Tribunal do Júri. |
Welisson Rodrigues, 30 anos, foi condenado por homicídio triplamente qualificado por motivo torpe, meio cruel e feminicídio, praticado contra pessoa maior de 60 anos. O julgamento ocorreu nesta quinta-feira (24), no 3º Tribunal do Júri, durante as atividades da Semana “Justiça pela Paz em Casa, que acontece em todo o país, de 21 a 25 de novembro, intensificando as ações de combate à violência contra a mulher. Além de júri popular, estão ocorrendo audiências nas varas especializadas e competentes em Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher, e atividades externas como cursos, oficinas, simpósios, entre outras.
O juiz José Ribamar Heluy Júnior, titular da 3ª Vara do Júri, negou ao acusado o direito de recorrer da decisão em liberdade e o réu foi levado de volta à Penitenciária de Pedrinhas, onde está preso desde o início da ação penal. Welisson Rodrigues também possui antecedentes criminais, com uma condenação na 5ª Vara Criminal de São Luís. Ele não quis acompanhar o julgamento desta quinta-feira (24) e também não foi interrogado no plenário do júri porque usou o direito de ficar em silêncio.
Na acusação atuou o promotor de Justiça, Samaroni Maia, e na defesa, o defensor público Victor Hugo Siqueira. Durante o julgamento, foi ouvida apenas uma testemunha, o policial militar que efetuou a prisão do acusado, na cabeceira da ponte do São Francisco, dois dias após o crime. A viatura da polícia foi acionada para atender uma ocorrência e, chegando ao local, encontrou o acusado detido por populares.
Conforme o promotor de justiça, perante a autoridade policial, Welisson Rodrigues confessou o crime. Consta na denúncia do Ministério Público que na noite do crime, o denunciado chegou alcoolizado em casa e pediu dinheiro à avó para pagar uma dívida de drogas. Como a vítima não atendeu ao pedido, o neto insistiu, tendo ela se recusado novamente. O acusado, então, deu uma “gravata” na idosa e, em ato contínuo, estrangulou a vítima com um punho de rede, fugiu do local e ficou perambulando pela região do Centro Histórico de São Luís.
Ao depor durante o julgamento, o policial militar que efetuou a prisão do acusado disse que o denunciado ao chegar na delegacia estava lúcido e confessou ter assassinado a avó. O corpo da idosa foi encontrado por outro neto da vítima somente dois dias após o crime.
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