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segunda-feira, 17 de outubro de 2022

Debate Band: Bolsonaro e Lula travam disputa sobre fake news, corrupção e pandemia

Debate realizado na Band.
Conforme esperado pelas campanhas, o primeiro debate entre Jair Bolsonaro e Lula neste segundo turno, realizado pela Band, foi uma espécie de “mais do mesmo” das temáticas que estão sendo abordadas nestas eleições.

Em relação a propostas de governo, houve pouco avanço. O presidente da República se comprometeu a não ampliar o número de vagas no Supremo Tribunal Federal e a transformar o Auxílio Brasil em um programa vitalício; ele ainda falou em mudar a metodologia de distribuição de recursos por meio da emenda de relator, mas sem detalhar como isso se daria. E só.

Durante o encontro, Bolsonaro apostou no tema da corrupção para tentar desgastar o adversário petista, citando esquemas como Petrolão e Mensalão. Já Lula, trouxe à baila os problemas enfrentados pelo governo federal durante a pandemia de Covid. Houve uma troca de acusações sobre notícias falsas propagadas tanto pelo chefe do Poder Executivo quanto pelo ex-presidente.

Em determinado momento, o petista chamou Bolsonaro de “rei das fake news”. O presidente, por sua vez, acusou o PT de ter divulgado notícias falsas sobre o suposto envolvimento do mandatário com pedofilia.

Nesse momento, Bolsonaro exibiu a decisão do presidente do TSE, Alexandre de Moraes, obrigando a campanha de Lula a remover, de todas as redes sociais, o vídeo descontextualizado da fala do presidente da República sobre meninas venezuelanas.

No geral, o clima do debate foi moderado, frustrando aqueles que imaginariam que o encontro se tornaria um octógono de UFC entre o ex e o atual presidente da República. Houve até momentos de descontração, com direito a cumprimentos entre os dois candidatos ao longo do debate.

Ao abordar os esquemas de corrupção no governo do PT, Bolsonaro lembrou que vários aliados do ex-presidente, como José Dirceu, foram presos no passado. “Ou seja, não me compare com seus amigos corruptos, Lula. Longe disso”, disse o atual mandatário, em referência ao Mensalão.

Sobre o Petrolão, Bolsonaro citou empresas envolvidas e declarou que a dívida da Petrobras, por causa do esquema de corrupção, foi equivalente a 60 vezes a transposição do Rio São Francisco. “Olha aqui Lula, os delatores devolveram R$ 6 bilhões […] Olha aqui as empresas que roubaram a Petrobras. Odebrecht devolveu R$ 2,7 bi; SBN R$ 1,3 bi; Andrade Gutierrez, R$ 1,4 bi; Braskem, R$ 2,8 bilhões; Camargo Correa,  R$ 1,4 bilhão; OAS, RS 1,9 bilhão”, disse Bolsonaro.

O presidente da República também lembrou da relação notória do petista com ditadores como o presidente da Nicarágua, Daniel Ortega, e afirmou que o ex-presidente também pretende fechar igrejas, como o colega.

Lula, por sua vez, resolveu apostar em temas como pandemia e fake news para tentar desacreditar o atual chefe do Poder Executivo. Demonstrando até um certo salto alto, Lula chegou a afirmar em várias oportunidades que voltará a comandar o país.

“Uma vergonha é o senhor carregar nas costas a morte de 400 mil pessoas porque atrasou a vacina. O povo brasileiro sabe que o senhor não acreditou na pandemia. Era assim que o senhor tratou sobre a questão da pandemia. Você resolveu dizer que [a pandemia] era uma gripezinha”, disse o petista.

O ex-presidente criticou a proposta de privatização da Petrobras, classificando a ideia como “loucura” e tentou associar o atual mandatário ao assassinato da ex-vereadora Mariele Franco. Bolsonaro também ficou constrangido ao ser questionado sobre o sigilo de 100 anos decretado pelo chefe do Poder Executivo em relação à informações sobre o Palácio do Planalto. Lula disse que, caso assuma a Presidência, revogará o dispositivo.

Confira trechos do debate no Instagram do Blog do Alpanir Mesquita:

De O Antagonista. 

segunda-feira, 29 de agosto de 2022

Até então blindado pela imprensa, Lula foi massacrado no Debate da Band; veja todos os detalhes

Debate promovido pela Band.
No debate presidencial deste domingo (28), na Band, a corrupção voltou a ser tema central. Notícia especialmente ruim para Lula, que não teve trégua durante toda a noite. Logo que chegou à emissora, Jair Bolsonaro disse que não apertaria a mão de ladrão, ganhando as manchetes dos sites e subindo rapidamente nos trending topics do Twitter.

Em sua primeira intervenção, o presidente falou em cleptocracia e lembrou a delação do ex-ministro Antonio Palocci, que contou sobre os pacotes de propina que entregava ao petista. Lula, para surpresa da militância, ficou sem reação, assumiu posição defensiva e mudou de assunto.

Ao farejarem o medo do líder das pesquisas, todos os demais presidenciáveis passaram a investir no tema. Ciro Gomes falou que Lula “se corrompeu mesmo”, Simone Tebet disse que “nunca terá ministros envolvidos em escândalos” e Felipe D’Ávila lembrou que o petrolão é considerado o “maior esquema de corrupção do mundo”.

