Vocês sabiam que a imagem de São Raimundo Nonato dos Mulundus já foi roubada da Igreja de Vargem Grande? Vamos explicar

Chegada de São Raimundo após o roubo (1979).

Por Blog do Alpanir Mesquita.

Os mais velhos certamente ainda lembram, no entanto, para as novas gerações vargem-grandenses esse assunto pode ser uma grande novidade. Mas, a imagem de São Raimundo Nonato dos Mulundus já foi roubada (na verdade furtada) de dentro da Igreja Matriz e o fato gerou muita comoção na cidade.

O roubo aconteceu no dia 02 de setembro de 1978 e quem conta essa história com riqueza de detalhes é o escritor e poeta Jether Joran Coelho Martins (in memoriam) em seu livro 'Histórias e Estórias de Minha Cidade', lançado em 2002. Vamos lá!

O escritor conta que antes havia mais simplicidade na apresentação da imagem de São Raimundo, que agora é carregada em andor todo ornamentado com iluminação especial e redoma para proteção. E essa precaução começou a ser adotada justamente por causa desse roubo. Naquela manhã, o ajudante de missa de nome Milton comunicou a falta do santo ao padre Porcínio Costa, pároco a época. "A imagem não está na igreja, foi roubada", disse ele ao padre.

Imediatamente o padre Porcínio comunicou à população sobre o acontecido por meio da Voz do Santuário, esta mesma que é utilizada até hoje e foi imortalizada por Nini Barros. "Atenção, muita atenção para esta notícia! A paróquia local informa, aos fiéis e ao povo em geral, o roubo da imagem de São Raimundo Nonato dos Mulundus, hoje, às cinco horas da manhã!", anunciou o padre sem fundo musical ou breviário.

Foram mais de três meses de agonia e de muita tristeza, inclusive com medo de que, sem a imagem, a fé dos devotos ficasse abalada e a gloriosa festa fosse comprometida. Até que as irmãs Nicotinha e Eunice Barros, que moravam em Teresina, souberam o paradeiro do santo, que estava em Olinda, no estado do Pernambuco.

Desta forma, o padre Porcínio e dois agentes da polícia federal foram até lá e, com muito trabalho, conseguiram reaver a imagem, já aranhada, com o dedo quebrado e vendida pela terceira vez. Em seguida, as irmãs Barros contribuíram novamente, desta vez com a restauração da valiosa peça.

Para a alegria de todos, São Raimundo chegou em Vargem Grande no dia 19 de janeiro de 1979, sendo recebido com uma grande manifestação popular recheada de fogos, músicas, cânticos, ladainhas e uma romaria até a Igreja Matriz, onde São Sebastião o aguardava. A cidade estava em festa, havia motivo para as comemorações.

Cinco anos sem Jether Joran...

Jether Joran Coelho Martins.

Por Blog do Alpanir Mesquita.

Hoje fazem exatos cinco anos que o escritor, poeta, sindicalista, bancário e militante político vargem-grandense Jether Joran Coelho Martins foi assassinado de forma brutal e covarde. Em 06 de abril de 2013, Jether Joran foi sequestrado por três homens quando chegava em sua residência, no Cohatrac. Seu corpo foi encontrado horas depois na Vila Kiola, em São José de Ribamar.

Mesmo passado todo esse tempo, o crime permanece impune e os acusados nunca foram sequer identificados. Restando somente a saudade e a dor no coração dos familiares, dos amigos e dos admiradores deste grande homem.

Como prova do grande trabalho desenvolvido em vida, Jether Joran recebeu uma série de homenagens dos seus conterrâneos e outras tantas estão por vir.

A Prefeitura Municipal de Vargem Grande, através do Farol da Educação, homenageou o escritor com o Clube da Leitura Jether Joran, que tem como objetivo incentivar os jovens e a sociedade estudantil nas suas potencialidades artísticas e culturais descobrindo e apoiando novos talentos (reveja). A banda fanfarra da Escola Comunitária Dom João Antônio Farina também leva o nome de Jether.

