Candidatos a prefeito morreram antes e após vencerem eleições no país

CNM de luto.

Em Itaguaru (GO), o dia de comemoração por conta do resultado das eleições se transformou em luto. O prefeito eleito com 53,90% dos votos válidos, Edilson Filgueira, não resistiu às complicações do novo Coronavírus (Covid-19) e faleceu nesta segunda-feira, 16 de novembro, pós-eleições.

De acordo com familiares do prefeito eleito, mais conhecido por Didi Filgueira, ele estava internado em um hospital de Goiânia, Capital do Estado, desde 1º de outubro, e apresentou uma piora no quadro de saúde durante o final de semana e morreu aos 60 anos.

O presidente da Confederação Nacional de Municípios (CNM), Glademir Aroldi, lamenta profundamente o ocorrido e oferece condolências aos familiares e a toda população itaguaruense. Outras fatalidades, ocorridas nos últimos dias, também causaram luto e sentimentos de pensar no movimento municipalista brasileiro.

O prefeito de Passa Quatro (MG), Antônio Claret Mota Esteves, candidato à reeleição morreu internado na véspera da votação, mas recebeu 60,8% de votos na cidade. Da mesma forma, o deputado estadual e candidato a prefeito de Naviraí (MS), Onevan de Matos, também morreu na véspera das eleições, aos 72 anos, por complicações do novo coronavírus.

Eleito com 32,98%, o prefeito de Bom Jesus do Itabapoana (RJ), Paulo Cyrillo, faleceu antes do pleito, no sábado, dia 14 de novembro, durante entrevista ao vivo, aos 73 anos, de um mal súbito. Além dessas fatalidades, segundo notícias publicadas em jornais de grande circulação, pelo menos 84 candidatos nas eleições foram assassinados durante as campanhas eleitorais deste ano.

Da Agência CNM de Notícias, com informações do G1, Estado de Minas e Uol