Os serviços de pavimentação da MA-012, entre Barra do Corda e São Raimundo do Doca Bezerra empregaram mais de 100 trabalhadores, a maior parte moradores da região. Além dos empregos diretos a obra também aqueceu a economia local com o aumento do fluxo de pessoas nos comércios dos povoados ao longo da estrada.
“Os trabalhadores sempre encostam aqui no horário de descanso e eu gosto porque as vendas dos meus lanches aumentaram”, conta a comerciante Maria Lúcia Souza.
Danilo Almeida é um dos funcionários da pavimentação da MA-012. Ele conta que o trabalho fora da cidade já era uma rotina em sua carreira. A última cidade e a mais próxima em que trabalhou, ficava a cerca de 400 quilômetros de casa. Agora a realidade é outra, graças a obra pode trabalhar pertinho de casa. “Trabalhava em Imperatriz, ficava longe da família. Trabalhava porque precisava, mas agora, perto de casa, está bem melhor”, afirmou.
O investimento do Governo do Estado, por meio da secretaria de Estado da Infraestrutura (Sinfra), é de R$ 35,6 milhões e contempla a pavimentação de 52 quilômetros. A parte de drenagem, que consiste na construção de bueiros já foi executada. E está pronta mais de 60% da terraplanagem – a preparação do terreno para receber a camada asfáltica.
Segundo o secretário de Estado da Infraestrutura, o projeto tem como objetivo a ligação do Sertão Maranhense, do Centro Sul até a Região do Médio Mearim. “É gratificante poder contribuir para o desenvolvimento regional, este é o foco do governo Flávio Dino, as intervenções que ajudam de forma integrada a melhorar a vida das pessoas promovendo mais justiça social e oportunidade para todos”, enfatizou.
Para atender melhor aos veículos de grande porte, responsáveis por transportar a produção pecuária, principal fonte de renda da região, o volume da terraplanagem foi aumentado, diminuindo a inclinação da estrada. Além disso, serão 15 povoados contemplados com o fim da poeira, lama e melhores condições de trafegabilidade. A estimativa de iniciar o revestimento asfáltico é para o início de outubro, com prioridade para as áreas habitadas.
Quem também se beneficia com a iniciativa são os pequenos produtores rurais. O arroz, feijão, fava, milho e mandioca, que é a base da produção, chega mais rápido até as cidades. “Para nós essa estrada é muito importante. Estamos mais perto da cidade. Tinha dia que a gente levava quatro horas para andar 50 quilômetros, o que a gente faz hoje em duas”, disse o lavrador Adailson da Silva.
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