quarta-feira, 4 de janeiro de 2023

Ministra do Governo Lula tem ligação com condenado por chefiar milícia; Flávio Dino minimiza

Daniela e Lula.
Daniela Mote de Souza Carneiro, ministra do Turismo do terceiro mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), é ligada à família de Juracy Alves Prudêncio, o Jura, condenado por chefiar uma milícia na Baixada Fluminense, no Rio de Janeiro. Conhecida como Daniela do Waguinho, ela se reelegeu deputada federal pelo União Brasil nas eleições do ano passado e assumiu a pasta do Turismo na segunda-feira (2).

Jura é ex-sargento da Polícia Militar e foi condenado a 22 anos de prisão pelos crimes de homicídio e associação criminosa. Ele já cumpriu cerca de 15 anos. A ministra do Turismo de Lula é casada com Waguinho, prefeito de Belford Roxo (RJ) e presidente estadual do União Brasil no Rio de Janeiro.

Daniela é próxima da esposa de Jura, conhecida como Giane Jura, ex-vereadora de Nova Iguaçu (RJ). Nas redes sociais de Giane, há vários registros de Daniela e Waguinho, inclusive em eventos com Lula, como a caminhada "Elas fazem o L pela Democracia", ocorrida em 27 de outubro de 2022, em Belford Roxo.

Giane declarou apoio a Daniela em agosto do ano passado e pedia votos com frequência para a agora ministra. A esposa de Jura também fez campanha para Daniela em 2018, quando ambas apoiaram o então candidato Jair Bolsonaro (PL), à época no PSL. Jura participou dos eventos em apoio a Daniela naquele ano. 

Jura chegou a ser nomeado para um cargo comissionado na Secretaria de Defesa Civil e Ordem Urbana de Belford Roxo após ter passado do regime fechado para o semiaberto, em maio de 2017. À época, Waguinho, marido da ministra de Lula, cumpria o primeiro mandato à frente da prefeitura do município.

Em janeiro de 2020, a Vara de Execuções Penais suspendeu o trabalho de Jura fora da cadeia. A medida cautelar foi tomada a pedido do Ministério Público após indícios de irregularidade no cumprimento do benefício, já que ele não comparecia ao local de trabalho.

Em um dos processos em que o ex-sargento foi condenado, a juíza Beatriz de Oliveira Monteiro Marques refere-se a ele como comandante de "milícia privada extremamente organizada para a prática de delitos graves, tendo como área de atuação vários municípios da baixada fluminense, como Belford Roxo, Queimados e Nova Iguaçu", com atuações na "política, ameaçando moradores das localidades em que atuava a votarem nele", já que Jura seria "detentor de poderio e de capacidade para arregimentar homens e armas dentro de sua estrutura criminosa, mesmo estando preso".

O R7 procurou a assessoria de Daniela Carneiro no Ministério do Turismo. Em resposta à reportagem, a ministra afirmou que ligação política não quer dizer concordar com eventuais atividades criminosas. "A ministra do Turismo, Daniela Carneiro, durante sua campanha, em 2018, recebeu apoio em diversos municípios. Ela ressalta que o apoio político não significa que ela compactue com qualquer apoiador que porventura tenha cometido algum ato ilícito. Daniela Carneiro salienta que compete à Justiça julgar quem comete possíveis crimes. Quanto às nomeações na Prefeitura de Belford Roxo, a ministra enfatiza que não tem nenhuma ingerência, pois o ato é de competência exclusiva do Poder Executivo", disse, em nota. A defesa de Jura optou por não se manifestar.

DINO MINIMIZA

O ministro da Justiça e Segurança Pública Flávio Dino minimizou o elo da ministra do Turismo, Daniela Carneiro (União Brasil), com milicianos. "Eu estou tomando conhecimento desse fato agora, realmente eu não vi nada sobre isso. Acho que pela sua pergunta nós não temos ainda elementos que possam extrair que uma foto revele ligação com a milícia. É preciso ir com calma, como eu tenho tido prudência ao longo da minha vida e, inclusive, nesse diálogo com vocês aqui", disse Dino ao ser questionado.

"A bem da verdade, políticas e políticos do Brasil, principalmente em momentos eleitorais, e, hoje, nesses dias de celular, têm fotos com todo mundo. O fato de ter uma foto com A, B ou C não significa ter ligação com as atividades eventualmente ilegais dessas mesmas pessoas. Eu penso que é possível, que é necessário a própria imprensa esclarecer melhor isso. Mas, até aqui, pelo que eu vi pela sua pergunta, se é uma foto não dá para jogar por foto", acrescentou.

Do Portal R7.

14 comentários:

  1. E miliciano nao era o bolsonaro?

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  2. Tudo farinha do mesmo saco 😂

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  3. calma que tá só começando a vagabundagem

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  4. Tudo farinha do mesmo saco,calma q tá a só começando a vagabundagem,e miliciano não era o Bolsonaro,faz o L, realmente,isso não é nada q esta por vim do mentiroso confesso,a favor do aborto,a favor do assalto,e maior ladrão da história do Brasil!

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  5. faz o L bando de desgraça

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  6. O choro é livre Vai passar 4 anos chorando pode chora gados por o mito de vocês vaso fora 🤣🤣🤣🤣🤣🤣🦬🦬🦬🦬🦬🦬🦬🐄🐄🐃🐂🐃🐃🐃

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  7. So não quero ver pobre reclamando do pai dos pobres que é Lula kkkkk

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  8. Kkkkkkkkkk
    O Pessoal que gosta do Mito estão chorando demais, agora seram 4 anos de progresso. Bando de filho de uma égua!

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    1. Tô vendo o progresso kkk milícia, mulher chefe do pcc kkj realmente vai ter progresso pra aumentar as vagabundagem pra sustentar o tráfico kkj belo progresso esse em kkj

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  9. Este comentário foi removido pelo autor.

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  10. E os eleitores do ladrão se fingindo de sego mais uma vez tá tão na cara o quanto esse cara é vagabundo e os troxa fingindo q n estão vendo nada kkj mais uma hr vcs serão atingidos ae n adianta chorar seus burrinho kkj

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    1. Quem vai cho4ar é tua mae na minha pica kkkkkkkkkkkkk

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