Dona Regina e o filho Antônio Coelho. |
Regina Coelho Guiné, de 101 anos, é uma das mais de 124 mil pessoas recuperadas da Covid-19 no Maranhão. A paciente, usuária do sistema público de saúde, avalia positivamente o atendimento mais uma vez recebido na rede estadual. Por duas vezes ela recebeu assistência no Hospital de Traumatologia e Ortopedia (HTO), a primeira quando fraturou o fêmur esquerdo e a segunda quando lutou contra o novo coronavírus.
“Nestes quase três anos de existência, o HTO acumula histórias impressionantes. Pacientes como a dona Regina nos chamam muita atenção. Com o advento do coronavírus, a nossa unidade precisou ser transformada em referência para o tratamento dos diagnosticados com a doença. Com isso, a excelência usada no cuidado dos pacientes ortopédicos foi reprisada àqueles que precisaram de um leito, seja de UTI ou de Enfermaria”, afirmou o diretor-geral do HTO, Odair Teodoro Tostes.
Há mais ou menos um mês, o filho da dona Regina, o senhor Antônio Coelho, começou a notar que algo não estava muito bem. “Percebi que ela estava febril e um pouco indisposta. Como ela faz acompanhamento no HTO por conta da cirurgia, contatei a médica que a atende para que uma consulta fosse realizada. Foi então que realizaram alguns exames e foi confirmado o diagnóstico para coronavírus”, descreveu Antônio.
Em razão da idade avançada, a idosa passou a receber os cuidados médicos da equipe do HTO. Para a surpresa de todos, assim como na pós-cirurgia ortopédica, dona Regina respondeu positivamente aos medicamentos e cuidados dispensados e pode ter alta. “Estou quase vencendo. Já ando sozinha, almoço bem, até converso com os amigos que vêm me visitar”, compartilhou.
Mesmo depois da alta, por causa do ainda presente cenário de pandemia, e também para evitar exposição em ambiente público, a assistência à dona Regina tem sido mantida por meio de contatos telefônicos diários ou aplicativo de mensagem instantânea.
Segundo a clínica e intensivista do HTO Francisca de Araújo, durante as abordagens são verificados os sinais vitais e resposta aos medicamentos. “O fator decisivo para a melhora da dona Regina foi o diagnóstico precoce, pois o idoso reage de formas diferente, por isso a vigilância precisa ser constante desde a primeira mudança notada”, pontuou.
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