terça-feira, 17 de dezembro de 2024

Delegado e policiais civis são presos por envolvimento com PCC; segurança de Gusttavo Lima é foragido

Policial civil Rogerinho é foragido.
Uma operação realizada nesta terça-feira (17) prendeu sete pessoas, incluindo um delegado e mais três policiais civis suspeitos de atuar para o Primeiro Comando da Capital (PCC). Falta cumprir ainda um mandado de prisão contra mais um policial, considerado foragido. Segundo as investigações, o esquema criminoso envolveria manipulação e vazamento de investigações policiais, venda de proteção a criminosos e corrupção para beneficiar um esquema de lavagem de dinheiro do PCC.

A ação é realizada pela Polícia Federal (PF) e promotores do Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público de São Paulo (MP-SP), com apoio da Corregedoria da Polícia Civil. A operação é resultante do cruzamento de diversas investigações sobre o PCC, inclusive o assassinato do delator Vinicius Gritzbach, ocorrido em 8 de novembro, no Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos (relembre).

O delegado preso é Fabio Baena, que foi acusado por Gritzbach, em sua delação premiada, de extorsão. Na época, Baena comandava uma investigação em que o delator era suspeito de mandar matar dois integrantes do PCC. Também foram presos os policiais Eduardo Monteiro, Marcelo Ruggeri e Marcelo Marques de Souza, conhecido como Marcelo "Bombom". O policial que ainda está foragido é Rogério de Almeida Felício, o Rogerinho, e, segundo a reportagem apurou, também trabalha como segurança do cantor Gusttavo Lima. Os demais presos suspeitos de envolvimento com o PCC são Ademir Pereira Andrade, Ahmed Hassan e Robinson Granger de Moura, conhecido como Molly.

Procurada pela TV Globo, a assessoria de imprensa de Gusttavo Lima informou que Rogerinho prestou serviço em alguns shows como integrante da equipe de segurança do artista. "Tomamos conhecimento da operação na manhã de hoje e esperamos que todos os fatos sejam devidamente esclarecidos perante a autoridade policial que preside a investigação", informou em nota o Balada Eventos, escritório que administra a carreira do cantor.

Do G1.

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