Capacitações, comercializações, apoio a produção, conhecimento e fortalecimento da agricultura familiar marcaram a 12º Agritec, a 1º do território Vale do Pindaré já realizada pelo governo do Estado, por meio do Sistema de Agricultura Familiar (AGERP, ITERMA, SAF). O evento ocorreu entre os dias 24 e 26 de agosto, no Parque de Exposição Mãe Luzia, no município de Santa Luzia.
Milhares de agricultores familiares da região aproveitaram a oportunidade para adquirir conhecimentos nas áreas de crédito rural, mercados institucionais, cooperativismo e associativismo, tecnologias simples para aumentar a produção de hortaliças, mandioca, melancia, banana, criação de animais, Quintais Produtivos, regularização fundiária, programas: garantia safra, Água Doce e Programa Nacional de Crédito Fundiária e diversos outros temas, todos, para fortalecer a agricultura familiar da região.
Os alunos da Casa Familiar Rural do Mineirinho, do município de Alto Alegre do Pindaré estiveram na Agritec e aproveitaram a oportunidade para apresentar os benefícios do sisteminha, tecnologia da EMBRAPA que consiste num sistema Integrado Alternativo de Alimentos, no tripé peixe, aves e húmus, em associação com outras atividades da cadeia alimentar, como a cultura de hortaliças e frutas, além disso, os estudantes aproveitaram a oportunidade para participarem de cursos sobre irrigação e criação de pequenos animais.
“Estou muito feliz de ver essa grande mobilização dos produtores, a 12ª Feira em parceria com instituições, bancos, movimentos sociais, para que os produtores tenham mais conhecimento, condições de produzir mais, ter maior produtividade, isso é importante para eles, para a geração de renda, e é importante para o nosso estado e para a produção de alimentos”, pontuou secretário Adelmo Soares.
A prefeita de Santa Luzia, França do Macacaquinho, agradeceu a realização da Feira no município. “Todos os hotéis do município estão lotados, os restaurantes estão fornecendo alimentos para os agricultores do evento e para as equipes que estão trabalhando na Feira. A cidade está movimentada e isso é desenvolvimento para o município, além do conhecimento que nossos agricultores estão adquirindo na Agritec para aumentar e melhorar a produção da agricultura familiar no município.
Números da Agritec
A Agritec de Santa Luzia capacitou 2.469 agricultores familiares, gerou R$ 50.699,70 em comercialização, foram fechados 131 contratos com instituições financeiras que soma mais de 632.654,00 mil e atraiu milhares de agricultores familiares da região e a população de Santa Luzia.
Ao todo, as Agritecs, que são realizadas desde 2015 e estão em sua décima segunda edição, oportunizou acesso ao conhecimento de 21.132 mil pessoas, entre agricultores familiares e técnicos e movimentou R$ 743.641,20 em comercialização e mais de R$ 17 milhões em crédito rural para beneficiar a produção dos agricultores familiares. Ainda este ano serão realizadas Agritecs nos municípios de Itapecuru e Cururupu.
Oportunidade de acesso à terra foi muito festejada pelos agricultores do município de Santa Luzia, que na solenidade de abertura, o Instituto de Colonização e Terras do Maranhão (ITERMA) beneficiou 14 agricultores com títulos individuais de terra que corresponde uma área de cerca 500 hectares.
A Agência Estadual de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural- Agerp, construiu todo o espaço tecnológico da Feira e entregou 18 barracas com kit feira para fortalecer a comercialização dos produtos da agricultura familiar do território.
“É impossível desenvolver o Maranhão sem que tenhamos uma agricultura familiar forte, porque essa atividade tem a capacidade de gerar alimentos, oportunidade para que milhares de pessoas tenham acesso à renda e consigam desenvolver outros setores econômicos, porque a agricultura familiar forte significa desenvolver o comércio e o setor de serviços como vemos em várias cidades do Maranhão", explicou o presidente do da AGERP, Júlio César Mendonça.
A Agritec é uma realização do Governo do Estado, por meio do Sistema SAF (Secretaria de Estado da Agricultura Familiar – SAF, Agência Estadual de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural – Agerp e Instituto de Colonização e Terras do Maranhão – Iterma), em parceria com a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae-MA), prefeituras e os movimentos sociais (MIQCB, FETRAF-MA, FETAEMA, ACONERUQ, MST).
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