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Um dos fatores que vai impulsionar esse aumento, segundo a Aneel, é o agravamento da crise hídrica no Brasil. A agência estima que os valores pagos pelos consumidores por meio das bandeiras tarifárias não serão suficientes para custear os gastos com as usinas térmicas, alternativa empregada pelo governo para evitar um apagão.
Com isso, por produzirem uma energia mais cara, os custos devem ser repassados aos brasileiros em 2022, com incidência de juros.
De acordo com a Aneel, a Conta Bandeiras, criada para administrar os mecanismos das bandeiras tarifárias, deve fechar este ano com um prejuízo de R$ 8 bilhões.
Outros pontos que vão influenciar esse aumento, segundo a Aneel, são os custos das medidas aprovadas pela Câmara de Regras Excepcionais para Gestão Hidroenergética (CREG), alta do dólar e o reajuste de contratos antigos de 17 distribuidoras com vínculo ao IGP-M (Índice Geral de Preços do Mercado).
Segundo Davi Antunes, a Aneel já estuda mecanismos para atenuar os reajustes e mantê-los abaixo da casa dos 2 dígitos. Entre as medidas analisadas, está a antecipação para 2022 do aporte de recursos da privatização da Eletrobras para reduzir os tributos dos consumidores.
A Aneel também analisa a possibilidade de adiar novamente o pagamento da parcela de remuneração das distribuidoras de energia. Com a adoção dessas estratégias, a agência estima reduzir de 16% para 10,73% o aumento das tarifas de energia.
Do Poder 360.
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