domingo, 31 de dezembro de 2023

Polícia Civil do Maranhão prende homem que matou ex-esposa por não aceitar fim do relacionamento

Assassino preso.
Daniel Silva, de 39 anos, suspeito de matar a ex-mulher Ana Núbia Santos Coelho na noite de sexta-feira (29), foi preso na tarde deste sábado (30), em cumprimento a um mandado de prisão preventiva. Segundo informações da Polícia Civil do Maranhão (PC-MA), Daniel é acusado de matar a ex-mulher com cerca de quatro tiros, dentro da casa da vítima, no bairro Sá Viana, em São Luís. Após o crime, ele fugiu do local (relembre).

De acordo com a delegada Wanda Moura, titular do Departamento de Feminicídio da Superintendência de Homicídios e Proteção à Pessoa (SHPP), Daniel e Ana Núbia viveram juntos por cerca de 24 anos e tinham três filhos, um deles é autista. Há aproximadamente um mês o casal havia se separado por decisão da vítima, por não aguentar mais o comportamento agressivo do companheiro. Inconformado com o fim do relacionamento, Daniel acabou tirando a vida de Ana Núbia.


“Há 15 dias, aproximadamente, o autor comprou uma arma de fogo e ao chegar em casa alcoolizado, teve uma discussão com a vítima e, na sequência, efetuou os disparos de arma de fogo contra a ex-companheira ceifando a vida dela. Também estavam no local os filhos da vítima, mas em outro ambiente da casa, de forma que não presenciaram o crime”, explicou a delegada.

Ana Núbia chegou a ser socorrida e levada para o Hospital Municipal Djalma Marques (Socorrão I), em São Luís, mas não resistiu aos ferimentos e morreu. Depois do crime, a SHPP representou pela prisão preventiva de Daniel Silva, que foi determinada pela Poder Judiciário e cumprida na tarde deste sábado. “É importante destacar que, em todos os casos de violência contra a mulher, esta mulher procure o mais rápido possível a delegacia mais próxima, registre boletim de ocorrência e peça medida protetiva de urgência. Dessa forma a gente consegue romper o ciclo da violência e salvar vidas de mulheres. Infelizmente essa última vítima, assim como quase todas as mulheres que foram vítimas de feminicídio, não tinha pedido medida protetiva de urgência nem registrado o boletim de ocorrência”, destacou Wanda Moura.

Do G1 MA.

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