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quinta-feira, 16 de abril de 2020

Conheça o médico Nelson Teich, o novo Ministro da Saúde do Brasil

Presidente Bolsonaro e Ministro Nelson Teich.
Indicado nesta quinta-feira (16) pelo presidente Jair Bolsonaro para o cargo de ministro da Saúde, em substituição a Luiz Henrique Mandetta, Nelson Teich foi responsável nos anos 1990 pela fundação do Centro de Oncologia Integrado (Grupo COI), onde atuou até 2018. Segundo o perfil dele em uma rede social, trabalhava como consultor em gestão de saúde.

De setembro do ano passado até janeiro deste ano, também de acordo com o perfil, Teich prestou orientações à Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos em Saúde (SCTIE) do Ministério da Saúde, comandada por Denizar Vianna.

O novo ministro é formado em medicina pela Universidade Estadual do Rio de Janeiro, Teich foi residente de Oncologia no Instituto Nacional do Câncer. Na sequência, focou sua formação na área de gestão da saúde, ao cursar um MBA na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e um mestrado na Universidade de York (Reino Unido) voltados para o tema.

Em 2010 e 2011, ele prestou consultoria para o Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo, também focada em gestão da saúde. Teich foi um dos sócios-fundadores do MDI Instituto de Educação e Pesquisa, onde foi sócio do atual secretário de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos em Saúde (SCTIE) do Ministério da Saúde, Denizar Vianna.

Nas últimas semanas, o oncologista tem utilizado rede social para compartilhar artigos que escreveu sobre o coronavírus.

Em 24 de março, no artigo intitulado "COVID-19: Histeria ou Sabedoria?", o médico destaca as dificuldades enfrentadas pelo gestor de saúde em meio à pandemia e cita pontos que devem ser considerados nas tomadas de decisão.

"Não me coloco aqui como alguém que defende um lado ou outro, na verdade é o oposto, não pode existir lado. O fundamental é analisar criticamente e de forma contínua a situação e as projeções, integrando continuadamente a nova informação na análise. A informação que chega a cada dia precisa ser complexa, detalhada e em tempo real. É necessário rever diariamente a realidade, os cenários, as projeções e as ações. Como comentado, projeções e posições radicais e emocionais só levam a mais confusão e problema", diz.

Em um segundo artigo, " COVID-19: Como conduzir o Sistema de Saúde e o Brasil", publicado em 2 de abril, o gestor de saúde afirma que a crise provocada pelo coronavírus demanda uma gestão centralizada e estruturada, que inclua o sistema público (nas esferas federal, estadual e municipal), a saúde suplementar e a iniciativa privada. Ele destaca também a importância do alinhamento entre os três Poderes.

Do G1.

quarta-feira, 15 de abril de 2020

Mandetta confirma saída: “Isso cansa!”

Foto: Adriano Machado/Reuters.
Luiz Henrique Mandetta disse à Veja que só vai ficar no governo até a escolha de um sucessor por Jair Bolsonaro para assumir o Ministério da Saúde.

Questionado se não tem mais jeito mesmo de permanecer, respondeu: “Não, não. São 60 dias nessa batalha. Isso cansa!”.

“Sessenta dias tendo de medir palavras. Você conversa hoje, a pessoa entende, diz que concorda, depois muda de ideia e fala tudo diferente. Você vai, conversa, parece que está tudo acertado e, em seguida, o camarada muda o discurso de novo. Já chega, né? Já ajudamos bastante”.

Finalizou a entrevista prometendo ajuda ao substituto. “Ninguém vai torcer contra”.

De O Antagonista.

segunda-feira, 13 de abril de 2020

Dinheiro enviado por Mandetta ao Maranhão paga apenas 4 dias de despesa da rede estadual de saúde

Ministro Mandetta.
No final da semana passada, o ministro da Saúde Henrique Mandetta autorizou a liberação de R$ 94 milhões para o Maranhão, com o objetivo de fortalecer as ações de combate ao coronavírus.

Destes, R$ 27,7 milhões foram destinados ao governo do Estado e outros R$ 66,6 milhões irão para a conta das Prefeituras (saiba mais).

A notícia causou frisson no meio dos apoiadores do presidente Bolsonaro.

O problema é que esses R$ 27,7 milhões enviados para o Estado cobrem apenas quatro dias de despesas da rede estadual de saúde, já que o governo Dino está gastando, mensalmente, R$ 200 milhões.

Claro que o dinheiro ajuda, mas anda longe de ser a salvação pregada pelos sectários de Bolsonaro.

Do Blog Marrapá.

sábado, 11 de abril de 2020

Vargem Grande recebe mais R$ 157 mil do Governo Bolsonaro para combater coronavírus

Igreja Matriz de Vargem Grande.
Foto: Alemão.
O governo federal liberou na noite de quinta-feira (9), via Ministério da Saúde, mais R$ 94 milhões para o combate ao novo coronavírus (Covid-19) no Maranhão. A autorização para transferência foi assinada pelo ministro Luiz Henrique Mandetta e publicada em edição extra do Diário Oficial da União, por meio da portaria nº 774/2020.

Segundo planilha disponibilizada na publicação oficial, são R$ 27,7 milhões para o governo Flávio Dino (PCdoB), e outros R$ 66,6 milhões para as gestões municipais – dentre elas, a que mais receberá recursos é a Prefeitura de São Luís, com R$ 25,6 milhões.

Vargem Grande receberá exatos R$ 157.686,29 (veja na página 75).