O Projeto Vultos Notáveis, uma parceria da Prefeitura de Vargem Grande e do Governo do Estado, objetiva a construção de uma espécie de Panteon com oitos bustos para valorizar as principais personalidades da área literária de Vargem Grande: Raymundo Nina Rodrigues, Saul Nina Rodrigues, Hemetério Leitão, Antônio Bernardo Montello, Didi Barroso, Domingos Bala, Jether Joran e Fory Gama. A ideia é transformar o espaço em um fomentador de encontros artísticos-culturais (reveja).

Mais recentemente o Deputado Fábio Braga, por meio de indicação ao governador Flávio Dino, solicitou que o seja dado o nome de Joran ao Centro de Referência de Assistência Social que está sendo construído em Vargem Grande (reveja).

O Titular do Blog, por meio da Coluna Vargem Grande de Ontem, um verdadeiro sucesso que estará de volta nos próximos meses, também homenageou Jether (reveja).

BIOGRAFIA

Último Natal de Joran.

Jether Joran é filho do casal Antenor Bezerra Martins e Benedita Aracy Coelho Martins. Tem nas veias o sangue poético do avô paterno, que também era poeta e foi um dos seus principais influenciadores, e a sensibilidade para compor seus trabalhos do avô materno, que era músico. Nasceu em Vargem Grande, cidade ao qual amou até seus últimos dias de vida. 

Iniciou sua vida estudantil no Jardim de Infância Chapeuzinho Vermelho e concluiu o ginásio na Escola Professor Hemetério Leitão. Em seguida mudou-se para São Luís e concluiu o segundo grau na Escola Técnica de Comércio Centro Caixeiral. Mas, as suas maiores experiências aconteceram no Rio de Janeiro. Lá estudou, trabalhou e escreveu de forma frenética poesias, textos e crônicas. Também manteve contato com figuras importantes da música popular brasileira, da poesia e da política.

Ao retornar para o Maranhão, na segunda metade dos anos 80, filiou-se ao Partido dos Trabalhadores (PT), fundou a associação cultural em homenagem ao seu avô poeta Sebastião Cardoso Martins e o centro cultural vargem-grandense, lançou o pôster poema "Musa", publicou vários artigos em Jornais de São Luís e lançou a poesia "Apelo a Alcântara" a nível nacional. Joran também fez a primeira exposição de fotografias de Vargem Grande mostrando e relatando fatos de quatro décadas da cidade. Vale ressaltar que ainda hoje as imagens encontram-se preservadas.

Escreveu o Livro "Poesias Revolucionárias" no intuito de contribuir com um pouco do pensamento crítico social para as classes menos favorecidas que no futuro próximo socializarão esta terra chamada Brasil. Não podemos deixar de citar também o livro "Histórias e Estórias de minha Cidade", onde conta um pouco da história do município de Vargem Grande e publica fotos inéditas.

Nos seus últimos anos de vida trabalhava como bancário no Banco Bradesco, que assumiu o Banco do Estado do Maranhão após a privatização. Jether era funcionário público concursado desde o início dos anos 90.

Vargem Grande: Farol da Educação realiza premiação do Clube da Leitura Jether Joran

Diretor da Escola José Pedro da Silva.

O Farol da Educação de Vargem Grande realizou, ontem (12), a primeira premiação do Clube da Leitura Jether Joran. A programação, que começou com a apresentação da banda da escola José Salim Trabulsi, contou com declamações de poesias feitas por alunos e apresentação de uma peça intitulada "A confusão das historinhas".    

O Clube da Leitura Jether Joran é um projeto executado pelo Farol da Educação com o objetivo de incentivar a leitura entre os alunos da rede pública de ensino. 

