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sábado, 26 de outubro de 2019

Sobe para seis o número de casos confirmados de sarampo no Maranhão

Sexto caso de sarampo no Maranhão.
Com mais dois novos casos de sarampo, Maranhão chega a seis confirmações da doença no estado. Uma criança, de um ano, do município de Lima Campos, e um homem, de 32 anos, vindo de São Paulo, em visita à família em Pedreiras. Em todos os dois casos, as pessoas não eram vacinadas.

“Em todos os casos confirmados, até o momento, em comum entre eles o fato que todos estavam com a carteira vacinal desatualizada. Portanto, pedimos que as pessoas procurem os postos de saúde para serem imunizadas. Todos os municípios têm recebido apoio do Governo do Estado nas suas ações de vigilância, com oferta de treinamento dos profissionais de saúde para resposta rápida do sarampo”, explicou a superintendente de Epidemiologia e Controle de Doenças da SES, Léa Márcia Costa.

Os quatro casos anteriores foram registrados nos municípios de Vitorino Freire, uma mulher de 40 anos, vinda de São Paulo, em Lago da Pedra, um bebê de oito meses, em São Luís, um homem de 33 anos, vindo de Santos (SP), e uma criança, de sete meses, do município de Caxias. Em todos os casos a Vigilância Epidemiológica dos municípios realizaram as ações de bloqueio, com imunização dos contatos diretos.

A Secretaria de Estado da Saúde (SES) promoveu dois seminários de sensibilização sobre os sinais e sintomas da doença e mobilização da Campanha Nacional de Vacinação contra o Sarampo, entre outras atividades para atualizar os dados de controle e monitoramento da doença, e discutir estratégias de atuação da campanha.

Vacinação

A Campanha Nacional de Vacinação contra o Sarampo 2019 foi dividida em duas etapas. A primeira entre 7 e 25 de outubro, com foco nas crianças de seis meses a menores de 5 anos de idade. A segunda etapa, entre 18 e 30 de novembro, terá como foco a população de 20 a 29 anos. O “Dia D” será em 30 de novembro.

sábado, 14 de setembro de 2019

Maranhão tem quatro casos confirmados de sarampo

Léa Márcia Melo alerta sobre a importância de
imunizar as crianças. (Foto: Julyane Galvão)
O Governo do Maranhão, por meio da Secretaria de Estado da Saúde (SES), registrou, até a sexta-feira (13), o quarto caso de sarampo no estado. Uma criança, de sete meses, do município de Caxias, sem histórico de vacina, teve o caso confirmado da doença. As ações de bloqueio, com imunização dos contatos diretos já foram adotadas.

Os três primeiros casos confirmados da doença foram registrados em Vitorino Freire, uma mulher de 40 anos, vinda de São Paulo; em Lago da Pedra, um bebê de 8 meses; e em São Luís, um homem de 33 anos, vindo de Santos (SP). Em todos os casos, as pessoas não eram vacinadas.

A superintendente de Epidemiologia e Controle de Doenças da SES, Léa Márcia Melo, alerta que as crianças são as mais suscetíveis às complicações por sarampo. “A recomendação é que seja intensificada a vacinação do público mais vulnerável: as crianças menores de cinco anos. É a vacina que vai proteger contra uma possível infecção. O Estado está dando todo apoio à vigilância municipal, além das capacitações já realizadas com os técnicos e agentes de saúde”, frisou.

O sarampo é uma doença infecciosa aguda, viral e altamente contagiosa. A única maneira de se proteger é a vacina. Crianças com idade entre 6 meses e 11 meses e 29 dias devem receber a dose zero; é preciso, ainda, completar o esquema com as outras duas doses de rotina, sendo uma dose aos 12 meses (tríplice viral) e outra aos 15 meses (a tetra viral). Pessoas até os 29 anos, devem também receber duas doses, da tríplice ou tetra viral; e aqueles com idade entre 30 a 49 anos, devem tomar uma dose única, da tríplice ou tetra viral. As doses estão sendo distribuídas nos postos de saúde.

Transmissão

O Ministério da Saúde alerta que a transmissão do vírus ocorre de pessoa a pessoa, por via aérea, ao tossir, espirrar, falar ou respirar. O sarampo é tão contagioso que uma pessoa infectada pode transmitir para 90% das pessoas próximas que não estejam imunes. A transmissão pode ocorrer entre 4 dias antes e 4 dias após o aparecimento das manchas vermelhas pelo corpo.

terça-feira, 3 de setembro de 2019

Maranhão registra terceiro caso de sarampo; é o primeiro confirmado em São Luís

Vacina é forma mais eficiente de proteção contra o sarampo.
(Foto: Divulgação)
Um homem, de 33 anos, vindo de Santos (SP), é o terceiro caso confirmado de sarampo no Maranhão em 2019 e o primeiro em São Luís. Morador do Maracanã, ele foi atendido na UPA da Cidade Operária, no domingo (1º), e em menos de 24 horas a Secretaria de Estado de Saúde (SES) e a Vigilância Epidemiológica do município realizaram as ações de bloqueio, com imunização dos contatos diretos. Conforme protocolo médico, ele se encontra em tratamento doméstico.

“O homem não era vacinado e apresentou a sintomatologia no domingo. Na segunda mesmo, foi realizada a vacinação de bloqueio, que são todas as pessoas identificadas que tiveram contato com ele. Isso deve acontecer em até 72 horas, mas fizemos em 24 horas. É uma vacinação seletiva, ou seja, de acordo com a situação vacinal registrada na carteira de vacinação”, explica a superintendente de Epidemiologia e Controle de Doenças da SES, Léa Márcia Melo.

O homem é residente de São Luís, mas trabalha na cidade de Santos, em São Paulo – estado que teve confirmação de três mortes e mais de 2.200 casos, sendo o epicentro do surto no país. No dia que chegou de viagem, 15 de agosto, o paciente ainda não estava no período de transmissibilidade da doença.

Os dois primeiros casos confirmados da doença foram registrados em Vitorino Freire, uma mulher de 40 anos, vinda de São Paulo, e em Lago da Pedra, um bebê de 8 meses. Em todos os três casos, as pessoas não eram vacinadas.

Cobertura

De acordo com dados registrados no Sistema de Informações do Programa Nacional de Imunizações (SIPNI), a Unidade Regional de São Luís, formada por São Luís, São José de Ribamar, Paço do Lumiar, Raposa e Alcântara, tem a menor cobertura vacinal entre as unidades regionais de saúde maranhenses no período de janeiro a julho deste ano.

Em relação à primeira dose da tríplice viral (sarampo, caxumba e rubéola), ministrada em crianças de 12 meses, a URS de São Luís só registrou 4.897 doses aplicadas, ou seja, 39,53% da meta proporcional ao período (12.389).

A cobertura registrada da segunda dose da vacina (15 meses de idade) da URS de São Luís foi de 28,44% (3.523 doses) da meta estipulada (12.389). A cobertura é calculada de acordo com a meta proporcional aos sete primeiros meses do ano. De janeiro a julho, o Maranhão alcançou a cobertura vacinal de 68,52% em relação à primeira dose da tríplice viral e 52,19% de cobertura da segunda dose.

“A proteção contra o sarampo é a vacina. Todos os municípios devem ficar alerta, porque o vírus está circulando no país e precisamos contê-lo. O Governo do Estado tem investido desde o ano passado em ações de capacitação nos municípios. Temos mais de 400 profissionais formados em oficina de resposta rápida do sarampo, mas a população precisa tomar a vacina”, acentua Léa Márcia Melo.