Foi um massacre. Até então blindado pela imprensa simpática, Lula achava que passaria incólume apenas ostentando a sentença do Supremo que anulou suas condenações com base em filigranas jurídicas. Ao descer para o play, demonstrou não estar preparado para o jogo.

Até mesmo na pauta social, Lula levou uma surra de Bolsonaro, que ainda tripudiou sobre o Bolsa Família. “Era uma miséria. Tinha gente que ganhava R$ 80 por mês e nós entramos nessa área para valer.” Questionado sobre como conseguirá recursos para pagar o Auxílio Brasil de R$ 600 a partir de 2023, o presidente debochou. “Não roubando.”

Apesar de ter apresentado o melhor desempenho da noite, Bolsonaro não saiu ileso. Teve que responder novamente a questões sensíveis, como a gestão da pandemia e os atritos com o Supremo.

Em sua defesa, exibiu números positivos da economia e classificou como ataque às liberdades a recente decisão de Alexandre de Moraes contra empresários bolsonaristas. Mas perdeu a mão ao ofender uma das jornalistas presentes, um vacilo com o eleitorado feminino.

Basicamente, o debate se pautou pelo passado e não pelo futuro. Poucos apresentaram propostas factíveis. Apesar dos picos de audiência, ainda é cedo para saber se o enfrentamento entre os candidatos conseguirá alterar as pesquisas de opinião. Naturalmente, as militâncias de cada um passarão os próximos dias recortando e espalhando pela internet e grupos de WhatsApp os trechos com maior poder de viralização. Frases lacradoras, vacilos e expressões faciais alimentarão a safra semanal de memes.

Confira os vídeos no Instagram do Blog do Alpanir Mesquita:

De O Antagonista. 

segunda-feira, 7 de maio de 2018

Mulheres de Aldeias Altas são destaque no programa SuperPoderosas da Band

Produção do Programa da Band veio ao Maranhão
conhecer as histórias das maranhenses.
A força da mulher maranhense foi um dos temas abordados pelo programa SuperPoderosas, da Rede Bandeirantes, nesta segunda-feira (7), a partir das 10h50.

Acompanhando a rotina de mulheres com história de superação e muita força de vontade, a produção do programa gravou durante dois dias em solo maranhense, documentando histórias como a de dona Cesarina Gomes da Silva, moradora de Aldeias Altas, interior do Maranhão, que é uma das educandas do programa Sim, Eu Posso!, do Governo do Estado.

Aos 78 anos de idade, a idosa tem uma venda de carne em casa e contou ao SuperPoderosas que conseguiu vender a prazo a partir do momento que foi alfabetizada durante as aulas do programa. Antes ela não tinha como ter o controle das vendas. “Eu não sabia escrever e guardava as vendas apenas na cabeça, mas acabava esquecendo quem me devia. Depois das aulas e graças ao Sim, Eu Posso!, hoje eu sei ler e escrever e faço meu caderno do fiado com o nome dos devedores”, conta a idosa.

De mãe para filha

Aposentada Dalva Rodrigues, dona Loura, 74 anos.
Ainda como parte da grande comemoração de Dia das Mães, a edição do programa mostrou para o Brasil inteiro a relação de mãe e filha que se transformou em superação e aprendizado. A aposentada Dalva Rodrigues, dona Loura, 74 anos, se curou da depressão após a morte do marido, por meio das aulas dinâmicas lecionadas pela própria filha, Sônia Maria Loura Vieira.

“Eu sou muito grata por poder ajudar a minha mãe a superar um momento muito difícil e ainda ajudar para a real alfabetização dela”, conta Sônia. “Eu amo muito a minha filha e ter ela como professora é motivo de orgulho para mim”, fala orgulhosa Dalva.

Sim, Eu Posso!

Cesarina Gomes da Silva, moradora de Aldeias Altas,
aprendeu a ler e escrever aos 78 anos de idade.
As duas histórias são de mulheres maranhenses que vivem em Aldeias Altas. Localizado na região Leste Maranhense, a 392 km da capital São Luís, o município possui uma população de pouco mais de 26 mil habitantes. 

A cidade contava com um alto índice de analfabetismo em seu território, totalizando 5.771 pessoas que não sabiam ler e escrever até o ano passado. Com o programa de alfabetização Sim, Eu Posso!, 2.280 pessoas já foram alfabetizadas no município, o que reduziu em mais de 35% o total de analfabetos. Em sua segunda fase, o programa está atendendo 3.297, o que vai erradicar o histórico problema na cidade.

Além de Aldeias Altas, o programa é realizado em Jenipapo dos Vieiras, Itaipava do Grajaú, Aldeias Altas, Água Doce do Maranhão, Governador Newton Bello, Santana do Maranhão, São João do Carú, São Raimundo do Doca Bezerra, Lagoa Grande do Maranhão, São Roberto, Afonso Cunha, Marajá do Sena, Santa Filomena do Maranhão, Milagres do Maranhão e Belágua, todos integrantes do Programa Mais IDH.