Paqueras, abraços e beijos entram na programação de qualquer um que deseja viver um pouco do carnaval. |
Uma das festas mais esperadas por grande parte da população está a ponto de começar oficialmente, mas as prévias espalhadas pelo Brasil já tiveram início mesmo quase na virada de ano. As fantasias mais diversas dão cores às ruas, nos bloquinhos carnavalescos, e parecem libertar os foliões para viver situações que, normalmente, não viveriam. Paqueras, abraços e beijos entram na programação de qualquer um que deseja viver um pouco do carnaval. Durante quatro dias, a diversão ocupa o espaço dos compromissos profissionais e abre espaço para muitas experiências, que podem ser positivas e inesquecíveis, mas também podem resultar em consequências preocupantes.
Mas, afinal, por que o comportamento das pessoas muda durante a festa momesca?
Com um ritmo de vida pesado, frenético, muita gente passa boa parte do tempo tentando conciliar os afazeres pessoais com os profissionais. Portanto, o carnaval seria uma espécie de válvula de escape, uma "licença-poética" a homens e mulheres, que são convidados à festa onde a alegria e a despreocupação são marcas importantes. É o que explica Carmen Campos, coordenadora do curso de Psicologia da Estácio São Luís.
Com um ritmo de vida pesado, frenético, muita gente passa boa parte do tempo tentando conciliar os afazeres pessoais com os profissionais. Portanto, o carnaval seria uma espécie de válvula de escape, uma "licença-poética" a homens e mulheres, que são convidados à festa onde a alegria e a despreocupação são marcas importantes. É o que explica Carmen Campos, coordenadora do curso de Psicologia da Estácio São Luís.
“É como se a fantasia proteja cada um de nós dos julgamentos e das possíveis críticas. É exatamente nessa festa democrática que grande parte da população se liberta, sem se preocupar com a censura. É a hora em que o indivíduo se permite extravasar e ser diferente do que é nos outros dias do ano”, pontua a psicóloga.
Mesmo com essa liberdade coletiva, a especialista ressalta que é preciso ter cuidado em manter alguma coerência e equilíbrio entre quem se é o ano todo e o "personagem" escolhido durante o Carnaval. “Todas as experiências que não respeitam a essência podem ser traumáticas e deixar marcas difíceis de apagar”, alerta Carmen, que acrescenta: "O carnaval passa. Todo o resto fica".
Amor de carnaval
Nas prévias carnavalescas e no carnaval em si, surgem os conhecidos amores de carnaval, classificados assim por serem envolvimentos rápidos e intensos. É quando a paquera com trocas de beijos mais merecem atenção. O alerta, nesse caso, é com uma doença com uma nome bastante sugestivo: a doença do beijo, nome popular da mononucleose infecciosa.
O clínico geral Paulo Sampaio, do Hapvida Saúde, explica que a mononucleose infecciosa é uma doença contagiosa, causada por um vírus da família do herpes chamado vírus Epstein-Barr (EBV), transmitido por meio da troca de saliva e que afeta, principalmente, pessoas entre os 15 e os 25 anos de idade.
Entre os sintomas mais comuns da doença, estão febre, cansaço, dor de garganta e aumento dos linfonodos do pescoço (ínguas), sintomas que podem ser facilmente confundidos com uma faringite. Nas pessoas que desenvolvem esses sintomas, o período de incubação (intervalo de tempo desde o contato até o aparecimento dos primeiros sintomas da doença) dura, em média, de 4 a 8 semanas.
Outro alerta que o especialista deixa é o tempo em que o vírus permanece no indivíduo infectado. “O EBV fica na orofaringe da pessoa infectada por até 18 meses após a identificação da doença, podendo contaminar pessoas com quem mantenha algum contato íntimo, principalmente se prolongado. É por isso que a maioria das pessoas que desenvolve mononucleose não se recorda de ter tido contato com alguém doente: A própria pessoa que transmite o vírus também nem sequer imagina que ainda possa transmiti-lo”.
Para evitar a doença, o especialista deixa a dica: Evite variar tanto nas paqueras e nas trocas de carícias. “Essa ‘facilidade’ de se relacionar sem compromisso pode trazer consequências indesejadas. Contrair a mononucleose é uma delas, isso sem falar de outras doenças sexualmente transmissíveis. A saída mais responsável para evitar a infecção é escolher alguém para essa parceria diária prolongada, alguém em que se possa confiar. Claro que isso não é dará garantia de que não haverá contaminação, mas pode reduzir as chances, principalmente, se o(a) parceiro(a) tiver o mesmo padrão de comportamento. Quanto menos pessoas você beijar na vida, menor será o risco de infecção”, alerta Paulo Sampaio.
Por Safira Pinho/Cores Comunicação.
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ResponderExcluirCONTATO DR JAMES PARA UM E-MAIL DE CURA PERMANENTE: drjamesherbalmix@gmail.com LIGUE OU LIGUE +2348152855846