho; Ilzenir Souza Carvalho; Adriano Almeida Sotero; Geraldo Valdonio Lima da Silva; Lourenço Bastos da Silva Neto; José Etelmar Carvalho Campelo; Renato Lisboa Campos; João Batista Pereira; Kellya Fernanda de Sousa Dualib; Manassés Martins de Sousa; Jean Paulo Carvalho Oliveira; Francisco Xavier Serra Silva.

Do Blog do Neto Ferreira.

Polícia Civil desmonta esquema de quadrilha comandada por Pacovan que movimentou R$ 100 milhões no Maranhão

Em um dos imóveis de Pacovan, na BR- 135, foram apreendidos 60 caminhões;
os veículos eram entregues como garantia por quem tomava empréstimos.
A Polícia Civil do Maranhão por meio da Superintendência de Estadual de Investigações Criminais (SEIC) cumpre 35 Mandados de Busca e Apreensão e 20 Cumprimento de Prisão expedidos pela Justiça. O alvo é uma quadrilha que lavava dinheiro em postos de gasolina da Região Metropolitana de São Luís, comandada pelo empresário e agiota Josival Cavalcante da Silva, conhecido como ‘Pacovan’. Os mandados estão sendo executados na capital e nas cidades de Itapecuru e Zé Doca. Dois integrantes da quadrilha foram presos em Itapecuru Mirim.

A megaoperação, denominada “JENGA” [referência a um jogo de empilhamento chamado Jenga, em que uma peça retirada derruba toda a torre] investiga os crimes contra a ordem econômica e tributária; fraude, usura em licitação e lavagem de dinheiro. As prisões deram-se por conta de crimes de lavagem de dinheiro usando laranjas, em transações comerciais fictícias.

Pelos crimes de agiotagem, Pacovan já foi preso
em 2011, 2013, 2015 (duas vezes, nas Operações
‘Morta Viva’ e ‘Maharaja’,) e em 2016 mais três vezes.
Eles usavam postos de combustíveis, construtoras e demais empresas. A megaoperação contou ainda com o apoio operacional da Superintendência Estadual de Repressão ao Narcotráfico (SENARC), A Superintendência de Polícia Civil do Interior (SPCI), a Superintendência de Polícia Civil da Capital (SPCC), e a Superintendência de Homicídio e Proteção à Pessoa (SHPP).

A polícia estima que o sistema de lavagem montado por Pacovan movimentou R$ 100 milhões. Os recursos seriam oriundos de corrupção em Prefeituras. Em um dos imóveis de Pacovan, na BR- 135, foram apreendidos 60 caminhões. Segundo a polícia, os veículos eram entregues como garantia por quem tomava empréstimos com ele.

Todos os presos serão apresentados na sede da Secretaria de Segurança Pública (SSP), em coletiva nesta quinta-feira (04), por volta das 16h.

Do Blog do Domingos Costa.