Ponte entre MA e TO. |
A análise do DNIT identificou também danificações no balanço lateral da ponte e irregularidades na geometria das lâminas (os pilares achatados que sustentavam a estrutura estavam tortos, o que era possível ver a olho nu). Além disso, expôs que as armaduras (ferragens) se encontravam expostas e corroídas. Havia fissuras em todos os pilares.
“As condições atuais da OEA [Obra de Arte Especial] merecem atenção, pois verificam-se vibrações excessivas e desgaste visual de suas estruturas e do seu pavimento”, diz o termo de referência, que tem por base memorial de 2020. “Tais manifestações patológicas e deficiências funcionais podem ser consideradas típicas para estruturas que datam daquela época de construção, tendo em vista sua utilização e suas intervenções ao longo dos anos em serviço, apresentando, conforme pode ser observado nas inspeções realizadas, que indicam a necessidade de reabilitação”, prossegue.
O termo de referência e o memorial foram anexados a um edital de R$ 13 milhões lançado em maio deste ano, pelo DNIT, para a contratação de empresa a fim de fornecer estudos preliminares e executar as obras de reabilitação da ponte. A licitação, no entanto, foi fracassada, sem que nenhuma empresa tenha vencido. O edital fez parte do Programa de Manutenção e Reabilitação de Estruturas (Proarte), do DNIT.
No termo de referência, o Dnit apontou ainda que a reabilitação da ponte se fazia necessária para que “sua integridade e segurança passem a ser compatíveis com as normas atuais”. “A contratação que por ora é proposta tem como objetivo dar melhores condições de segurança e trafegabilidade na rodovia BR-226/230, que interliga os estados do Maranhão e Tocantins, e reabilitar e aumentar a sobrevida desse importante e histórico patrimônio público da infraestrutura rodoviária federal”, acrescentou o órgão.
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Do Metrópoles.
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