“A gente entende a importância da leitura para a construção de conhecimento e desenvolvimento das linguagens e tenta cultivar a prática da leitura, por meio desses projetos. Estamos tendo a felicidade de ter um bom resultado”, observou Sandra Heloísa, diretora do Farol.

Dona Benita, mãe de Jether Joran.

Alunos, diretores e escolas foram premiados, com destaque para a Escola José Pedro da Silva, que somou o maior número de alunos que leram livros. 

Participaram do evento, o secretário adjunto de Administração Irany Barroso, o secretário adjunto de Educação Nonato Costa, o professor Clécio Coelho, além da Dona Benita, mãe do escritor que dá nome ao projeto.

Veja mais fotos:

 

JETHER JORAN

Natural de Vargem Grande, Jether era escritor, bancário e participou ativamente do movimento sindical e da vida cultural da cidade. Ele teve a vida interrompida de forma brusca, sequestrado na frente dos filhos, na porta de casa, sem qualquer chance de defesa.

Jether Joran publicou obras como “Poesias revolucionárias”, “Histórias e estórias de minha cidade” e “Vargem Grande do passado”.

Vargem Grande de Ontem: A vida de Jether Joran Coelho Martins...

Jether Joran Coelho Martins.

Por Blog do Alpanir Mesquita.

Em mais uma edição da coluna "Vargem Grande de Ontem", que irá ao ar na manhã de todos os domingos e que foi idealizada pelo Titular do Blog, vamos contar um pouco da história de vida do escritor, poeta, sindicalista, bancário e militante político vargem-grandense Jether Joran Coelho Martins.

Jether Joran é filho do casal Antenor Bezerra Martins e Benedita Aracy Coelho Martins. Tem nas veias o sangue poético do avô paterno, que também era poeta e foi um dos seus principais influenciadores, e a sensibilidade para compor seus trabalhos do avô materno, que era músico. Nasceu em Vargem Grande, cidade ao qual amou até seus últimos dias de vida. 

Iniciou sua vida estudantil no Jardim de Infância Chapeuzinho Vermelho e concluiu o ginásio na Escola Professor Hemetério Leitão. Em seguida mudou-se para São Luís e concluiu o segundo grau na Escola Técnica de Comércio Centro Caixeiral. Mas, as suas maiores experiências aconteceram no Rio de Janeiro. Lá estudou, trabalhou e escreveu de forma frenética poesias, textos e crônicas. Também manteve contato com figuras importantes da música popular brasileira, da poesia e da política.

Ao retornar para o Maranhão, na segunda metade dos anos 80, filiou-se ao Partido dos Trabalhadores (PT), fundou a associação cultural em homenagem ao seu avô poeta Sebastião Cardoso Martins e o centro cultural vargem-grandense, lançou o pôster poema "Musa", publicou vários artigos em Jornais de São Luís e lançou a poesia "Apelo a Alcântara" a nível nacional. Joran também fez a primeira exposição de fotografias de Vargem Grande mostrando e relatando fatos de quatro décadas da cidade. Vale ressaltar que ainda hoje as imagens encontram-se preservadas.

Escreveu o Livro "Poesias Revolucionárias" no intuito de contribuir com um pouco do pensamento crítico social para as classes menos favorecidas que no futuro próximo socializarão esta terra chamada Brasil. Não podemos deixar de citar também o livro "Histórias e Estórias de minha Cidade", onde conta um pouco da história do município de Vargem Grande e publica fotos inéditas.

Nos seus últimos anos de vida trabalhava como bancário no Banco Bradesco, que assumiu o Banco do Estado do Maranhão após a privatização. Jether era funcionário público concursado desde o início dos anos 90.

Como todos sabem, Jether Joran foi brutalmente assassinado no ano de 2013 e o crime até hoje não foi devidamente explicado e/ou solucionado, mas isso não veio ao caso nesta publicação, pois o intuito era em contar um pouco do que o poeta produziu em vida e que ficará para toda a eternidade. Isso ninguém conseguirá apagar.

