Vice-governador Carlos Brandão. |
O vice-governador Carlos Brandão observa, em silêncio, a trama encabeçada por Felipe Camarão para colocá-lo contra a parede.
Brandão sabe das desconfianças de Flávio Dino e entende que todo o ensaio em torno do nome de Camarão tem por objetivo fazê-lo se comprometer cegamente com o projeto do governador para o Senado e de todos os seus secretários-candidatos.
Camarão, Márcio Jerry, Rodrigo Lago, Duarte Júnior, Bira do Pindaré, Carlos Lula, Jowberth Alves, Simplicio Araújo e Karen Taveira, além do próprio Dino, precisam da máquina pública para se manter no poder. A maioria, nunca antes testada nas urnas, ganhou notoriedade graças à estrutura do Palácio dos Leões e à exposição garantida pelos cargos de primeiro escalão.
Será de Brandão a prerrogativa de indicar os novos auxiliares quando assumir o governo em abril do ano que vem. É quando a vaca pode desconhecer bezerro.
Se não ceder e recusar-se a indicar os novos nomes da SECID, SAF, SES, SEDUC, PROCON, SETRES, SEINC e SECTIC em acordo com os atuais titulares, o vice estará comprometendo o futuro político do grupo de pré-candidatos dinista.
Não é por acaso que a dupla Dino/Jerry estaria estimulando o plano Camarão, talvez por não confiarem no comprometimento do leal vice com seus aliados. Acontece que lá na frente, quando governador e vice finalmente acertarem os rumos da sucessão, o prato a ser servido pode ser camarão frito.
É aguardar para ver!
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