Julgamento. |
De acordo com informações constantes na denúncia, na data e local citados, o denunciado e a vítima, que eram primos, foram até a cidade de Grajaú, na intenção de comprarem uma moto. Antes de sair de Sítio Novo, a vítima avisou ao filho sobre o compromisso. Ocorre que Antônio Flávio não voltou para casa e nem deu notícia de seu paradeiro, o que motivou seus familiares a registrarem um boletim de ocorrência.
No dia 1º de junho de 2021, quase um mês depois, a motocicleta do denunciado foi encontrada na cidade de Grajaú e a polícia apurou que um chip de celular havia sido cadastrado em nome de Moisés, que passou a ser o principal suspeito do desaparecimento de Antônio, pois ele não foi mais visto na região desde o ocorrido. No dia 11 de junho de 2021, as ossadas da vítima e seus pertences foram encontrados em uma estrada vicinal há 24 quilômetros de Grajaú.
Dois dias depois, Moisés foi encontrado pela Polícia Militar do Pará, na cidade de Pacajá. No percurso de volta a Imperatriz, Moisés relatou aos policiais civis que havia emprestado a quantia de R$ 50.000,00 a Flávio e sempre que ia cobrá-lo era ameaçado de morte. Na data do ocorrido, foi com a vítima até Grajaú, mas que antes de sair de casa pegou uma faca de cozinha, pois planejava cobrar Antônio Flávio e, se ele o ameaçasse, teria como se defender.
Seguiu relatando que, no trajeto para Grajaú, pararam em uma estrada vicinal para consertar o freio da motocicleta, momento em que Moisés teria cobrado a vítima, causando o desentendimento. Antônio foi morto com diversas facadas e teve o corpo arrastado para dentro do mato. No interrogatório oficial, Moisés ficou em silêncio.
Matou o caloteiro e ainda foi preso, aí é pra lascar.
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