terça-feira, 5 de setembro de 2017

Deputado Fábio Braga denuncia violência contra a democracia e cobra providência


O ataque e vandalismo praticados na Rádio Estrela do Munim, uma emissora pertencente à Associação Comunitária Amigos de Afonso Cunha, da cidade de mesmo nome, só não foi maior do que a revolta demonstrada pelo deputado Fábio Braga – SD, que foi à tribuna da Assembleia Legislativa, nesta segunda-feira (05), para denunciar “o arrombamento e a destruição de equipamentos importantes da emissora, como computadores, mesa de som, gravadores e microfones, na tentativa inútil de calar a imprensa local, como se isso fosse uma tarefa possível”, disse em tom de revolta.

No seu entendimento, “a maior vítima dessa agressão foi à democracia, porque o ataque se deu em cima de um órgão de imprensa, numa radio comunitária que vem prestando um serviço de utilidade pública como poucos veículos de comunicação no município, que vem servindo à comunidade e a várias instituições, como igrejas, cultos evangélicos, programação esportiva, entretenimento, recados para a zona rural, achados e perdidos, e tem sido assim um meio de divulgação fundamental para que as informações cheguem a todos os recantos de Afonso Cunha e região” – lamentou.

A ação criminosa foi inexplicável - prosseguiu o parlamentar, “já que a emissora funciona devidamente legalizada e os funcionários acreditam em motivação política ou simplesmente subtrair documentos ou equipamentos, o que não reduz a gravidade do ato covarde, obscuro e criminoso” – estranhou.

“Vou apresentar à Mesa Diretora da Casa, um requerimento pedindo ao Secretário de Segurança, Jefferson Portela, para que tome conhecimento da situação desse caso, e para que acione as providências que ele requer, encontrando os criminosos e punindo-os com rigor, para que se possa, assim, ter a garantia do direito de imprensa e de opinião, e o Estado do Maranhão continue a ser devidamente respeitado” - anunciou.

E encerrou reafirmando a necessidade de se ter todo o rigor possível nas investigações, para que “não se transforme numa rotina aqui no nosso estado, para que as pessoas, ao se sentirem de alguma forma atingidas por um órgão de imprensa, não queiram usar a pior forma de combate, no caso a truculenta, que é a mais absurda forma de querer calar a voz ou opinião dos outros, quando o certo seria a buscar na justiça” – argumentou o parlamentar em tom revoltado.

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