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BR-135, em São Luís. |
A Associação Brasileira das Empresas de Engenharia de Tráfego (Abeetrans) já alertou que pode recorrer à Justiça para religar os equipamentos, considerados essenciais no combate ao excesso de velocidade — principal causa de mortes no trânsito, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). O desligamento ameaça diretamente a meta do Plano Nacional de Redução de Mortes e Lesões no Trânsito, que prevê reduzir pela metade o número de vítimas até 2030. Apenas em 2024, o Brasil registrou 34 mil mortes em rodovias e prejuízos econômicos de R$ 22,6 bilhões, segundo dados do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea).
Além de prevenir acidentes, os radares geram cerca de R$ 1,1 bilhão por ano em multas, valor que, segundo o DNIT, foi redirecionado para cobrir despesas administrativas, o que inviabilizou a manutenção do PNCV. O órgão informou que negocia com o governo federal a recomposição orçamentária para evitar a suspensão definitiva do programa, que também pode resultar no descumprimento de uma decisão judicial que obriga a manutenção dos equipamentos.
Do Portal Folha.
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