De acordo com o Ministério da Saúde, os recursos “serão destinados ao custeio das ações e serviços relacionados à atenção primária à saúde e à assistência ambulatorial e hospitalar decorrente do coronavírus”. No total, os recursos enviados a todos os estados e municípios do Brasil por meio da portaria ministerial somaram R$ 3,9 bilhões.


Do Blog do Gilberto Léda.

quarta-feira, 26 de fevereiro de 2020

Ministério da Saúde confirma primeiro caso de coronavírus no Brasil

Residentes de Hong Kong fazem fila para comprar máscaras hospitalares.
O Ministério da Saúde afirmou que está comprovado o caso positivo de coronavírus na capital paulista. Este é o primeiro caso da doença no país, que já chegou a ter casos investigados, mas todos deram negativo.

De acordo com o ministro Luiz Henrique Mandetta, o paciente chegou assintomático e, depois de alguns dias, procurou um serviço de saúde com sintomas respiratórios. O hospital Albert Einstein registrou a suspeita, fez um teste, que deu positivo. O caso foi para o Instituto Adolfo Lutz para contraprova, que foi concluído rapidamente e comprovou a infecção por coronavírus.

O Hospital Albert Einstein, na Zona Sul da capital paulista, registrou em 25 de fevereiro a notificação do caso suspeito de um homem de 61 anos. Ele é brasileiro e viajou para o norte da Itália entre 9 e 21 de fevereiro. O paciente tem sinais brandos da doença, como tosse, e está em isolamento domiciliar.

"O paciente encontra-se em bom estado clínico e sem necessidade de internação, permanecendo em isolamento respiratório que será mantido durante os próximos 14 dias. A equipe médica segue monitorando-o ativamente, assim como as pessoas que tiveram contato próximo com ele", diz nota do Hospital Albert Einstein.

"É claro que preocupa, São Paulo é a maior cidade do país. O paciente está clinicamente bem. A recomendação é isolamento domiciliar. Agora vamos fazer o mapeamento com quem ele teve contato", disse o ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta.

Do G1.

sexta-feira, 2 de agosto de 2019

Bolsonaro lança Programa Médicos pelo Brasil com 18 mil vagas

Lançamento do Médicos pelo Brasil.
O governo lançou o Programa Médicos pelo Brasil, nesta quinta-feira (01), em cerimônia no Palácio do Planalto. Ao todo, serão 18 mil vagas, sendo 13 mil em locais de difícil provimento. O objetivo é fortalecer o atendimento na atenção primária, levando atendimento de qualidade à população mais carente e afastada, e valorizando os profissionais.

“Nesse momento, olhamos decisivamente para a atenção básica. Desde o início do governo, nós temos dito que vamos reestruturar o sistema de saúde brasileiro partindo da atenção primária”, ressaltou o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta.

Em solenidade de assinatura da Medida Provisória que cria o programa, o presidente da República, Jair Bolsonaro, afirmou que quer dizer “para o povo que entregou um Brasil livre, democrático e economicamente viável”.

Contratação de médicos

Uma das principais novidades do Médicos Pelo Brasil é a forma de contratação dos médicos. Agora, eles serão selecionados por meio de prova escrita e realizarão curso de especialização de dois anos, recebendo bolsa de R$ 12 mil. Se aprovados no curso, serão contratados por meio da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), com todos os direitos garantidos.

Os profissionais contarão com um plano de carreiras no qual os salários poderão chegar a R$ 31 mil, dependendo do desempenho e do local de trabalho. “O vínculo será CLT, o médico terá carteira de trabalho com décimo terceiro, férias e todas as garantias trabalhistas, coisas que foram retiradas de muitos trabalhadores que estavam no programa anterior”, ressaltou o ministro Mandetta. Para participar do programa, o médico precisará ter inscrição no Conselho Regional de Medicina (CRM).

Médicos para quem precisa

No novo modelo, o governo vai dar prioridade para municípios de regiões carentes. A escolha dos locais será baseada em critérios do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). Terão preferência os municípios rurais remotos, rurais adjacentes e intermediários remotos. Todas as unidades de saúde ribeirinhas e fluviais e os distritos indígenas também vão ter prioridade no novo programa.

A maioria das vagas do programa, 55%, será destinada às regiões Norte e Nordeste, que tem mais municípios enquadrados nesses critérios. As cidades que quiserem participar do Médicos pelo Brasil vão ter que assinar termo de adesão com o Ministério da Saúde se comprometendo a oferecer a estrutura necessária para o trabalho do profissional.

O ministro Luiz Henrique Mandetta lembrou que o programa Mais Médicos não será encerrado de imediato para não causar problemas no atendimento. A seleção do Médicos pelo Brasil deve ocorrer quando a MP for analisada pelo Congresso e sancionada pelo presidente da República. 

Confira novidades do programa Médicos pelo Brasil

- Contratação federal de médicos com todos os direitos da CLT ao invés de contrato temporário;
- Classificação técnica das cidades de difícil provimento ou alta vulnerabilidade;
- Vagas para áreas rurais ou remotas passam de 5 mil para 13 mil;
- 4 mil vagas prioritárias a mais para as regiões Norte e Nordeste. Juntas, terão 55% do total;
- Médicos deverão cursar 2 anos de especialização. Nesse período, receberão até R$ 18 mil;
- A partir da especialização, podem ser contratados por até R$ 21 mil e gradativamente chegar a R$ 31 mil.