Hospital Geral de Timbiras. |
Dividido em duas etapas, o procedimento foi iniciado com a retirada do câncer (excisão da lesão), remoção da pele ao redor da lesão, chamado margem de segurança. Após esta etapa, o paciente é submetido ao processo de enxerto de pele no local.
O paciente Zeldionias de Abreu Ribeiro, de 65 anos, recebeu o diagnóstico em Pedreiras, município onde reside, e logo foi encaminhado para a cirurgia no Hospital de Timbiras. “Assim que o médico atestou a existência da lesão no meu nariz, recebi toda a orientação para realizar o procedimento cirúrgico no Hospital de Timbiras, município mais perto de onde moro e com boas referências médicas”, disse o paciente que realizou o procedimento em fevereiro.
O diretor administrativo do Hospital Regional de Timbiras, Sansão Pinheiro, destacou o ineditismo da cirurgia na unidade de saúde estadual. “O procedimento foi feito em caráter de urgência e contou com a experiência médica da unidade que realizou pela primeira vez a cirurgia de retirada do tumor facial, com risco de metástase fácil, e com reparação plástica imediata. O Hospital Regional de Timbiras assim que recebeu o paciente Zeldonias encaminhou para a realização dos exames pré-operatórios e, em seguida, a cirurgia”, explicou o diretor Sansão.
O cirurgião responsável, Antônio Moreira, detalhou as etapas do procedimento. “Foi necessário enxerto de pele no local após a retirada da lesão. Um recorte de pele da testa foi feito para colocação na ponta o nariz, já que a área afetada pelo câncer é de difícil reposição natural de pele. O procedimento é chamado de retalho de pele. A recuperação do paciente é rápida e o acompanhamento é de seis meses com idas ao consultório para verificação da cicatrização no local”, informou.
Zeldonias de Abreu Ribeiro comemora o sucesso do procedimento e rapidez para a realização da retirada da lesão. “O hospital estadual me ofereceu todo o suporte no ato cirúrgico e pós-operatório. Se eu não fizesse logo, a doença ia se espalhar pelo meu rosto. Agora só restar cicatrizar para retirar os pontos e seguir com o acompanhamento de seis meses”, ressaltou o paciente.
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