Envolvidos na confusão no DF. |
O educador físico teria flagrado sua esposa fazendo sexo com o homem em situação de vulnerabilidade dentro de um carro, achou que se tratava de um estupro e iniciou as sessões de socos e pontapés. As imagens, gravadas por câmeras de monitoramento, viralizaram nas redes sociais e estimularam a criação de uma enxurrada de contas – algumas já com milhares de seguidores – contendo memes, nomes e fotos dos três.
Vale lembrar que a prática de criar perfil contendo informações pessoais de terceiros sem autorização pode ser considerada crime de falsidade ideológica, de acordo com o artigo 309 do Código Penal Brasileiro (CBP). A pena é de prisão por até 1 ano.
Somente no Instagram havia, até as 21h20 desta terça-feira, mais de 50 contas com imagens e o nome da mulher flagrada pelo marido mantendo relações sexuais com o morador de rua. Ela contou à polícia que apesar de não ter sido forçada ou coagida, estava em surto psicótico e via nele a “imagem de Deus e a do marido”.
Pelo estado alegado da companheira, o personal entende ter havido, sim, um estupro. “Não se trata de uma traição conjugal, e, sim, crime de violência”, disse, em nota enviada ao Metrópoles. A Polícia Civil do DF (PCDF) investiga todas as circunstâncias e ainda não se manifestou sobre o caso. Outra conta pública no Instagram criada foi a que chama o morador de rua agredido pelo personal de “MendiGato do DF”.
Versão do morador de rua
Em depoimento prestado na delegacia, o morador em situação de rua contou aos policiais que um carro parou nas proximidades da escola paroquial, em Planaltina. Dentro do veículo estaria a companheira do personal trainer. Segundo ele, a mulher o chamou e pediu para que se aproximasse.
Logo em seguida, teria dito: “Vamos brincar?”. Na sequência, o morador de rua disse ter sido convencido pela mulher a entrar no veículo. Afirmou ainda que, enquanto estava nu e tendo relações com a motorista no interior do carro, um “homem bravo invadiu o veículo” e teve início uma briga. O homem declarou que não conhecia a mulher e que não a estuprou.
Do Metrópoles.
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