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quarta-feira, 5 de outubro de 2022

2º TURNO! Bolsonaro confirma apoio de governadores, Temer e bancada do Agro; Lula recebe adesão de Simone Tebet, FHC e Helder Barbalho

Lula e Bolsonaro disputam 2º turno.
Bolsonaro

IBANEIS ROCHA

Ibaneis Rocha (MDB) formalizou seu apoio ao presidente Jair Bolsonaro nesta quarta-feira (05). Em encontro no Palácio da Alvorada, o governador do Distrito Federal, reeleito em primeiro turno, prometeu reforçar a campanha de Bolsonaro na capital federal. “Nós temos uma dependência muito forte por conta do fundo constitucional. Segurança, saúde e educação são remunerados também pelo fundo constitucional, que cresceu muito nesse período”, disse Ibaneis. “Então nada mais natural que esse apoio agora no 2º turno ao presidente Bolsonaro. É um apoio que vai de coração, que vai correr as ruas do DF, junto com a população e em especial a população mais carente”.

RATINHO JR

O governador do Paraná, Ratinho Jr. (PSD), declarou oficialmente que apoiará Jair Bolsonaro no 2º turno das eleições deste ano contra Lula. O filho do apresentador de TV Ratinho foi reeleito com folga no estado, com aproximadamente 69% dos votos. “Esse modelo de governo liderado pelo presidente Bolsonaro é o modelo importante para que o Brasil continue crescendo, se desenvolvendo e melhorando a vida das pessoas”, disse Ratinho Jr., ao lado de parlamentares como Ricardo Barros (PP-PR), líder do governo na Câmara. Ratinho declarou que aproximadamente 70% dos prefeitos do estado vão apoiar o atual presidente da República.

MICHEL TEMER

O ex-presidente da República Michel Temer (MDB) vai apoiar Jair Bolsonaro no 2º turno da disputa pelo Palácio do Planalto. A expectativa é que ele se manifeste até o final de semana por meio das redes sociais. No ano passado, o ex-presidente da República auxiliou o atual chefe do Poder Executivo a conter uma crise entre o Planalto e o ministro do STF Alexandre de Moraes após os atos de 7 de Setembro. Temer também tem aconselhado Bolsonaro em algumas questões políticas desde o final do ano passado.

BANCADA DO AGRO

Após reunião com Jair Bolsonaro (PL) no Palácio da Alvorada mais cedo, integrantes da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), conhecida como bancada do agro, declararam apoio ao presidente da República no 2º turno contra Lula (PT). Participaram do encontro 29 deputados federais e 11 senadores. Joaquim Leite, ministro do Meio Ambiente, também marcou presença.

Lula

SIMONE TEBET

A senadora Simone Tebet oficializou seu apoio ao candidato Lula (PT) na tarde desta quarta-feira (05). “Não anularei meu voto, não votarei em branco. Não cabe a omissão da neutralidade. Há um Brasil a ser, imediatamente, reconstruído. Há um povo a ser, novamente, reunido”, disse em seu discurso. A emedebista também afirmou que, mantém as críticas que fez ao petista, mas que reconhece nele o compromisso com a democracia.

“Ainda que mantenha as críticas que fiz ao candidato Luiz Inácio Lula da Silva, em especial nos últimos dias de campanha, quando cometeu o erro de chamar para si o voto útil, o que é legítimo, mas sem apresentar suas propostas para os reais problemas do Brasil, depositarei nele o meu voto, porque reconheço seu compromisso com a Democracia e a Constituição, o que desconheço no atual presidente”, acrescentou.

FHC

Fernando Henrique Cardoso declarou voto em Lula no 2º turno das eleições deste ano. Em seu Twitter, o ex-presidente entre 1995 e 2002 pelo PSDB justificou a escolha nominal no petista: “Neste segundo turno voto por uma história de luta pela democracia e inclusão social”, escreveu FHC. “Voto em Luiz Inácio Lula da Silva”.

HELDER BARBALHO

Lula (PT) confirmou há pouco no Twitter que receberá apoio do governador do Pará, Helder Barbalho (MDB), no segundo turno. Ele escreveu: “Encontrei hoje Helder Barbalho, governador do Pará reeleito no primeiro turno com a maior votação do Brasil. Agradeço seu apoio neste segundo turno. Vamos juntos pelo bem do Pará e do Brasil!”. O anúncio ocorre após o MDB liberar seus filiados para que apoiem o petista ou Bolsonaro na disputa presidencial. Como mostramos, Helder Barbalho está disposto a fazer campanha para Lula em seu estado.

De O Antagonista.

terça-feira, 1 de março de 2022

Escândalo da Lunus, há 20 anos, tirou Roseana Sarney da sucessão presidencial

Revista Veja noticiou o escândalo.
Na tarde da sexta-feira 1º de março de 2002, aconteceu em São Luís um episódio que ganhou ampla repercussão na imprensa de todo o País: a Polícia Federal apreendeu R$ 1,34 milhão em notas de R$ 50 no escritório da empresa Lunus Serviços Participações Ltda, de Jorge Murad, marido da então governadora Roseana Sarney (PFL), pré-candidata à Presidência da República.

