terça-feira, 29 de junho de 2021

Morte de Lázaro Barbosa não encerra investigações. Veja o que falta esclarecer

Lázaro Barbosa morreu em confronto com a polícia.
A morte de Lázaro Barbosa de Sousa, 32 anos, não encerra as investigações sobre a participação do psicopata em assassinatos, invasões, roubos, sequestros e estupros. A polícia quer esclarecer, agora, pontos nebulosos da relação do psicopata com uma suposta rede criminosa que, segundo o secretário de Segurança Pública de Goiás, Rodney Miranda, pode explicar o terror espalhado pelo maníaco ao longo de 20 dias no DF e em Goiás.

Crimes por encomenda, disputas de terras e especulação imobiliária estão entre as linhas a serem exploradas pela Polícia Civil de Goiás (PCGO).

Lázaro morreu com pelo menos 38 tiros, nessa segunda-feira (28), após resistir à prisão. Os policiais dispararam 125 tiros antes de o criminoso ser morto em uma região de Águas Lindas (GO), cerca de 20 quilômetros da base montada pela força-tarefa em Girassol (reveja).

Segundo Rodney Miranda, as investigações apontam que Lázaro agiria como jagunço e segurança, “um executor de ordens”. O governador de Goiás, Ronaldo Caiado (DEM), também falou na mesma linha: “Ele não é um lobo solitário. Tem uma quadrilha por trás”.

Outro fato que reforça a teoria é o dinheiro encontrado no bolso de Lázaro: R$ 4,4 mil. O dinheiro seria utilizado para o psicopata sair de Goiás, já que não havia interesse na rede que o acobertava que ele fosse preso e entregasse seus comparsas.

Na mochila do criminoso, também havia remédios, alimentos instantâneos e muita munição. Itens de difícil acesso pelo maníaco, que estaria escondido na mata durante o período que esteve foragido. O psicopata também estava com a barba feita e usava um agasalho da Polícia Militar do DF.

De acordo com Rodney Miranda, o grupo que ajudava o fugitivo também espalhou informações falsas para despistar os policiais e dificultar a captura de Lázaro.

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