quinta-feira, 16 de setembro de 2021

Após ganhar moto de R$ 38 mil, personal trainer assassinou advogado com ajuda de comparsa no Maranhão

Personal trainer com a moto presenteada pelo advogado.
As Polícias Civil e Militar continuam a caçada pelos dois assassinos do advogado Jaime Pereira de Souza, de 33 anos, em Balsas, a 803 km de São Luís. Lyncon Jackson Silva Monteiro, que trabalha como personal trainer e modelo, e João Vitor dos Santos Feitosa, pertencente a uma facção criminosa, estão foragidos e com prisão preventiva decretada.

Pelas informações da polícia, o advogado e Lyncon Monteiro tinham um relacionamento amoroso. O assassino levava uma vida de luxo e ostentação, sempre extorquindo o advogado. Recentemente, Jaime Pereira deu uma moto Yamaha, no valor de R$ 38 mil, para o namorado.

A motocicleta foi financiada em nome do advogado, que retirou o valor total de uma poupança para fazer logo o pagamento ao vendedor. Quando o dinheiro do financiamento foi liberado, o advogado pegou para repor o valor retirado da reserva pessoal. Segundo o delegado Fagno Vieira, no contrato de financiamento havia uma cláusula de seguro que garantia a quitação, em caso de morte.

Advogado Jaime Pereira.
Na tarde de segunda-feira (13), o assassino confessou a autoria do crime e revelou o nome do comparsa. Lyncon Monteiro não ficou preso porque não havia mandado de prisão contra ele.

Antes de ser morto com um tiro na boca, na noite de sexta-feira (10), o advogado foi espancando e torturado dentro de sua própria residência. Em seguida, os assassinos saíram com o advogado, ainda com vida, em um veículo Corsa Classic, e levado para ser executado na zona rural. O corpo foi encontrado na manhã de segunda-feira (13) em um matagal, às margens de uma estrada vicinal, entre os povoados São Cardoso e Jenipapo.

A polícia espera contar com a ajuda da população para localizar e prender os criminosos. Quaisquer informações devem ser repassadas para o 190. Eles vão responder por roubo, homicídio e ocultação de cadáver.

Do Blog do Gilberto Lima.

Veja a publicação do delegado Fagno Vieira:

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