À época, a pefelista liderava ao lado do petista Luiz Inácio Lula da Silva as pesquisas de intenções de voto. A divulgação da imagem pela imprensa, feita seis dias após a operação da PF na empresa, que ficava na Avenida Colares Moreira, no Renascença, foi considerada fatal para Roseana, que acabou desistindo da candidatura pouco mais de um mês depois do caso.

No dia seguinte ao episódio, o Jornal Pequeno saiu com esta manchete: “Justiça Federal manda devassar empresa de Jorge Murad e Roseana”. O jornal O Estado do Maranhão estampou na capa: “Não vão me intimidar” – Roseana vê motivação política na invasão do escritório de Jorge Murad e reafirma sua candidatura.

A justificativa de Murad e de Roseana foi a de que o dinheiro era para a campanha eleitoral. A pefelista acusou a Polícia Federal de participar de um complô para beneficiar o então pré-candidato do PSDB à Presidência da República, José Serra.

INVASÃO DA LUNUS

Por volta de duas horas da tarde daquela sexta-feira, oito agentes e dois delegados da Polícia Federal entraram no escritório da Avenida Colares Moreira para iniciar uma devassa completa. Com um mandado de busca nas mãos, eles abriram gavetas e pastas, também vasculharam arquivos de três empresas registradas em nome do empresário Jorge Murad e de sua mulher, a pré-candidata do PFL à Presidência da República e governadora do Maranhão, Roseana Sarney.

Além de documentos, os policiais encontraram nas gavetas R$ 1,34 milhão em dinheiro vivo. Oito horas depois, as portas do escritório foram lacradas, mas o serviço ainda não havia terminado. Os policiais combinaram retornar no fim de semana para se dedicar à leitura da papelada que não puderam examinar na sexta-feira.

“Estávamos atrás de ouro”, disse à reportagem do Jornal Pequeno um dos delegados que participaram da operação. “Mas encontramos ouro, pedras preciosas, pérolas e diamantes”.

Na época, fazia um ano que a Polícia Federal cumprira outro mandado de busca e apreensão, dessa vez num escritório de contabilidade que trabalhava para Jorge Murad. Ali se fez uma descoberta preciosa: uma detalhada documentação sobre a criação de seis empresas no paraíso fiscal das Ilhas Virgens Britânicas. Todas foram criadas entre 12 e 14 de abril de 1999.

A suspeita do Ministério Público era de que se tratava de um esquema de lavagem de dinheiro. Os responsáveis pelas empresas no exterior eram típicos “laranjas”, sem lastro financeiro para construir negócios dessa natureza.

Na sexta-feira,1º de março, um relatório da polícia das Ilhas Virgens foi encaminhado pelo Coaf, o órgão do Ministério da Fazenda dedicado ao combate à lavagem de dinheiro, ao Ministério Público. Com base nesses indícios é que a Polícia Federal foi ao escritório do marido de Roseana Sarney.

Na noite dessa sexta-feira, temendo um pedido de prisão preventiva contra o marido, a governadora Roseana Sarney mandou reforçar a segurança do Palácio dos Leões, na tradicional Avenida Pedro II. Aos interessados, ordenou que ninguém entrasse no local sem sua autorização.

Horas antes, quando soube da ação da Polícia Federal em São Luís, a governadora Roseana chorou. Em seguida, teve um ataque de fúria. “Querem me acertar”, disse em voz alta, em seu gabinete, no Palácio dos Leões. Depois disparou telefonemas. Conversou com o pai, José Sarney, com o presidente do PFL, Jorge Bornhausen, e com integrantes da bancada maranhense no Congresso Nacional. A todos reafirmou a certeza de que a ação da PF foi tomada para prejudicar sua pré-candidatura e ajudar a do tucano José Serra.

No começo da noite, depois que Jorge Bornhausen ligou para o presidente da República, Fernando Henrique Cardoso, pedindo explicações, Roseana recebeu uma ligação do Palácio do Planalto. Repetiu para o presidente FHC a suspeita de uma conspiração pró-Serra. “Foi uma vergonha”, reclamou.

O presidente alegou que nem sequer sabia da operação policial, disse que estava mantendo o governo equilibrado na campanha eleitoral e pediu que a governadora ponderasse sua avaliação.

“A PF não faz uma coisa dessas sem o Ministério da Justiça saber”, reagiu a governadora ao desligar o telefone.

À noite, Roseana reuniu-se com Jorge Murad e assessores. Divulgou uma nota oficial recheada de indignação e suspeitas sobre os motivos da diligência dos agentes federais.

Na nota, qualificou a ação como uma “invasão armada”, “violência”, “arbitrariedade” de agentes da PF, órgão do Ministério da Justiça”. “O alvo não é meu marido, sou eu”, escreveu. “A violência representada por essa invasão é inaceitável num regime democrático e tem o único objetivo de me intimidar. Mas não vão conseguir. Não podemos aceitar a violação dos direitos individuais e a utilização do medo e do terror como armas políticas”, frisou.

