Acusados presos. |
A Polícia Civil do Maranhão, por meio da Superintendência de Homicídios e Proteção à Pessoa (SHPP), prendeu na manhã desta quarta-feira (3) oito suspeitos do assassinato do italiano Carmélo Mário Calabrese. O corpo da vítima foi encontrado no último dia 8 de março no Rio Tibiri, em São Luís, e foi identificado por amigos quatro dias depois.
O corpo do italiano foi encontrado por pescadores, numa quinta-feira, boiando no Rio Tibiri. A princípio, o cadáver foi dado como não identificado, pois a polícia judiciária não tinha notícia do crime e a vítima morava sozinha, no sítio no Alto do Laranjal, em Paço do Lumiar, onde fora assassinado.
Quatro dias depois, no dia 11 de março, um casal de amigos de Carmélo foi até a SHPP, reconheceu a vítima por meio de fotografias e, encaminhados ao Instituto Médico Legal (IML), confirmaram ser o corpo de Carmélo Mário Calabrese.
A partir de então, a polícia começou as investigações, chegando a oito pessoas com envolvimento direto e indireto no crime, sendo eles: Artur Silva Rocha, conhecido como “Xita”; Anderson Soares Paulino, conhecido como “Lourinho”; Milena Conceição Santana; Cleudilene Silva Fonseca, conhecida como “Chinesinha”; Airton da Cruz da Silva, conhecido como “Escaringa”; Lucas Sá Meneses Silva, conhecido como “Luquinha”; Manoel de Jesus Gomes da Silva e Mateus Alves da Conceição, conhecido como “Piu Piu”. Eles vão responder por crime de latrocínio e organização criminosa.
Confissão
Os autores do crime confessaram a ação. Eles informaram que Artur Silva Rocha, Anderson Soares Paulino, Milena Conceição Santana e Cleudilene Silva Fonseca se encontraram no dia 6 de março (uma quarta-feira) e combinaram de assaltar Carmélo Mário na quinta-feira, onde Milena apresentaria Cleudilene como garota de programa para enganar a vítima enquanto Artur Silva Rocha e Anderson Soares Paulino assaltariam a casa.
Quando os dois homens entraram na casa, Cleudilene já estava com a vítima, como Artur morava com ela em união estável, ele perdeu a cabeça e assassinou Carmélo com golpes de facão. Para tentar encobrir o crime, enrolaram o corpo, colocaram dentro do carro da própria vítima e depois jogaram o corpo em um “braço” do Rio Tibiri.
Depois disso, chamaram mais pessoas para ajudar na receptação e desmontagem do veículo, bem como na tentativa de queimar o carro quando a polícia divulgou que o veículo teria sido usado para transportar o corpo e parte dos objetos roubados da residência da vítima.
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