Vargem Grande de Ontem: O Centro e a Praça da Matriz...

Por Blog do Alpanir Mesquita.

Em mais uma edição da coluna "Vargem Grande de Ontem", que irá ao ar na manhã de todos os domingos e que foi idealizada pelo Titular do Blog, voltaremos a década de 50-60 para relembrarmos como era o centro da nossa cidade. Naquela época não existia asfalto e nem tão pouco a Praça da Igreja Matriz, um dos principais pontos turísticos de Vargem Grande, senão o principal. A praça foi construída anos depois, no mandato do então prefeito José Pedro da Silva (in memoriam).

Na foto, extraída da acervo do poeta Jether Joran Coelho Martins (in memoriam), podemos identificar no lado esquerdo onde hoje é o início da Avenida São Raimundo, ao centro destacamos onde hoje é a residência de Nini Barros e a agência do Banco do Brasil e no extremo direito da imagem encontra-se o início da Rua São Sebastião, marcada pela existência de diversas lojas fazendo dela a principal rua do comércio. Pode-se observar também a presença das Carnaúbas, árvore tradicional da vegetação e que ainda hoje fazem parte da paisagem.

À convite da Diretoria, Blogueiro Alpanir Mesquita conhece de perto os projetos que serão implantados no Farol da Educação de Vargem Grande

Letícia Cardoso, sobrinha de Jether Joran, com a equipe do Farol da Educação.

Por Blog do Alpanir Mesquita.

Na última sexta-feira (24) o Blogueiro Alpanir Mesquita esteve visitando as dependências do Farol de Educação de Vargem Grande, que leva o nome do Dr. Raimundo Nina Rodrigues. O motivo da visita foi um convite feito pela nova diretoria, na pessoa da diretora Sandra Heloísa de Lima Santos.

O Titular do Blog, que há vários anos não visitava o local, ficou impressionado com a evolução obtida pelo Farol da Educação, desde a época em que era estudante da rede pública municipal até os dias atuais. Também pôde acompanhar de perto os projetos realizados pela biblioteca e as novas ideias que serão implantadas, em especial a mudança do nome do Clube da Leitura, que agora passou a homenagear o escritor vargem-grandense Jether Joran Coelho Martins.

Diretora Sandra Heloísa mostrando os projetos
do Farol da Educação ao Blogueiro Alpanir Mesquita

A diretora Sanda Heloísa explicou que a mudança foi motivada primeiramente pela proibição, por parte das fundadoras, em continuar usando o nome Monteiro Lobato. Vendo que o projeto foi um verdadeiro sucesso e que não poderia acabar, Sandra, em parceria com a sua equipe, resolveram mudar o nome e recomeçar do zero. O nome de Jether Joran surgiu e foi unanimidade no Farol, na secretaria de Educação, na prefeitura e em toda cidade. Nada mais justo.

Outro projeto que merece destaque é o que visa incentivar os artistas locais e é intitulado "Vargem Grande e sua diversidade cultural: Buscando Novos Talentos". Os objetivos são Incentivar os jovens e a comunidade estudantil vargem-grandense nas suas potencialidades artísticas e culturais; Descobrir e apoiar novos talentos de forma a promover a valorização cultural através da música, poesias e qualquer manifestação artística; Incentivar os veteranos e os novos artistas e toda a classe estudantil para que desenvolva suas habilidades.

A resposta foi imediata, pois o local vem sendo muito procurado pela comunidade.

Por fim, agradecemos a recepção e a hospitalidade de todos que compõem a equipe do Farol, ao qual, citaremos um a um: Antônia Moraes, Cleonice, Erisnelda, José Evay, Madalena Freitas, Maria Deusamelia, Maria Eline, Maria Ivonete, Raimunda Nonata, Raimundo Lopes, Sandra Heloísa e Walkerly.

FAROL DA EDUCAÇÃO

Irmãs e sobrinha de Jether Joran.