Em conversa com um cacique do PFL, Roseana disse que não havia possibilidade de a operação ter sido deflagrada sem o consentimento do ministro da Justiça, Aloysio Nunes Ferreira, um aliado do tucano José Serra. “Se é assim que eles querem forçar o apoio do PFL para Serra estão enganados”, disse.

A organização de uma operação contra Jorge Murad era o segredo mais público da campanha eleitoral. Ouviam-se de todos os lados os murmúrios sobre a possibilidade de uma ação dessa natureza. Em várias oportunidades o candidato do PPS à Presidência da República, Ciro Gomes, anunciou que o governo preparava uma grande denúncia para envolver a candidata do PFL. Ciro estava certo.

Na operação da PF, o escritório devassado era a sede de empresas como a Lunus Participações, uma sociedade entre Jorge Murad e Roseana Sarney. João Guilherme de Abreu, então gerente de Qualidade de Vida do Governo do Estado, foi sócio do casal até janeiro de 1999.

Jorge Murad estava envolvido num inquérito da Polícia Federal que investigava desvio de R$ 44,5 milhões, destinados a financiar a Usimar, uma indústria de autopeças que seria construída no Maranhão. O financiamento foi autorizado numa reunião do Conselho Deliberativo da Sudam, realizada em São Luís em 14 de dezembro de 1999, sob a presidência de Roseana.

A governadora, seu marido e todas as 40 pessoas que participaram da reunião foram denunciadas por improbidade administrativa pelo Ministério Público Federal no dia 10 de dezembro de 2001.

Confira o artigo completo AQUI.

Por Manoel Santos Neto/Jornal Pequeno.

terça-feira, 18 de maio de 2021

Contra Bolsonaro, FHC afirma que votará em Lula em 2022: "Menos ruim!"

FHC e Lula.
O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) afirmou que se não houver uma 3ª via significativa, ele irá votar no também ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para presidente em 2022. A fala de FHC foi em entrevista ao jornal Valor Econômico, publicada nesta sexta-feira (14).

Ao ser perguntado se faria campanha para Lula em caso de polarização com o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) nas eleições, FHC disse que, se for preciso, sim. “Espero que não seja necessário, mas se for, provavelmente, sim. PT é um partido importante que se organizou. Não tenho medo do PT.”

E completou: “Não sei se representa o futuro do Brasil, mas Bolsonaro representa um futuro que não tem meu entusiasmo. Se não houver uma terceira via significativa, vou de Lula. Quem não tem cão caça com gato".

FHC também disse temer que o cenário seja de polarização e que Bolsonaro ganhe uma 2ª vez. “Vão inventar que Lula é isso ou aquilo. Já votei no Lula. Difícil que Lula seja representante da 3ª via, embora ele, na alma, seja isso. Ele simboliza e tem eco“, afirmou.

Ele também já afirmou, em março deste ano, que pode votar em Lula por ser a opção “menos ruim“.

O ex-presidente disse que o governo atual não é fascista e chamá-lo dessa forma é um erro. Para ele, Bolsonaro “tem impulsos autoritários“, mas não pode fazer o que quer. “Do ponto de vista de um sociólogo tem que se ter precisão. Pode ter um gesto fascista, mas não é fascista. No fascismo não tem liberdade de ação, não tem eleição. É diferente“, disse.

Do Poder 360.

sexta-feira, 7 de junho de 2019

Márcio Jerry: "Flávio Dino é hoje um líder de grande expressão nacional"

Flávio Dino e Márcio Jerry.
Foto: Ana Oli.
O deputado federal Márcio Jerry elogiou a gestão de Flávio Dino (PCdoB) que tem se destacado dentro e fora do Maranhão. O deputado também frisou a importância do encontro do governador com dois ex-presidentes de diretrizes opostas: Fernando Henrique Cardoso (PSDB) e Lula (PT).

“Esses recentes encontros, pautando o debate sobre os desafios da democracia no Brasil, situam o governador Flávio Dino no centro do movimento necessário para aglutinar amplas e plurais forças políticas no país. Ele, indiscutivelmente, está bem posicionado no grupo de lideranças com expressão nacional, já que conjuga êxitos na gestão, protagonismo no debate das principais questões nacionais, respeitabilidade política e pessoal; e causas claras em defesa do Brasil e do povo”, afirmou o deputado.

Jerry parabenizou o “líder” Flávio Dino por buscar estes caminhos “alternativos e convergentes” para enfrentar a crise. “Entre políticos de expressão nacional, jornalistas, cientistas políticos, academia, entre outros sujeitos relevantes, há hoje crescente audiência para o governador que em meio à grave crise nacional vai mudando o Maranhão e apontando rumos para o Brasil. Sublinhe-se a pregação permanente em busca de uma unidade ampla em defesa da Constituição, da democracia, de um projeto de desenvolvimento para enfrentar a crise”, completou.