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segunda-feira, 29 de outubro de 2018

Vargem-grandenses deram quase 18 mil votos a Fernando Haddad

Fernando Haddad.
Por Blog do Alpanir Mesquita.

A população de Vargem Grande, localizada a cerca de 170 km da capital do Maranhão, mais uma vez mostrou sua forte ligação com o Partido dos Trabalhadores (PT) e deu uma votação expressiva ao candidato Fernando Haddad, que perdeu a eleição para Jair Bolsonaro, do PSL, neste domingo (28). Essa é a primeira derrota do PT desde 2002.

Foram exatos 17.890 vargem-grandenses que votaram em Haddad, mais de 85% dos votos válidos do município. O número é maior até do que Dilma Rouseff atingiu no segundo turno de 2014. Naquela oportunidade, Dilma teve 15.974 votos e 83,61%.

Apesar da grande votação atingida em todo Brasil, Bolsonaro parece não ter empolgado os vargem-grandenses e obteve apenas 3.081 votos (14,69%) neste segundo turno. Perderia até para Aécio Neves, do PSDB, que em 2014 atingiu 3.131 votos na cidade.

terça-feira, 9 de outubro de 2018

Maura Jorge queria ser Governadora, mas não ganhou nem em Lago da Pedra

Maura Jorge perdeu para Flávio 'em casa'.
Por Blog do Alpanir Mesquita.

Em 2014, quando queria ser presidente do Brasil, Aécio Neves perdeu em Minas Gerais, estado onde foi deputado federal, governador e senador. Ciro Gomes, ex-governador do Ceará, prontamente o criticou pelo fato de ter perdido 'em casa'.

Ciro foi além e disse que quando foi candidato à presidência sempre ganhou às eleições no seu estado. Mais uma vez o Brasil viu isso. Agora em 2018, Ciro voltou a ser candidato e ficou fora do segundo turno, mas venceu no Ceará.

Um caso parecido aconteceu agora no Maranhão. Maura Jorge, ex-deputada estadual e ex-prefeita de Lago da Pedra, foi candidata ao governo do estado e teve um desempenho horrível terminando em terceiro lugar com menos de 8% dos votos válidos. Nem Bolsonaro salvou!

Mas, o pior de tudo foi ter perdido 'dentro de casa' para o governador reeleito Flávio Dino. Em Lago da Pedra, Maura ficou com 34,74% e viu Flávio Dino atingir 58,11% com o apoio do prefeito Laercio Arruda. Até os seus candidatos a deputados Fábio Macedo e Aluísio Mendes, que não faziam parte de sua coligação, saíram derrotados na cidade.

Tem coisas na política que não dá para entender. É desse jeito que Maura queria governar o Maranhão?

quarta-feira, 18 de abril de 2018

“A condenação de Aécio Neves é inevitável”, afirma Rubens Júnior

Deputado Rubens Júnior.
Por decisão unânime da Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal, o senador tucano Aécio Neves (MG) virou réu, nesta terça-feira (17), por corrupção passiva e obstrução de Justiça. As acusações fazem parte de um dos inquéritos resultantes da delação do empresário Joesley Batista, do grupo J&F. Com a decisão, o senador se torna réu no processo.

Para o deputado Rubens Pereira Jr (PCdoB-MA), o STF está corrigindo uma grave injustiça com bastante atraso, já que o caso ocorreu ainda em 2017. “Não se trata neste momento de criminalizar a política, se trata de fatos criminosos terem sido cometidos por um senador da República”, disse o parlamentar.

A decisão foi tomada com base no voto do ministro Marco Aurélio, relator do caso. Para o ministro, o fato de o senador ter sido gravado por Joesley e citar que tentaria influi na nomeação de delegados da Polícia Federal mostra indício dos crimes que teriam sido praticados por ele.

Por unanimidade, o relator, e os ministros Alexandre de Moraes, Luiz Fux, Rosa Weber e Barroso votaram pelo recebimento da denúncia pelo crime de corrupção. Sobre a acusação de obstrução de Justiça, a votação foi obtida por maioria. Moraes e o relator entenderam que não é possível acusar o senador pelas votações no Congresso, ato inerente a sua atribuição.

Também são alvos da mesma denúncia e também se tornarão réus a irmã do senador Andrea Neves, o primo Frederico Pacheco e Mendherson Souza Lima, ex-assessor parlamentar do senador Zezé Perrella (PMDB-MG), flagrado com dinheiro vivo. Todos foram acusados de corrupção passiva.

Segundo a denúncia, apresentada há mais de 10 meses, Aécio pediu a Joesley Batista, em conversa gravada pela Polícia Federal (PF), R$ 2 milhões em propina, em troca de sua atuação política. O senador foi acusado pelo então procurador-geral da República Rodrigo Janot.

A obstrução ocorreu de “diversas formas”, segundo a PGR, como por meio de pressões sobre o governo e a Polícia Federal para escolher os delegados que conduziriam os inquéritos da Lava Jato e também de ações vinculadas à atividade parlamentar, a exemplo de interferência para a aprovação do Projeto de Lei de Abuso de Autoridade (PLS 85/2017) e da anistia para crime de caixa dois.

“Há indicativos de solicitação de vantagem indevida por detentor de mandato eletivo, com auxílio da irmã, de Frederico Medeiros e de Mendherson Souza Lima”, disse o relator.