Durante a abertura dos trabalhos do Farol da Educação Dr. Raimundo Nina Rodrigues na última quarta-feira (22) e que foi destaque no Blog (reveja), a professora da Universidade Federal do Maranhão e dona de um currículo invejável (Graduada em letras pela UEMA e em Jornalismo pela UFMA, especialista em Jornalismo Cultural, Mestre em Ciências Sociais também pela UFMA e Doutora em Comunicação Social pela PUC do Rio Grande Do Sul), Letícia Cardoso, fez um emocionante discurso sobre o tio Jether Joran na presença dos familiares e autoridades.

BIOGRAFIA DE JETHER JORAN COELHO MARTINS

POETA POR NATUREZA, A INTEGRIDADE DA PALAVRA SEMPRE FOI UMA ATIVIDADE COERENTE EM SEU PLANO LITERÁRIO, JETHER JORAN NASCIDO NA CIDADE DE VARGEM GRANDE, EM 1959, TEM OS PRIMEIROS CONTATOS ESCOLARES NO JARDIM DE INFÂNCIA CHAPEUZINHO VERMELHO, DA ESCOLA PAROQUIAL, DIRIGIDA PELO PE. CARVALHO. ESTUDA ALI MESMO O PRIMÁRIO E DEPOIS O GINÁSIO NA ESCOLA PROFESSOR HEMETÉRIO LEITÃO. EM 1975, CURSA O 2º GRAU NA ESCOLA TÉCNICA DE COMÉRCIO CENTRO CAIXEIRAL EM SÃO LUIS, TENDO COMO DIRIGENTE O PROF. SALOMÃO, POETA. EM 1980, VIAJA PARA O RIO DE JANEIRO ONDE ESTUDA, TRABALHA E ESCREVE, FRENETICAMENTE, POESIAS, TEXTOS E ALGUMAS CRÔNICAS. MANTÉM CONTATO COM FIGURAS IMPORTANTES DA MÚSICA POPULAR BRASILEIRA XANGAI. BRÁULIO TAVARES, HÉLIO CONTREIRAS: POETAS COMO LUÍS GOULART (RJ), CARLOS CUNHA (MA) E OUTROS POETAS JOVENS, FAZ PARTE DO I GRUPO DE ESTUDOS DE ARRAIAL DO CABO (RJ) COM IVO SALDANHA, EX-PREFEITO DE CABO FRIO (RJ), FRANCISCO COIMBRA, VEREADOR DE ARRAIAL DO CABO, PARTICIPA ATIVAMENTE DA CASA DA POESIA DE LUIS GOULART NA RUA SENADOR DANTAS, NO CENTRO DO RIO, ONDE FEZ SHOW DE MÚSICA E POESIA AO LADO DE ROGÉRIO DU MARANHÃO, SERGINHO RAIMUNDO E LUIS CORAÇÃO. EM 1986, RETORNA PARA O MARANHÃO, FILIA-SE AO PT, FUNDA A ASSOCIAÇÃO CULTURAL SEBASTIAO CARDOSO MARTINS, EM HOMENAGEM A SEU AVÔ E POETA E O CENTRO CULTURAL VARGENGRANDENSE. EM 1987, LANÇA O PÔSTER POEMA “MUSA”, PUBLICA VÁRIOS ARTIGOS EM JORNAIS DE SÃO LUÍS, DENTRE OS QUAIS “SÃO LUÍS, PATRIMÔNIO AMEAÇADO”, FAZ A I EXPOSIÇÃO DE FOTOGRAFIAS DE VARGEM GRANDE (FOTOS AINDA HOJE PRESERVADAS), MOSTRANDO E RELATANDO FATOS DE QUATRO DÉCADAS DA CIDADE. LANÇA SUA POESIA “APELO A ALCANTRA” A NÍVEL NACIONAL, ATRAVÉS DA ANTOLOGIA DE POETAS BRASILEIROS PELA SHOGUM ARTES, EM 1988. SEM NUNCA TER PARTICIPADO DE CONCURSOS DE POESIAS, CONSIDERADA AS SUAS BEM DIVERSIFICADAS, TENDENDO MUITO PARA O LADO SOCIAL. EM 1990, TORNA-SE FUNCIONÁRIO CONCURSADO DO BANCO DO ESTADO DO MARANHÃO, ODE PERMANECE.

