sexta-feira, 7 de julho de 2023

Centrão pressiona Lula por ministérios e Fufuca pode assumir Desenvolvimento Social

André Fufuca.
O Centrão – bloco que reúne um conjunto de partidos no Congresso – espera que o governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) faça uma minirreforma ministerial até o início de agosto, para contemplar nomes indicados pelas representações na Câmara de União Brasil, Progressistas e Republicanos. Esses partidos não se sentem devidamente atendidos pelo Executivo e desejam ter mais poder na atual gestão.

Além da substituição de Daniela Carneiro pelo deputado federal do Pará Celso Sabino (União) no comando do Ministério do Turismo, que é a troca com negociação mais avançada até o momento, as articulações do Centrão envolvem outras duas pastas: Desenvolvimento e Esportes. O grupo deseja também o comando de uma estatal e a avaliação é de que possa ser a Caixa Econômica Federal.

Veja as mudanças esperadas pelo Centrão

- Ministério do Turismo: sai da titular Daniela Carneiro (União Brasil) para dar lugar ao deputado federal Celso Sabino (União Brasil-PA);

- Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome: Wellington Dias (que é senador eleito pelo PT do Piauí e reassume seu cargo no Congresso) pode ser substituído pelo deputado federal André Fufuca (PP-MA), que é do Centrão, mas em 2022 esteve junto com Flávio Dino (PSB) no processo eleitoral (Dino foi eleito senador, mas no momento é ministro da Justiça de Lula);

- Ministério dos Esportes: A ex-jogadora de vôlei Ana Moser (que não tem nenhum apoio partidário) pode sair para dar lugar ao deputado federal Silvio Costa Filho (Republicanos-PE), filho de outro político tradicional de Pernambuco, Silvio Costa, que é apoiador de Lula e defensor da entrada do Republicanos no governo federal;

- Caixa Econômica Federal: Rita Serrano (funcionária de carreira do banco) pode ser substituída por alguém do quadro técnico indicado pelo Centrão. O nome já mencionado em Brasília é o do mineiro Gilberto Occhi, que chegou a presidir o banco de 2016 a 2018, durante o governo de Michel Temer (MDB).

Do Blog do Gilberto Léda/Poder 360.

Um comentário:

  1. Passamos 4 anos sem ver esse tipo de notícia agora voltou #amorvenceu

    ResponderExcluir