Após o voto do relator, o ministro Luís Roberto Barroso chegou a afirmar que a conduta de Aécio Neves caberia uma nova decisão para afastá-lo do mandato, no entanto, o ministro preferiu não encaminhar o pedido, porque o plenário da Corte derrubou no ano passado outra decisão do colegiado que afastou o senador do cargo.

Para Barroso, os indícios mostram que o parlamentar usou cargo para recebimento de vantagem ilícita. “Quais os indícios de que tem alguma coisa errada? O primeiro deles, um empréstimo de R$ 2 milhões é materializado em um contrato mútuo, no qual se estabelecem as condições do ajuste, prazo para pagamento, correção monetária e garantias. Aqui, não existe contrato. No mundo dos negócios lícitos, o pagamento de R$ 2 milhões, em quatro parcelas de R$ 500 mil, se faz por transferência bancária ou por cheque. Nos dias de hoje, ninguém sai por aí transportando por estrada mochilas e malas de dinheiro”, afirmou.

terça-feira, 17 de outubro de 2017

Senadores do Maranhão votam para devolver mandato de Aécio Neves


O Senado derrubou nesta terça-feira (17), por 44 votos a 26, a decisão da Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) que havia determinado o afastamento de Aécio Neves (PSDB-MG) do mandato. Com isso, Aécio poderá retomar as atividades parlamentares. Para retomar o mandato, o tucano precisava de, pelo menos, 41 votos.

Entre os que votaram pela devolução do mandato do tucano, estão os senadores maranhenses Edison Lobão e João Alberto, ambos do PMDB, e o socialista Roberto Rocha.

Os líderes de PMDB, PSDB, PP, PR, PRB, PROS e PTC orientaram os senadores das respectivas bancadas a votar “não”, ou seja, contra o afastamento e a favor de Aécio. PT, PSB, Pode, PDT, PSC e Rede orientaram voto a favor da decisão da Turma do Supremo. DEM e PSD liberaram os senadores a votar como quisessem.

Do Blog do Gilberto Léda.

terça-feira, 26 de setembro de 2017

STF nega prisão, mas afasta Aécio Neves do mandato

Senador Aécio Neves.
Os ministros da Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) negaram nesta terça-feira (26) por 5 votos a 0 pedido da Procuradoria Geral da República (PGR) para prender o senador Aécio Neves (PSDB-MG), mas, por 3 votos a 2, determinaram o afastamento do mandato e o recolhimento noturno do senador em casa.

Votaram contra o pedido de prisão os cinco ministros da turma – Marco Aurélio Mello (relator), Alexandre de Moraes, Luis Roberto Barroso, Rosa Weber e Luiz Fux. Em relação ao pedido de afastamento do mandato, votaram contra Marco Aurélio Mello e Alexandre de Moraes. Barroso, Rosa Weber e Fux votaram pelo afastamento.

A prisão de Aécio foi negada de forma unânime porque os ministros não consideraram ter ocorrido flagrante de crime inafiançável, única hipótese prevista na Constituição para prender um parlamentar antes de eventual condenação.

Pela decisão, Aécio Neves também ficará proibido de manter contato com outros investigados na Operação Lava Jato e deverá entregar seu passaporte, devendo permanecer no Brasil. Aécio deverá ser afastado, e seguir as demais restrições, assim que for notificado, o que deve ocorrer nesta quarta-feira (27), segundo o advogado do senador, Alberto Toron.

Do G1.

quinta-feira, 18 de maio de 2017

Entenda o que está acontecendo no Brasil


A delação dos irmãos Joesley e Wesley Batista, donos do frigorífico JBS, levantou suspeitas sobre políticos e um procurador da República.

Nesta quarta, "O Globo" informou que o dono da JBS gravou Temer dando aval para comprar o silêncio de Eduardo Cunha. O presidente disse que se reuniu com o empresário Joesley Batista, mas "jamais" tentou evitar a delação de Cunha.

Aécio é investigado por pedir R$ 2 milhões à JBS para pagar pela sua defesa na Lava Jato. O tucano nega.

Os depoimentos desencadearam decisões no STF e operações da Polícia Federal.

A Procuradoria Geral da República (PGR) pediu a prisão de Aécio Neves, mas o ministro Edson Fachin autorizou apenas o afastamento dele do Senado. O pedido de prisão será julgado pelo plenário do STF.

Fachin também autorizou o afastamento do deputado Rodrigo Rocha Loures (PMDB-PR) . Ele teria sido indicado por Temer para receber propina.

O Congresso ainda não se pronunciou sobre as decisões do STF.

A PF faz buscas em endereços ligados a Aécio Neves no Rio, Brasília e em Minas Gerais.

A irmã do senador tucano, Andrea Neves, foi presa em Belo Horizonte.

O primo de Aécio, Frederico Pacheco de Medeiros, foi preso em Minas Gerais. Também foram detidos Menderson Souza Lima, assessor do senador Zeze Perrela, e uma irmã do doleiro Lucio Funaro.

Os gabinetes de Zeze Perrela e de Rocha Loures também foram alvos de buscas.

A PF prendeu o procurador da República Ângelo Goulart Villela, do TSE. Ele é suspeito de favorecer uma empresa do grupo J&F.

Temer cancelou todos os seus compromissos desta quinta e se reuniu com ministros em seu gabinete. Ele avalia fazer um pronunciamento hoje.

Bovespa cai mais de 10% e negócios são interrompidos. Dólar futuro atinge limite máximo, na casa de R$3,32.

Do G1.