domingo, 17 de dezembro de 2023

Polícia Civil investiga ligação de casal do 'Jogo do Tigre' com tráfico de drogas e homicídios; Skarlete recebia R$ 250 mil por semana

Casal de influenciadores.
O casal de influenciadores, Skarlete Melo e Erick Costa, presos em operação iniciada para combater o esquema de pirâmide financeira do “Jogo do Tigre”, é investigado por diversos crimes. De acordo com a Polícia Civil do Maranhão, eles também são suspeitos de envolvimento com tráfico de drogas, vendas de armas para facção criminosa e até homicídios.

"A operação iniciou, a princípio, com a contravenção, com o jogo de azar, bem como associação criminosa e a lavagem de dinheiro. A investigação está evoluindo e agora na segunda fase, já temos elementos probatórios de que indivíduos pertencentes a esse grupo, liderado pela influenciadora, têm relação com o tráfico de drogas e a venda de armas. Isso tudo através de uma facção com atuação no estado do Maranhão, principalmente em São Luís, que teria ligação com os liderados da influencer", afirmou o delegado-geral da Polícia Civil do Maranhão, Jair Paiva, em entrevista à TV Mirante.

Segundo a polícia, o casal adquiriu, rapidamente, um patrimônio de cerca de R$ 8 milhões em poucos meses, formando grupos para atuar na lavagem de dinheiro por meio de jogos de azar. Durante a prisão, eles estavam organizando um encontro com dezenas de influencers em um hotel de luxo em Fortaleza (CE). Fugindo das punições no Maranhão, influenciadores digitais passaram até a viajar para outros Estados, no intuito de conseguir divulgar estes jogos ilegais. A segunda fase da operação “Quebrando a Banca” da Polícia Civil foi deflagrada na sexta-feira (15) no Maranhão e Ceará (saiba mais). 

“Investigação essa que vai buscar mapear eventuais outras pessoas que tenham dado apoio a eles, que tenham praticado condutas semelhantes. O modus operandi deles era, justamente, a ostentação até como forma de incentivar, de fomentar outras pessoas a aderirem o negócio”, disse Halisson Gomes, delegado titular da Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (Draco) da Polícia Civil do Ceará.


Skarlette Melo foi presa, em flagrante, por uso de documento falso, segundo o delegado Departamento de Combate a Crimes Tecnológicos da Seic, Guilherme Campelo. Inicialmente, contra Skarlete havia apenas um mandado da Justiça para colocar tornozeleira eletrônica, no entanto, ela acabou sendo autuada. Ela recebia R$ 250 mil por semana para divulgar o jogo de azar.

Dos cinco mandados de prisão preventiva expedidos, três foram cumpridos até o momento. Além de Erick Costa, que foi preso no Ceará, foram presos, na capital maranhense, Robson Bruno Pereira de Oliveira e Aretiano da Silva. Um dos presos na operação em São Luís, segundo a Polícia Civil, é suspeito de usar distintivos da polícia e se passar por perito, policial e segurança da influenciadora digital. Trata-se de Aretiano da Silva, de acordo como delegado Guilherme Campelo. Os distintivos apreendidos deverão passar por perícia.

Segundo informações policiais, o suspeito tinha acesso ilegal a bancos de dados públicos para localizar membros de organizações rivais e que eram responsáveis por homicídios no Maranhão. A segunda fase da operação contou com o apoio de outras unidades da PCMA, da PCCE por meio da Draco e do MJSP, e também do Projeto Impulse, que está inserido no Programa de Enfrentamento a Organizações Criminosas (Enfoc).

Do Imirante.

6 comentários:

  1. Tigrinho tá pagando bem

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  2. Os bandidos de verdade ele não prendem 👏👏👏

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    1. Tráfico de drogas não é crime? Envolvimento com homicídios não é crime? Em que mundo vc vive mesmo?😅

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  3. Acho o seguinte ninguém é criança, todo mundo sabe que esses jogos é enrolada entra quem quer

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  4. Jogo já está dizendo vc pode ganhar e pode perder. Cada um faz a sua escolha.

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