FILHO DO CASAL ANTENOR BEZERRA MARTINS E BENEDITA IRACY COELHO MARTINS, TEM NAS VEIAS O SANGUE POÉTICO DO AVÔ PATERNO E DO AVÔ MATERNO (MÚSICO), A SENSIBILIDADE PARA COMPOR SEUS TRABALHOS. AGORA, LANÇA SEU PRIMEIRO LIVRO “POESIAS REVOLUCIONÁRIAS”, NO INTUITO DE CONTRIBUIR COM UM POUCO DO PENSAMENTO CRÍTICO SOCIAL PARA AS CLASSES MENOS FAVORECIDAS QUE NO FUTURO PRÓXIMO SOCIALIZARÃO ESTA TERRA BRASIL.

No Farol da Educação, Carlinhos Barros lança importante projeto de incentivo aos jovens vargem-grandenses e homenageia escritor Jether Joran

Autoridades no lançamento do projeto Vargem Grande e sua diversidade cultural buscando novos Talentos

Por Blog do Alpanir Mesquita.

Na manhã desta quarta-feira (22) a prefeitura de Vargem Grande, através da secretaria de Educação e em parceria com a secretaria de Cultura, deram início ao Projeto "Vargem Grande e sua diversidade cultural buscando novos Talentos" no Farol da Educação. O momento contou com a presença do prefeito Carlinhos Barros, dos secretários Jorge Fortes (Educação), Dico Barroso (Cultura) e Clécio Coelho (Administração), membros do farol, familiares de pessoas homenageadas, alunos da rede pública e a sociedade em geral.

Prefeito com a Banda Fanfarra da Escola Comunitária.

O projeto lançado pela prefeitura tem como objetivo incentivar os jovens e a sociedade estudantil nas suas potencialidades artísticas e culturais descobrindo e apoiando novos talentos, que agora terão os seus trabalhos expostos no farol para que os alunos e também a comunidade como um todo passem a conhecer melhor essas pessoas e aquilo produzido por elas, seja na música, na pintura, na escrita, etc.

No evento esteve presente duas jovens escritoras que participaram da produção do livro "Nascedouro da Balaiada", que fala sobre a revolta acontecida no Maranhão em 1838 e mistura crenças e mandingas, questiona e "reinventa" o passado. As duas destacaram a felicidade em escrever um livro e também falaram que para se tornar um escritor não existe idade. O livro foi lançado em 2014 e contou com o apoio do farol da educação.

Banda Fanfarra da Escola Comunitária.

Outro ponto muito elogiado pelos presentes foi a mudança do nome do Clube da Leitura de Monteiro Lobato para Jether Joran. Não que a escolha do nome de Monteiro Lobato estivesse errado, jamais, até por que ele é considerado um dos maiores escritores brasileiros de todos os tempos, mas a homenagem ao escritor, poeta, sindicalista, bancário e militante político vargem-grandense Jether Joran Coelho Martins, assassinado brutalmente em 2013, é mais do que justa. A banda fanfarra da Escola Comunitária Dom João Antônio Farina, presente ao local, também leva o nome de Jether. "A homenagem é merecida pois meu tio foi uma figura representativa da nossa sociedade e lutou bastante pelos bens sociais", disse uma sobrinha do escritor vargem-grandense.

Finalizando, o prefeito Carlinhos Barros disse que a sua gestão não medirá esforços em apoiar o farol da educação e o clube da leitura Jether Joran, pois a Educação é a base de tudo.

Fotos: Alemão.