Academia Bernardense de Letras e Artes (ABELA). |
Gildean Farias.
“Omnia vincit veritas”, trazendo essa expressão em Latim no seu brasão, que em português significa “A verdade vence todas as coisas”, nasce a Academia Bernardense de Letras e Artes (ABELA), na cidade de São Bernardo, com a perspectiva de, como diz a expressão do seu brasão, ser um canal e um espaço de promoção, incentivo e defesa da verdadeira identidade cultural da cidade do Baixo Parnaíba maranhense.
A festa solene de implantação da mais nova agremiação das letras e artes do Maranhão ocorreu no último sábado (17), no auditório do campus da Universidade Federal do Maranhão em São Bernardo e contou com a presença de autoridades e personalidades locais, de membros de outras academias de cidades da região, do presidente da Federação de Academia de Letras do Maranhão, além de amigos e familiares dos acadêmicos da ABELA.
A instituição literária e artística nasce do anseio coletivo de artistas, escritores e demais intelectuais filhos de São Bernardo em resgatar e promover a identidade cultural da cidade natal do poeta Bernardo Coelho de Almeida, patrono e inspirador da entidade e considerado um dos grandes nomes que nasceram na cidade maranhense.
Na solenidade de implantação, foram empossados os primeiros 18 acadêmicos, entre poetas, jornalistas, escritores, artistas plásticos, compositores e cantores bernardenses. Na oportunidade, também tomou posse, a primeira diretoria da academia, tendo como presidente, o médico, poeta, cronista, contista e romancista Antônio de Pádua Silva Sousa.
No seu discurso de posse como presidente, Antônio de Pádua, destacou que a ABELA, “não é uma congregação de notáveis, mas uma confraria de talentos”, fazendo menção a reunião de tantos talentos em diversas artes que integram o corpo de acadêmicos da instituição. Ainda segundo o presidente, a academia reúne numa mesma perspectiva de aprendizagem, jovens e experientes artistas bernardenses com o mesmo objetivo, que é buscar e promover a “sensibilidade criativa, o sentido de pertencimento, o desejo de contribuir e, acima de tudo, a bernardensidade que nos vem do berço”.
Pádua ressaltou ainda que o sonho de construção da academia não é algo que se finda com a sua implantação, mas que se inicia com o compartilhamento do mesmo com toda a comunidade bernardense. “A ABELA é e será maior do que todos nós, porque não é um fato consumado, mas um sonho em construção e os sonhos são eternos, mesmo depois de concretizados. É esse sonho que vimos compartilhar nessa noite. Um sonho que não é mais meu, nem dos nossos confrades e confreiras, mas de todos nós, e principalmente, um sonho da nossa história”, finalizou.
Presente na solenidade, o presidente da Federação das Academias de Letras do Maranhão, João Francisco Batalha, enalteceu a figura do escritor Bernardo Coelho de Almeida, como representação maior das letras e artes de São Bernardo. “O poeta Bernardo Coelho de Almeida, inspirador e patrono dessa entidade é a expressão maior do talento, da identidade e da manifestação mais pura das letras e artes dessa cidade berço de tantos artistas”, ressaltou Batalha.
Também estiveram presentes na solenidade de implantação da ABELA, membros da Academia Parnaibana de Letras, da cidade piauiense vizinha de São Bernardo, Parnaíba. A comitiva foi composta pelo presidente José Luiz de Carvalho, o secretário geral Antônio Gallas e o bibliotecário Antônio de Pádua Marques Silva. O presidente José Luiz de Carvalho sublinhou que a criação de mais uma academia de letras e artes na região do Baixo Parnaíba significa uma democratização da cultura.
Para o poeta e jornalista e agora acadêmico da ABELA, Gildean Farias, a Academia de Letras e Artes é a concretização de um sonho e um projeto coletivo de bernardenses, que seja morando na cidade ou mesmo tendo que se ausentar por questões de estudo ou trabalho, mantém nas suas produções, toda a ‘bernardensidade’. Para o acadêmico, a Academia será um espaço para o resgate, a afirmação e a promoção da identidade cultural de São Bernardo.
“A nossa Matriz sempre foi e é berço de muitos talentos no campo das letras e artes. São poetas, escritores, compositores, artistas plásticos, cronistas e demais expositores de uma cultura rica com características bem próprias, e que em muitos casos, manifestam seus talentos, de forma anônima. Muitos tiveram que morar em outro município, ou mesmo em outro estado, porém sempre mantiveram os laços com a terrinha, tendo- a como inspiração maior das suas produções. A ABELA é esse sonho coletivo que se torna realidade, de reunir amantes da nossa cultura em prol do resgate e promoção dos nossos talentos nas letras e artes”, destacou.
Confrades e confreiras
Tomaram posse na solenidade de implantação da Academia Bernardense de Letras e Artes, os acadêmicos: Antônio de Pádua Silva Sousa, Bernardo de Claraval Silva Cardoso, Cacilda Rosa Correia Lima Serra Sabry, Djane Maria Costa, Gildean Farias Cardoso, Keliane da Silva Viana, Kleuson Michael Cardoso, Ludinilson Brandão, Luisa Machado Lima, Maria Aparecida Ciqueira, Maria dos Aflitos Carvalho, Maria José Meireles Mascarenhas, Raimundo Nonato Albuquerque, Raimundo Nonato Araújo Damasceno, Raimundo Nonato de Carvalho Filho, Raimundo Nonato Santos, Raimundo Nonato Vaz e Willberth Galeno da Silva.
Meus parabéns pela Reportagem , sou o autor do Brasão da ABELA e membro também.Sou Bernardense, "Nonato Araújo, Um Artista Maluco, O Poeta da Flores".
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