Veículo ficou com vidro trincado. |
Nesta quinta-feira (17), o Metrópoles divulgou que, após apanhar de Eduardo Alves, 31 anos, o homem em situação vulnerável “sumiu” da quadra onde normalmente ficava. Alguns moradores do bairro ouvidos pela reportagem suspeitavam que, assustado com tamanha repercussão do caso, o sem-teto tivesse procurado um lugar mais seguro para dormir.
Segundo o personal trainer, a esposa estaria em surto psicótico e, assim, não teria havido relação extraconjungal consensual, e sim um estupro. “Não se trata de uma traição conjugal, e sim crime de violência”, disse, em nota enviada ao Metrópoles, após a publicação da primeira reportagem. Eduardo diz ter agredido o morador de rua justamente por ter certeza de que a esposa estava sofrendo violência sexual. Antes de retirá-lo à força do veículo, o educador físico bateu com tanta força no automóvel que chegou a trincar o vidro (saiba mais).
Informalmente, aos policiais que atenderam a ocorrência, a mulher, que, segundo o marido está sob cuidados médicos na rede pública de saúde, disse que as relações sexuais foram consentidas. Uma testemunha ouvida pela Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) deu a mesma versão. Depois da confusão na rua, todos foram conduzidos à 16ª Delegacia de Polícia (Planaltina), que investiga o caso. A corporação ainda não se pronunciou oficialmente sobre a ocorrência.
O homem em situação de rua, de 48 anos, costumava circular diariamente nas redondezas da escola CEF Paroquial e da rodoviária da região administrativa. Ele também, às vezes, buscava apoio em um albergue para pessoas em situação de vulnerabilidade social.
Do Metrópoles.
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