segunda-feira, 4 de maio de 2020

Minha Professora Dona Odinéia (Por Georgino Melo e Silva)

Odinéia Mesquita.
MINHA PROFESSORA DONA ODINÉIA

Foi com muita tristeza, que hoje recebi a infausta notícia do falecimento da minha grande e amada Professora Dona ODINÉIA PEREIRA DE MESQUITA.

Foi na velha Escola Paroquial Nossa Senhora das Graças, sob o comando do saudoso Padre Carvalho e sob a regência de Dona Odinéia, que comecei a navegar nessas eternas águas do saber que me levaram a muitos mares e a realizar muitos sonhos.

As professoras, todas elas, do antigo curso primário estão dentro de mim, regendo todas as palavras que emanam do meu ser: Tia Concita, Dinda, Tia Fernanda, Dona Nazaré Abreu, Dona Socorro Abreu, Dona Lelé e Dona ODINÉIA, elas foram sempre extensão de minha alma.

A cidade de Vargem Grande, minha terra natal, e a Escola Paroquial, minha alma mater, deram-me régua e compasso. Sou eternamente grato à querida Professora Dona Odinéia, que hoje nos deixa, pela grandeza de sua vida luminosa, pelas lições de vida, de amor, de sabedoria e esperança que inoculou em meu espírito. Sou muito grato pelo que ela representa para nossa Vargem Grande e para o Maranhão.

Com a partida da Professora Odinéia, Vargem Grande ficou menor e o céu do Iguará fica menos iluminado, uma estrela ficou encantada.

Obrigado, Dona Odinéia, por tudo de bom que nos transmitiu nas suas aulas magistrais, que tinha a sabedoria da Mestra insuperável e o carinho de mãe amorosa.

Ficaremos com saudades, mas a memória não morre. As pessoas só existem na memória. Fernando Pessoa, ao falar a morte, disse:

"Não haverá
Além da morte e da imortalidade
Qualquer coisa? Ah, deve haver."

Georgino Melo e Silva - Procurador Federal.

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