Soldado Carlos Eduardo. |
O duplo homicídio aconteceu no dia 25 de janeiro do ano passado, em um apartamento no bairro Vicente Fialho, em São Luís. De acordo com as investigações, a motivação do crime foi o fato do policial não aceitar o fim do relacionamento com a vítima (relembre).
A decisão de reintegrar o soldado Carlos Eduardo Nunes à Polícia Militar foi do juiz Nelson Melo de Moraes Rêgo, titular da Auditoria da Justiça Militar do Estado, e publicada no dia 15 de junho no Diário Oficial do Estado do Maranhão. O militar permanece preso desde a época do crime.
Por meio de nota, a Secretaria de Estado da Mulher (Semu) repudiou, com veemência, a decisão judicial que permitiu a reintegração do soltado à Polícia Militar do Maranhão. A pasta também cobrou por justiça e que se façam valer os direitos das mulheres.
Leia a íntegra da nota:
A Secretaria de Estado da Mulher, vem por meio desta nota, repudiar com veemência à decisão judicial, que permitiu a reintegração do soldado Carlos Eduardo Nunes Pereira, à Polícia Militar do Maranhão, como consta em publicação no Diário Oficial do Estado, no último dia 15 de junho.
O soldado, matou a tiros a ex-esposa Bruna Lícia Fonseca Ferreira, no dia 25 de janeiro do ano passado, por não aceitar o término do relacionamento
Não podemos aceitar que casos como este, que remetem ao século passado, aconteçam nos dias de hoje. Aceitar um fato como este, é aceitar à velha máxima machista de que "a honra se lava com sangue".
Queremos justiça e que se façam valer os direitos das mulheres.
Seguiremos firmes e combativas!"
O crime
De acordo com informações policiais, no dia do crime Carlos Eduardo chegou no apartamento, na tarde do dia 25 de janeiro de 2020 e encontrou a ex-esposa, Bruna Lícia, com o amante, identificado como José Willian. Depois disso, o policial efetuou sete disparos de arma de fogo contra os dois, que morreram no local.
Depois do duplo homicídio, Carlos Eduardo entregou a arma do crime para o tio, que é sargento da Polícia Militar, foi preso e encaminhado para a Superintendência de Investigação de Homicídios e Proteção à Pessoa (SHPP), em São Luís.
Do Imirante.com.
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