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segunda-feira, 24 de julho de 2023

Seleção Brasileira estreia na Copa do Mundo com 'hat-trick' de maranhense

Maranhense Ary Borges.
Ary Borges deu três motivos especiais para os brasileiros comemorarem nesta segunda-feira (24). Com a ajuda da meio-campista, a Seleção Brasileira estreou na Copa do Mundo Feminina com uma goleada contra o Panamá. Natural de São Luís, a jogadora de 23 anos cresceu na capital maranhense, onde foi criada pela avó até se mudar aos 10 anos de idade para São Paulo para morar com os pais, que buscavam uma vida melhor.

Desde a infância, Ariadina Alves Borges, ou 'Ary', teve liberdade para jogar bola e para desenvolver a paixão pelo futebol. Quando foi morar em São Paulo, Dino Borges, o pai da jogadora, a colocou para jogar contra homens 20 anos mais velhos e ela sempre se destacava.
 
Sempre com o incentivo do pai, Ary se tornou atleta no Centro Olímpico e não quis mais parar de jogar. Ela se revelou como jogadora profissional pelo Sport e, em seguida, foi jogar no São Paulo em 2019, quando o time o conquistou o Brasileiro da Segunda Divisão. Mas foi no Palmeiras que a jogadora se tornou um dos principais nomes do futebol nacional. Hoje, ela joga Racing Louisville, dos Estados Unidos. 

O JOGO

Com três gols da maranhense Ary Borges e um de Bia Zaneratto, a Seleção Brasileira Feminina bateu a equipe do Panamá, na partida desta segunda-feira (24), iniciada às 8h, pela Copa do Mundo Feminina FIFA, no estádio Hindmarsh, em Adelaide (AUS). A Seleção Brasileira, treinada por Pia Sundhage, fez sua estreia na Copa do Mundo enfrentando o Panamá. Esta foi a primeira vez que a Canarinho enfrentou as panamenhas, que são uma das oito seleções estreantes nesta edição do Mundial.

Do Imirante.

terça-feira, 1 de junho de 2021

Vargem-grandense é selecionado para compor quadro de árbitros profissionais da CBF

David Sousa Santana.
Por Blog do Alpanir Mesquita.

O jovem David Sousa Santana, de 23 anos, natural de Vargem Grande com família no bairro São Miguel, sendo sobrinho do famoso Catraca, fará sua estreia como árbitro profissional da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) nesta quinta-feira (03). 

Representando a Federação do Distrito Federal, David Sousa atuará como árbitro assistente 2 no Campeonato Brasileiro Feminino A1 no jogo entre as equipes Real Brasília-DF e Minas Brasília-DF, um clássico brasiliense que será realizado no Estádio Defelê com transmissão da CBFTV a partir das 15h.

HISTÓRIA

Com apenas 9 anos, David saiu de Vargem Grande para a capital do país tentando uma vida melhor e realizar seu sonho: ser jogador de futebol. Ele morava com a mãe e os irmãos em Ceilândia. Como não teve muitas oportunidades, o sonho de virar jogador foi ficando para trás, principalmente pelo avanço da idade, então decidiu fazer o curso de árbitros de futebol.
David Sousa (à esquerda).
Quando fazia o curso, com 18 anos, David perdeu a mãe e enfrentando diversas dificuldades, como falta de dinheiro, pensou em desistir, mas seu professor o apoiou e o ajudou a concluir o curso. Atualmente, o vargem-grandense acumula quase 30 jogos profissionais e neste ano foi indicado ao quadro da CBF.

No ano passado, em visita a Vargem Grande, David Sousa chegou a fazer um jogo pelo Campeonato Vargem-grandense, no campo do maracanã. "Foi uma experiência incrível, o jogo entre Resto do Mundo e Juventude aconteceu no lugar onde cresci jogando bola. Mesmo estando longe, nunca fugi das minhas origens, amo Vargem Grande e espero voltar um dia", disse.

Quanto as expectativas na arbitragem profissional, ele explicou: "Quem me conhece, sabe que eu sempre almejei voos mais altos e o meu maior sonho hoje é chegar na FIFA. O primeiro passo foi dado e agora só depende de mim, pois compor o quadro da CBF tão novo mostra que eu tenho potencial para chegar onde eu quiser".

Desejamos ainda mais sucesso!

sábado, 22 de agosto de 2020

Fernando Sarney ganhou R$ 1,3 milhões da Fifa em 2019

Fernando Sarney (primeiro, da esq. para dir.), Alejandro Dominguez,
Jair Bolsonaro e Rogério Caboclo na Copa América 2019.
A Fifa gastou em 2019 mais de R$ 74 milhões em remuneração aos 36 membros do seu Conselho. O valor está em documento divulgado nesta quarta-feira (19) e enviado aos filiados para análise antes do Congresso virtual da entidade que será realizado em 18 de setembro. Neste dia se votará as contas do ano passado.

Cada membro do Conselho recebe por ano US$ 250 mil (R$ 1,38 milhão), antes da taxação de impostos, mais diárias variáveis de R$ 830 a R$ 1.400 durante as viagens para reuniões ou representações em eventos. O Brasil tem um representante no Conselho, Fernando Sarney, que é vice-presidente da CBF e filho do ex-presidente José Sarney. Ele é membro desde 2015.

Mas há quem receba mais no Conselho. Os vice-presidentes da Fifa que ao mesmo tempo comandam confederações filiadas ganham por ano US$ 300 mil (R$ 1,65 milhão). Casos, por exemplo, do presidente da Conmebol (Confederação Sul-Americana de Futebol), Alejandro Dominguez, e de Aleksander Ceferin, o chefão da Uefa (União Europeia de Futebol).

O Conselho é o novo nome do Comitê Executivo. A Fifa alterou o formato do grupo, aumentando os representantes e exigindo a presença de mulheres, e a nomenclatura depois dos seguidos escândalos de corrupção, a partir de 2015, que levaram para a prisão dezenas de cartolas e derrubaram o ex-presidente Joseph Blatter.

Ex-presidente da CBF, o brasileiro José Maria Marin foi condenado à prisão pela Justiça dos EUA por, segundo a denúncia, receber propina para vender direitos comerciais de torneios para empresas de marketing esportivo. Ele sempre negou as acusações e por causa da pandemia foi autorizado a voltar ao Brasil em março de 2020.

O Comitê Executivo da Fifa também entrou em desgraça com as denúncias de compra de votos para as escolhas da Rússia e do Qatar como sedes das Copas de 2018 e 2022, respectivamente. Por isso a Fifa alterou o sistema de votação para definir o local dos Mundiais — agora não são os membros do Conselho, mas o representantes dos 211 países filiados que votam.

Gianni Infantino, presidente da Fifa, receberá bonificação de mais de R$ 6,2 milhões por metas atingidas em 2019. Essa bonificação, que a secretária-geral Fatma Samoura também recebe (R$ 1,5 milhão), foi criada em 2018. A ideia foi ter mecanismos parecidos com o de uma empresa, onde os CEOs ganham fixos, mas também extras dependendo do desempenho da companhia.

Com o salário fixo de R$ 11,5 milhões por ano, Infantino embolsou por ser o presidente da Fifa em 2019 o total de R$ 17,7 milhões, sem contar benefícios. Samoura teve um total de pouco mais de R$ 9 milhões. 

Do UOL Marcel Rizzo