Domingos Paz. |
Vinte e quatro parlamentares votaram a favor do relatório de uma Comissão Processante, instituída em maio para apurar o caso, que indicou, no documento, a procedência da denúncia contra o parlamentar evangélico. Astro de Ogum e Antônio Garcez se abstiveram. Não compareceram ao plenário Simão Estácio da Silveira Zeca Medeiros e Francisco Chaguinhas.
Foram favoráveis à cassação Chico Carvalho, Edson Gaguinho, Fátima Araújo, Pavão Filho, Thyago Freitas, Álvaro Pires, Nato Júnior, Octávio Soeiro, Daniel Oliveira, Marcos Castro, Tiririca do Maranhão (suplente), Raimundo Penha, Andrey Monteiro, Marlon Botão, Concita Pinto, Rosana da Saúde, Marcial Lima, George da Companhia (suplente), Karla Sarney, Coletivo Nós, Ribeiro Neto, Umbelino Júnior, Marquinho e Dr. Gutemberg. Não houveram votos contrários.
Antes da votação, Domingos Paz fez uso da palavra e, em seu discurso, criticou veementemente seus colegas de plenário, afirmando que os mesmos não detinham poderes para cassar o mandato que lhe foi outorgado pelos eleitores e classificando a denúncia como armação política contra ele, mesmo sem apontar nomes.
Chegou a citar suposta irregularidade em emenda parlamentar no valor de R$ 1 milhão, que teria sido destinada a uma entidade do bairro Vila Nova. Porém, não declinou nomes de seus pares. Em determinado momento, o parlamentar evangélico anunciou sua renúncia do cargo. Ofício assinado por ele foi entregue à Mesa Diretora, que não o acatou e decidiu por promover a votação em plenário como forma de finalizar o processo iniciado no primeiro semestre. Domingos Paz, então, antes de iniciar a votação, retirou-se do plenário e foi vaiado por representantes de entidades ligada aos direitos das mulheres que se faziam presentes na galeria.
Do Blog do Gláucio Ericeira.
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